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DIVERSAS

Mães que inspiram: a maternidade ativa e plena de mulheres amputadas

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No Dia das Mães, relato de mulheres que usam próteses mostram que a deficiência não é barreira para o amor, o cuidado e a liberdade de ser mãe

Ser mãe é, por si só, uma experiência desafiadora. Para mulheres com deficiência, esses desafios ganham contornos ainda mais complexos — e também mais potentes em termos de superação. Neste Dia das Mães, a Ottobock, referência global em próteses e tecnologia assistiva, dá visibilidade a histórias de mulheres que encontraram na tecnologia um caminho para viver a maternidade com plenitude, liberdade e dignidade.

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Letícia Silvério é uma dessas mães. Influenciadora digital e paciente da clínica Ottobock.care de Goiânia, Letícia teve um osteossarcoma aos cinco anos de idade. Após anos de tentativas para preservar a perna, optou pela amputação aos 14 anos. Desde então, sua jornada tem sido marcada por escolhas corajosas e por uma nova relação com o próprio corpo — que se fortaleceu com a chegada da maternidade.

“Quando comecei a usar próteses, minha liberdade aumentou ainda mais. Ela me permite entrar na água, usar salto, abaixar para pegar meu filho no colo. E isso faz toda a diferença na rotina. Hoje eu tenho 30 anos e nem lembro que sou amputada. Ser independente é gratificante, e é digno ter conforto”, afirma ela.

Mãe do esperto Iuri, bebê de um ano e 12 kg, Letícia enfrenta a rotina intensa da maternidade com autonomia: “Saio sozinha com meu filho e é super tranquilo. A tecnologia me dá a possibilidade de viver tudo isso sem depender de ninguém. Antes eu era a ‘rolezeira’, hoje sou mãe, mais caseira, mas tão feliz quanto. A prótese me deu liberdade para ser quem eu quiser, em todas as fases da vida”, conta ela.

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Stefanie Malinski também realizou o sonho da maternidade com apoio da tecnologia. Amputada há oito anos, Stefanie sempre se imaginou mãe e se preparou com dedicação para viver essa experiência com autonomia. “Minha gestação foi super planejada e era meu maior sonho na vida. Desde o início foi tudo muito bom e tranquilo, uma gestação saudável, sem nenhuma intercorrência”, relata.

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Ela seguiu treinando até o final da gravidez, cuidou da alimentação e adaptou a rotina de forma a manter o uso da prótese com conforto. “Utilizei a prótese no trabalho de parto, foi lindo, rápido e o dia mais feliz da minha vida. No pós, consegui seguir utilizando e, em menos de uma semana, voltei para o meu encaixe antigo. À noite, sem a prótese, pego o Ricardo no colo, troco fraldas, amamento. Tudo normal”, explica ela. “Pela primeira vez, em oito anos usando prótese, a gravidez chamou mais atenção do que ela. Os olhares estavam voltados para o meu barrigão e agora para o neném!”

Para a Ottobock, essas histórias reafirmam o compromisso com a qualidade de vida das pessoas com deficiência. “Mais do que tecnologia, oferecemos possibilidades. Histórias como as da Letícia e da Stefanie mostram como o acesso a próteses de qualidade transforma vidas e reafirma o direito de viver com autonomia e dignidade”, destaca Thomas Pflegar, diretor da Ottobock na América Latina.

Sobre a Ottobock
Fundada em 1919, em Berlim, na Alemanha, a Ottobock é referência mundial na reabilitação de pessoas amputadas ou com mobilidade reduzida por sua dedicação em desenvolver tecnologia e inovação a fim de retomar a qualidade de vida dos usuários. Dentro de um vasto portfólio de produtos, a instituição investe em próteses (equipamentos utilizados por pessoas que passaram por uma amputação); órteses (quando pacientes possuem mobilidade reduzida devido a traumas e doenças ou quando estão em processo de reabilitação); e mobility (cadeiras de rodas para locomoção, com tecnologia adequada a cada necessidade). A Ottobock chegou ao Brasil em 1975 e atua no mercado da América Latina também em outros países como México, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai, Argentina, Chile e Cuba, além de territórios da América Central. Atualmente, no Brasil, são oito clínicas, presentes em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Salvador.

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DIVERSAS

China e Rússia assinam acordo para construir usina nuclear na Lua

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China tem crescido cada vez mais no cenário de exploração espacial. Desde 2013, país já enviou rovers para Lua e Marte para coletar amostras

Getty Imagens/ Burazin

Rússia e China firmaram um acordo para construir uma usina nuclear na Lua até 2036. O reator fornecerá energia à Estação Lunar Internacional de Pesquisa (ILRS), uma base científica permanente liderada pelos dois países.

A usina será montada sem a presença humana, de forma autônoma. Em entrevista a um site de notícias estatal russo, o diretor-geral Yury Borisov, da agência espacial Roscosmos, revelou que as etapas tecnológicas do projeto estão “quase prontas”.

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“A estação conduzirá pesquisas espaciais fundamentais e testará tecnologia para operações não tripuladas de longo prazo do ILRS, com a perspectiva da presença de um ser humano na Lua”, disse a Roscosmos em comunicado após a assinatura do memorando em 12 de maio.

A nova estação de pesquisa tem atraído o interesse global e 17 países já se juntaram ao projeto, incluindo Egito, Paquistão, Venezuela, Tailândia e África do Sul. O ponto de partida para a instalação da base lunar será em 2028, com o lançamento da missão Chang’e-8, que marcará o primeiro pouso de um astronauta chinês na Lua.

Entre 2030 e 2035, a China e a Rússia irão utilizar cinco foguetes superpesados para levar e montar as primeiras partes robóticas da base na Lua. Os lançamentos têm como objetivo construir a infraestrutura inicial do projeto.

Em entrevista à mídia estatal, o chefe do projeto de exploração da China, Wu Yanhua, revelou que, após a instalação das peças básicas, o país fará mais lançamentos para expandir o projeto, conectando a base a uma estação espacial que vai orbitar a Lua e criar dois pontos de apoio, um no equador lunar e outro no lado oculto da Lua.

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O acordo acontece em um momento em que a China tem crescido cada vez mais no cenário espacial. Em 2013, através da missão Chang’e 3, o país colocou um rover na Lua e, em outras missões, mais veículos espaciais foram enviados ao solo lunar para coletar amostras e mapear a superfície do satélite natural da Terra.

Por outro lado, o avanço da ILRS contrasta com os atrasos do programa norte-americano Artemis. Com planos de levar astronautas da Nasa para a Lua pela primeira vez em mais de 50 anos, o Artemis III tem lançamento previsto apenas para 2027.

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