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COLUNISTAS

CLAUDIO HUMBERTO: Só agora, após 2 anos, projeto contra marajás tem relator

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Senador Eduardo Gomes (PL-TO) – Foto: Beto Barata/Agência Senado

Só foi definido na sexta (17) o relator, senador Eduardo Gomes (PL-TO), após dois anos de espera, do projeto que pretende eliminar supersalários no serviço público, os marajás que continuam mais vivos e endinheirados que nunca. Só andou após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em outubro, aprovar regalia que garante um dia de folga a cada três para juízes por “acúmulo de acervo e de função”. Caso o magistrado prefira, pode turbinar o salário e receber em dinheiro.

Vapt-vupt

A resolução pode engordar em 30% os já generosos salários. O CNJ levou poucos minutos para editar e aprovar a resolução.

Fundo da gaveta

Em 2021, a Câmara votou o projeto limitando penduricalhos que podem ficar fora do teto do funcionalismo. Acabou “esquecido” no Senado.

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Uma infinidade

O projeto limita dispositivos que turbinam salários extrateto, como diárias, auxílio-alimentação e transporte, plano de saúde, auxílio creche e outros.

Mexe em tudo

Senadores ouvidos pela coluna, como Izalci Lucas (PSDB-DF), dizem que o projeto deve tramitar casado com a reestruturação do Judiciário.

Plenário da Câmara dos Deputados — (Foto: Adriano Machado/Reuters)

Câmara terá dificuldades com prazo da reforma

Na avaliação de parlamentares procurados pela coluna, a Câmara dos Deputados terá muita dificuldade de analisar e aprovar as diversas matérias de interesse do governo Lula (PT) que ainda estão pendentes de votação este ano. É o caso da reforma tributária, que precisa de dois turnos em cada Casa Legislativa. O deputado Gilson Marques (Novo-SC) acredita que a reforma vai ficar para o ano que vem: “não vai dar tempo”.

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Sempre isso

“Negociações partidárias é que travaram a pauta”, avalia Bibo Nunes (PL-RS). Para ele, “negociações por cargos” consomem o tempo.

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Chance distante

Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), 2º-vice-presidente da Câmara, disse “ver um cronograma muito apertado” e que a votação é “improvável”.

Só quatro semanas

“Mesmo fazendo um trabalho intensivo nas próximas quatro semanas, sendo duas para o orçamento, acho improvável votar”, disse Sóstenes.

Poder sem Pudor

Calúnias verdadeiras

Nos anos 1950, governador gaúcho Ildo Meneghetti demitiu o representante do Partido Libertador em seu governo. O presidente do PL, Décio Martins da Costa, pediu audiência a Meneghetti para saber os motivos e depois convocou uma reunião de emergência da executiva. Explicou: “O governador me mostrou um dossiê com denúncias e calúnias…” Fez uma pausa e admitiu: “…e o pior é que todas as calúnias são verdadeiras.”

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Liradependência

Está nas mãos do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), mais uma vez, a sorte e o destino de um projeto importante de interesse do governo: a reforma tributária. Somente será votada e aprovada caso Lira se empenhe pessoalmente. Do contrário, será muito difícil.

Delinquência oficial

O financiamento de diárias e passagens para a dama do tráfico com dinheiro público revoltou Marcel van Hattem (Novo-SP). Ele diz que impeachment é pouco, é preciso “responsabilizar esses delinquentes”.

Custou caro

Conchavos de Daniel Almeida batalhando vaga no Tribunal de Contas Municipal irritou o PCdoB, que bancou R$2,8 milhões dos R$2,9 milhões gastos para o eleger o deputado federal. A suplência é do PT.

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Gabinete do ódio

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu à revelação de que youtubers foram pagos para atacar o Jair Bolsonaro nas eleições de 2022: “O gabinete do ódio existe, mas na esquerda”, concluiu o deputado federal.

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Frase do dia

“Não vou dizer se estou pessimista ou não, porque ainda estamos trabalhando”

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre os juros rotativos dos cartões

Nuremberg, 78

Começavam em 20 de novembro de 1945 os julgamentos de Nuremberg, realizado pelos Aliados após a 2ª Guerra, contra 24 dos principais líderes nazistas. Produziu doze penas de mortes e três absolvições.

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Arrasta multidões

Fabio Wajngarten nega ligação de Jair Bolsonaro com manifestações contra Lula do último dia 15. O advogado vê tentativa de associar o ex-presidente a eventos com pouco público, “Bolsonaro é usina de votos”.

Latinopolitks

Assim como a Rússia de Putin, a Venezuela do ditador Nicolás Maduro considera “anexar” território de outro país, a vizinha Guiana, país que o Brasil ajudou com forças militares nos anos 1960 contra a… Venezuela.

Indústria sem produto

Para o vice-líder da oposição na Câmara, deputado Evair de Melo (PP-ES), a reforma tributária “se resume a um texto para o Estado arrecadar mais” e “sustentar uma indústria de benesses”.

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Pensando bem…

…o jogo de indicações tem muito mais que só dois times.

Fonte: Diário do Poder

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COLUNISTAS

COLUNA DO RIELLA: Aprovado orçamento de R$ 5,8 trilhões

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Congresso Nacional aprovou o projeto de lei orçamentária (LOA) de 2025 (PLN 26/2024). O texto, liberado três meses após o prazo encerrado em dezembro, traz previsão de Orçamento total de R$ 5,8 trilhões.
O teto de despesas sujeito ao arcabouço fiscal é de R$ 2,2 trilhões, com uma folga prevista de recursos (superávit) de R$ 15 bilhões.

