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GDF / BRASÍLIA

Veja como prevenir a bronquiolite, doença que mais afeta bebês e crianças de até 2 anos

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O período entre março e julho registra maior incidência de doenças respiratórias no Distrito Federal. Nesse cenário, a bronquiolite – uma infecção viral que acomete principalmente bebês e crianças de até 2 anos – merece atenção especial. A prevenção é fundamental para reduzir o risco de contaminação.

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Bebês e crianças de até dois anos são os mais vulneráveis à bronquiolite porque possuem vias aéreas mais estreitas e um sistema imunológico ainda em desenvolvimento | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF

Medidas essenciais incluem a higiene frequente das mãos, a vacinação contra a influenza, a aplicação do palivizumabe e a redução da exposição a aglomerações e ambientes fechados. Como se trata de uma doença que afeta principalmente os mais novos, evitar visitas a recém-nascidos também é uma recomendação importante.

“Bebês e crianças de até 2 anos são os mais vulneráveis porque possuem vias aéreas mais estreitas e um sistema imunológico ainda em desenvolvimento. Isso facilita a obstrução dos bronquíolos e torna a recuperação mais difícil”, explica Danielle Sampaio Lima, responsável técnica de Emergências Pediátricas da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF).

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A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe estará disponível em mais de 100 salas de vacinação para os grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses

A especialista também recomenda manter a amamentação enquanto o bebê estiver doente, pois o leite materno fortalece o sistema imunológico da criança.

A bronquiolite causa inflamação nos bronquíolos – pequenas vias aéreas dos pulmões – e acúmulo de muco, dificultando a respiração. A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções respiratórias contaminadas, como espirros, tosse, superfícies infectadas e mãos não higienizadas. O principal agente causador é o vírus sincicial respiratório (VSR), mas outros vírus, como adenovírus, rinovírus e influenza, também podem desencadear a infecção.

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Casos e internações

Dados do portal Infosaúde indicam que as síndromes gripais são as principais causas de internação infantil. Entre janeiro e o início de março de 2024, quase 20 mil internações foram registradas na rede hospitalar do DF.

Desse total, 6,1 mil internações foram de bebês menores de um ano, sendo que mais de mil precisaram de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas ou Unidades de Cuidados Intermediários Neonatais (Ucin).

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“A internação é necessária quando há sinais de insuficiência respiratória grave, desidratação ou baixa oxigenação. Bebês com menos de três meses ou com doenças preexistentes também podem precisar de internação”, explica Lima.

Medicamento e vacinação

O palivizumabe é um dos medicamentos que ajudam na prevenção de doenças respiratórias | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF

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Dois medicamentos ajudam na prevenção de doenças respiratórias. O palivizumabe, um anticorpo de alto custo, previne infecções pelo VSR, principal causador da bronquiolite em bebês.

A SES-DF já iniciou, em fevereiro, a campanha de aplicação do medicamento em crianças menores de dois anos com cardiopatia congênita ou adquirida em tratamento, ou com displasia broncopulmonar. Além disso, bebês com até um ano de idade, que nasceram com até 28 semanas e seis dias de gestação, também são elegíveis para receber o palivizumabe.

A partir desta terça-feira (25), a vacina contra a gripe (influenza) estará disponível em mais de 100 salas de vacinação para os grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a 5 anos e 11 meses.

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Medidas para reforço do atendimento

A SES-DF tem adotado diversas estratégias para melhorar o atendimento pediátrico, como nomeações por concurso público, mudanças na especialidade de médicos com formação em pediatria, contratação de pediatras para reforço de plantões, ampliação da carga horária de 20 para 40 horas semanais para profissionais interessados e capacitação das equipes.

Ainda em março, com o objetivo de otimizar o atendimento em Neonatologia e Pediatria, mais 33 servidores da SES-DF tiveram a carga horária ampliada. Esses profissionais atuam nos hospitais regionais de Sobradinho e Planaltina, no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e em outras unidades de saúde.

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Expansão do atendimento nas UPAs

Para reforçar os plantões, o Governo do Distrito Federal (GDF) também tem ampliado o atendimento pediátrico nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs), gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF).

Atualmente, as UPAs de São Sebastião, Ceilândia I, Recanto das Emas e Sobradinho já contam com atendimento pediátrico 24 horas, com possibilidade de expansão para outras unidades conforme a demanda.

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*Com informações da SES-DF

 

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Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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