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POLÍTICA DO BRASIL

Centro e oposição criticam projeto de Dirceu para o PT ficar 12 anos no poder

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O ex-homem forte do PT e do governo também questionou a Operação Lava Jato e sua condenação por corrupção

CPI da Petrobras em Curitiba (Pr). O Ex ministro Jos(é Dirceu comparece a CPI na sede da justiça federal em Curitiba na mnha desta segunda feira (31)

Mesmo afastado da executiva nacional do PT e do Palácio do Planalto, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu expôs uma proposta continuísta de poder do partido. Dirceu reforçou o caráter hegemônico do PT e gerou reações na oposição e entre apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da disputa presidencial de 2022 ao dizer, em entrevista à RedeTV, que o petista deve concorrer à reeleição e o partido somar 12 anos no poder para concluir um projeto de desenvolvimento.

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O ex-homem forte do PT e do governo também questionou a Operação Lava Jato e sua condenação por corrupção. Lula já é alvo de críticas de antigos adversários – que se juntaram a ele numa frente contra Jair Bolsonaro – por sua ofensiva contra a atuação do Banco Central e o tom de revanchismo em seus discursos.

A fala de Dirceu ampliou o afastamento com lideranças do centro e deu munição aos adversários da oposição. “O PT olha para o passado ou para o futuro distante em vez de olhar para o aqui e agora. Tem muita coisa para ser feita no presente”, disse o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, que apoiou Lula no segundo turno.

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Presidente nacional do Cidadania, o ex-senador Roberto Freire foi na mesma linha. “Dentro da democracia qualquer cidadão pode sonhar com o que quiser, mas o autor dessa frase nunca foi muito adepto do processo democrático. O PT não tem a democracia como um valor universal, tanto que apoia ditaduras pelo mundo”, afirmou Freire.

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‘Lulaquistão’

Alinhado ao bolsonarismo, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP e ex-ministro da Casa Civil, reagiu nas redes sociais à entrevista de Dirceu. “Não permitiremos a implantação do Lulaquistão!”, escreveu o parlamentar no Twitter.

Um dos mais ativos deputados do bloco de oposição no Congresso, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) também repercutiu a entrevista do ex-ministro. “Estão à vontade para falar sobre o projeto de poder infinito que têm”, afirmou o parlamentar ao Estadão. “Impunidade e conivência do Judiciário, somada à omissão do Legislativo, garantem ao PT a blindagem necessária para revelar em público o que sempre foi seu plano de dominação política.”

“Vamos aos fatos: Após 12 anos de poder, o PT deixou um País com 13 milhões de desempregados, inflação de dois dígitos, quase quebrou a Petrobras e o BNDES e teve sua presidente impedida por pedalada fiscal. A Lava Jato desvendou o maior esquema de corrupção da história e dezena de bilhões de reais foram devolvidos aos cofres públicos”, reforçou o cientista político Luiz Felipe D’Avila, ex-candidato à Presidência pelo Novo.

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Para o cientista político José Álvaro Moisés, a declaração de Dirceu “é uma coisa previsível”. “Isso não pode ocorrer com uma força política desejando alcançar esse prolongamento da sua presença no governo através de métodos autoritários que eventualmente bloqueiem a oposição”, observou. “Qualquer força política de esquerda, de direita ou centro, que se propõe a ficar mais tempo no governo, essa pretensão tem que respeitar absolutamente todas as regras.”

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Porta voz

Em conversas reservadas, petistas dizem que Dirceu não deve ser visto como um porta-voz do governo nem do partido, e reclamam que o ex-ministro criou uma agenda negativa às vésperas da viagem de Lula à China.

Apesar de não ter cargo no PT, Dirceu ainda é uma liderança influente na sigla e emplacou o filho, o deputado Zeca Dirceu, como líder do partido na Câmara. No aniversário de 43 anos do PT, em fevereiro, Lula o chamou ao palco e o agradeceu. No evento em Brasília também estavam outros ex-presidentes do PT.

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A defesa que o ex-chefe da Casa Civil fez da reeleição de Lula em 2026 está em linha com a narrativa da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Estadão conteúdo

Fonte: Jornal de Brasilia

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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