Os investimentos em programas sociais e os reajustes para servidores públicos federais estão garantidos, mas estavam suspensos desde janeiro, engessando o Governo Lula. Agora essas despesas poderão ser feitas, até com efeito retroativo.

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A área mais beneficiada no Orçamento é a Saúde, com aumento de R$ 24,4 bilhões.
Para aprovação do projeto orçamentário, pendências em programas como Pé-de-Meia e Vale-Gás foram resolvidas.
Também houve ajustes no programa Bolsa Família, que sofreu corte de R$ 9 bilhões, mas ainda mantém um valor robusto: R$ 160 bilhões.

É destinado ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida o valor de R$ 18 bilhões. O Farmácia Popular está orçado em R$ 4,2 bilhões, enquanto o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá R$ 60 bilhões.

EMENDAS – Na aprovação do Orçamento, houve acerto entre os Três Poderes sobre as emendas parlamentares, que terão R$ 50 bilhões reservados. As emendas de comissão foram preservadas.

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Na terça-feira (18), o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, pediu ao Governo Federal e ao Congresso mais informações sobre a nova forma de liberar emendas.

INSS – No Orçamento, caberá ao Ministério da Previdência Social R$ 1,037 trilhão, com o INSS, responsável pela concessão e pagamento de aposentadorias, auxílios e outros benefícios. Historicamente, é o que recebe mais recursos.

FARMACÊUTICOS – Conselho Federal de Farmácia (CFF) aprovou resolução altamente polêmica, autorizando oficialmente os farmacêuticos a prescreverem medicamentos classificados como tarjados, que geralmente exigem receita médica.
O ato entra em vigor em 30 dias e tende a ser contestado na Justiça.

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O CFF destacou que o direito à prescrição foi conquistado pela categoria há 12 anos, respaldado pela Lei Federal nº 13.021 de 2014, que obriga o farmacêutico a definir o perfil farmacoterapêutico e realizar o acompanhamento dos pacientes.

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A norma vincula a prescrição ao Registro de Qualificação de Especialista (RQE), permitindo que a sociedade consulte diretamente no site do CFF quais farmacêuticos são prescritores.
A prescrição é limitada a medicamentos isentos de receita ou tarjados, “mediante protocolos preestabelecidos”.

SUPERMERCADOS – Consumo nos lares brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), caiu 4,25% em fevereiro deste ano na comparação com janeiro.

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O resultado abrange os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce.

Segundo a Abras, o desempenho de fevereiro foi influenciado pelo fato de que, nos dois primeiros meses do ano, o orçamento das famílias é pressionado por despesas obrigatórias, como reajustes das mensalidades escolares, transporte e tributos.

ESTADOS – Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenta provar que o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil não afetará a arrecadação de estados e municípios.

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Disse que o projeto prevê compensação sobre a arrecadação do Governo, que compartilha os impostos federais com os entes subnacionais.

Haddad afirmou que a isenção vai gerar renúncia fiscal de R$ 25,84 bilhões, que será financiada pela taxação de 141,3 mil pessoas que ganham mais de R$ 50 mil por mês, ou seja, 0,13% de todos os contribuintes do Brasil. Porém, na verdade, esta proposta polêmica vai despertar muito debate no Congresso Nacional.

O governo também pretende tributar a remessa de dividendos para o exterior, em qualquer valor e apenas quando o dinheiro for destinado a cidadãos estrangeiros.

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GUERRA – Rússia acusa Ucrânia de violar proposta de cessar-fogo em instalações de energia, ao atacar um depósito de petróleo russo.
Pede que Estados Unidos confronte a Ucrânia sobre suas ações.

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EMPRÉSTIMO – Entra em vigor hoje (21) o Crédito do Trabalhador. É o novo programa do Governo Federal, que cria a figura do empréstimo consignado privado, para trabalhadores com carteira assinada e microempreendedores individuais (MEIs).

A iniciativa busca expandir o acesso ao crédito, reduzindo taxas de juros e eliminando a necessidade de convênios entre empresas e bancos
Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estima que 19 milhões de trabalhadores poderão aderir à nova modalidade nos próximos anos, movimentando R$ 120 bilhões em créditos contratados.

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EUA – Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto para eliminar o Departamento de Educação, gerido pela secretária Linda McMahon. O órgão tem papeis semelhantes ao Ministério da Educação no Brasil.

Esta nova decisão será mais uma a ser apreciada pela Suprema Corte dos EUA, que tem questionado algumas propostas de Trump.

RIO DE JANEIRO – Causou repercussão nacional a notícia de que um copiloto do helicóptero da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi baleado na cabeça, ao sobrevoar a comunidade Vila Aliança, na zona oeste do Rio, durante operação policial. Está em estado de saúde grave.
É o 33º agente de segurança baleado no Rio de Janeiro em 2025.

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ECONOMIA – Índice Bovespa, da Bolsa de Valores, fechou ontem em 132.008 pontos, com baixa de 0,37%.
MOEDAS – FONTE: BC
Dólar Comercial: R$ 5,67 (+0,50%)
Dólar Turismo: R$ 5,89 (+0,37%)
Euro Comercial: R$ 6,15 (+0,06%)
Euro Turismo: R$ 6,40 (-0,10%)
Bitcoin: R$ 479.910 (-0,45%)

Por RENATO RIELLA /  (NEWS RENATO RIELLA – 21 MARÇO)

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