João Cardoso defende valorização dos educadores sociais voluntários
Advertisement
Publicado em 29/04/2025 18h00
Foto: Rinaldo Morelli/ Agência CLDF
O deputado João Cardoso (Avante) foi à tribuna da Câmara Legislativa na tarde desta terça-feira (29) para defender a valorização dos educadores sociais voluntários que atuam nas escolas da rede pública de ensino do DF. Segundo o deputado, esses profissionais, que exercem a função de monitores de alunos com necessidades especiais, não gozam de direitos trabalhistas.
“Os educadores sociais voluntários ganham 40 reais por dia de trabalho. Eles não têm direito a nada. Queremos alertar o governo, pois se esses trabalhadores pararem as escolas também param. Todo mundo sabe disso. O trabalho que eles fazem é análogo à escravidão, pois trabalham muito, ganham pouco e não têm direito trabalhista nenhum. Se esse trabalhador adoece, vai pra casa sem direito nenhum e outro é contratado em seu lugar. Esses profissionais precisam ser valorizados, são mais de 4 mil trabalhadores hoje nessa situação”, alertou.
A Câmara Legislativa realiza sessão solene para celebrar os 65 anos da engenharia florestal no país. O evento acontece no plenário nesta quarta-feira (21) a partir de 19h e terá transmissão da TV Câmara Distrital.
Advertisement
A solenidade ocorre por iniciativa do deputado Thiago Manzoni (PL). O parlamentar afirma “que o encontro resgata a história de dedicação e conquistas, ao mesmo tempo em que abre espaço para discutir os desafios que estão por vir”.
Manzoni acrescenta ainda a dualidade do momento. “Mais do que uma comemoração, essa é a oportunidade de reafirmar o compromisso dos engenheiros florestais com um Brasil mais sustentável e equilibrado”, afirma o deputado.
Convidados
Entre os convidados estão a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás, Andréa Vulcanis; o secretário Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; o presidente do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Rôney Nemer; o vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Nielsen Gomes da Silva; o presidente da Associação dos Engenheiros Florestais do Distrito Federal (AEF/DF), Giancarlo Brugnara Chelotti.
Advertisement
Histórico
Em 1960 foi criada a Escola Nacional de Florestas (EFN) em Viçosa, Minas Gerais. Esse marco foi fundamental para a formação de profissionais especializados na preservação e manejo sustentável das florestas, profissão que completa 65 anos em 2025.
Em 1963, a ENF foi transferida para Curitiba, Paraná, onde passou a ser o curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde então, o curso se espalhou por diversas universidades, ampliando a atuação dos engenheiros florestais no país.
A regulamentação da profissão veio em 1965, com a sanção da Lei nº 4.643, oficializando a Engenharia Florestal no Brasil.
Advertisement
Os Engenheiros Florestais têm papel fundamental na economia e na preservação ambiental, atuando no manejo de florestas, na produção de madeira, celulose, carvão e energia renovável, além de contribuir com políticas públicas e o desenvolvimento sustentável.
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.AceitarLeia nossa política de privacidade
Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.AceitarLeia nossa política de privacidade