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Comissão aprova mudança em critério de distribuição de recursos do PDAF

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A Comissão de Educação e Cultura (CEC) aprovou, em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (7), o projeto de lei nº 1012/2024, que altera a lei do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF). A mudança possibilita que as escolas cujos recursos tenham sido usados em benfeitoria que modere as despesas com água e energia sejam contempladas com recursos financeiros adicionais. Na prática, as escolas que façam investimentos para gerar economia de água e energia devem receber mais dinheiro via PDAF.

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Autor do projeto, deputado Martins Machado (Republicanos) argumenta que é justo conceder mais recursos adicionais para as unidades que usam seus orçamentos em benfeitorias capazes de gerar economia ao erário.

O relator da proposta e presidente da CEC, deputado Gabriel Magno (PT), defendeu a aprovação da matéria. “O projeto busca estipular mais uma hipótese de concessão de recursos adicionais para as escolas que façam benfeitorias estruturais que geram economia no consumo. Trata-se de medida oportuna, viável e conveniente”, afirma o relator, deputado Gabriel Magno.

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O deputado Thiago Manzoni (PL) que exercia a presidência da comissão quando da votação do projeto apoiou a iniciativa, mas registrou que os diretores de escolas públicas têm apresentado reclamações em relação ao cartão PDAF. “São reclamações em relação às dificuldades no uso do cartão PDAF, em especial na lista de fornecedores que limita com quem eles podem contratar. Então, o que os diretores nos trazem é que a aquisição de produtos e serviços ficou mais cara por conta do cartão PDAF”, declarou Manzoni.

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No mesmo sentido, o presidente da CEC e relator da proposta, deputado Gabriel Magno sugeriu que a comissão envie um ofício para a Secretaria de Educação, pedindo a reavaliação do aplicativo que acompanha o cartão PDAF. “O aplicativo restringe a capacidade do gestor de escolher o fornecedor, o que seria facilmente resolvido com um cadastramento [do interessado em fornecer] junto à Secretaria de Educação. Isso traria de fato o objetivo da simplificação da prestação de contas e da transparência do gasto”, defendeu Gabriel.

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Por sua vez, o deputado Jorge Viana (PSD) ressaltou que “hoje as escolas vivem por conta das nossas emendas [referindo-se aos recursos do PDAF destinados pelos parlamentares]. Além disso, com esse novo modelo de contratação, você deixa de prestigiar pequenos comerciantes da comunidade”. Ele também sugeriu outra mudança, desta vez quanto ao cálculo de quanto cada unidade recebe. “Outra coisa que precisamos mudar é esse cálculo. A gente não entende até hoje porque uma escola recebe menos que a outra. Acho que isso deveria ser revisto, principalmente para as escolas classe”, argumentou Vianna.

Após a aprovação pela CEC, o projeto será analisado na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O PL foi aprovado com três votos favoráveis e duas ausências.

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Solenidade celebra 65 anos da Engenharia Florestal

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A Câmara Legislativa realiza sessão solene para celebrar os 65 anos da engenharia florestal no país. O evento acontece no plenário nesta quarta-feira (21) a partir de 19h e terá transmissão da TV Câmara Distrital.

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A solenidade ocorre por iniciativa do deputado Thiago Manzoni (PL). O parlamentar afirma “que o encontro resgata a história de dedicação e conquistas, ao mesmo tempo em que abre espaço para discutir os desafios que estão por vir”.

Manzoni acrescenta ainda a dualidade do momento. “Mais do que uma comemoração, essa é a oportunidade de reafirmar o compromisso dos engenheiros florestais com um Brasil mais sustentável e equilibrado”, afirma o deputado.

Convidados

Entre os convidados estão a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás, Andréa Vulcanis; o secretário Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; o presidente do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Rôney Nemer; o vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Nielsen Gomes da Silva; o presidente da Associação dos Engenheiros Florestais do Distrito Federal (AEF/DF), Giancarlo Brugnara Chelotti.

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Histórico

Em 1960 foi criada a Escola Nacional de Florestas (EFN) em Viçosa, Minas Gerais. Esse marco foi fundamental para a formação de profissionais especializados na preservação e manejo sustentável das florestas, profissão que completa 65 anos em 2025. 

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Em 1963, a ENF foi transferida para Curitiba, Paraná, onde passou a ser o curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde então, o curso se espalhou por diversas universidades, ampliando a atuação dos engenheiros florestais no país.

A regulamentação da profissão veio em 1965, com a sanção da Lei nº 4.643, oficializando a Engenharia Florestal no Brasil.

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Os Engenheiros Florestais têm papel fundamental na economia e na preservação ambiental, atuando no manejo de florestas, na produção de madeira, celulose, carvão e energia renovável, além de contribuir com políticas públicas e o desenvolvimento sustentável.
 

 

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