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POLÍTICA DO BRASIL

Bolsonaro quer defender legado no Nordeste, reduto de Lula, e retomar passeios de moto

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Foto: Alan Santos/PR

A agenda de viagens não está pronta. Segundo o ex-ministro Gilson Machado (Turismo), a ideia também é fazer giros de carro pelo país

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JULIA CHAIB, MARIANNA HOLANDA E RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que retornou ao Brasil na quinta-feira (30), deixou claro a aliados que pretende se manter em evidência e afirmou querer viajar o país para defender o seu governo.

Durante encontro que manteve com parlamentares e políticos em seu primeiro dia em Brasília, o ex-presidente ainda disse ao general Walter Braga Netto (PL), que foi candidato a vice na sua chapa, querer voltar a andar de motocicleta.

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Segundo relatos de pessoas presentes, Bolsonaro sugeriu que poderia dar um passeio já neste domingo (2).

Durante seu governo, Bolsonaro realizou diversas motociatas. Nesses eventos, centenas de motociclistas apoiadores se reuniam para percorrer um trajeto com o então presidente -que em diversas ocasiões infringiu normas de trânsito ao trafegar sem capacete.

A agenda de viagens não está pronta. Segundo o ex-ministro Gilson Machado (Turismo), a ideia também é fazer giros de carro pelo país.

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Machado afirma que Bolsonaro expressa muita vontade de ir ao Nordeste, única região em que Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

“Ele quer muito correr o Nordeste. Foi lá que tivemos uma votação que não foi a esperada. E lá tivemos a maior quantidade de pessoas nos eventos que fizemos. Tem que entender o que houve lá”, diz Machado.

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Ele acrescenta que Bolsonaro também deve ir a Portugal, em maio, para um evento de políticos conservadores.

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De acordo com integrantes do PL, a agenda de viagens de Bolsonaro deve ser definida na próxima semana. O itinerário será resolvido após análise do presidente do partido, Valdemar Costa Neto, que usará pesquisas encomendadas pelo partido.

A decisão sobre os locais que serão percorridos vai ser balizada pelo objetivo do PL de aumentar o número de prefeitos e vereadores na eleição de 2024. Bolsonaro disse na quinta que pretende fazer “uma ou duas viagens pelo Brasil a cada mês”.

Embora tenha afirmado publicamente não pretender “ser o líder da oposição”, os sinais que deu ao regressar ao Brasil vão no sentido contrário.

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O ex-chefe do Executivo desembarcou pela manhã em Brasília de um voo com origem em Orlando. Bolsonaro estava nos Estados Unidos desde dezembro de 2022, quando deixou o país para não passar a faixa presidencial a Lula.

Em seguida, foi para o escritório do PL, na região central da capital, onde se reuniu com Valdemar e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, além de um conjunto de parlamentares aliados.

De acordo com aliados, o ex-chefe do Executivo tem sido aconselhado a comparecer a festas populares no interior do país, como o São João de Caruaru (PE) e a Festa do Peão de Barretos (SP). Esses interlocutores destacam que o embate direto com o governo sobre pautas específicas deve ser feito pela bancada bolsonarista no Congresso.

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Durante a campanha, ele recebeu conselho similar. Pesquisas mostravam que Bolsonaro desempenhava melhor e diminuía a rejeição quando não adotava uma postura crítica ou agressiva.

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Além de dizer que quer viajar o país para defender “o que fez”, Bolsonaro afirmou a aliados o que disse em público sobre a intenção de ajudar o partido a crescer nas eleições municipais.

O ex-presidente afirmou que pretende se reunir com prefeitos, deputados e partidos pequenos que são aliados para fazer articulações políticas e eleger o máximo de candidatos possíveis.

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Além de Bolsonaro, o PL quer que Michelle e Braga Netto também assumam uma agenda de viagens.
O objetivo da legenda é aproveitar o máximo os “ativos políticos” que eles consideram ter.

Diante da possibilidade de que Bolsonaro seja declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), aliados de Bolsonaro passaram a trabalhar com a hipótese em que Michelle poderia ser candidata à Presidência em seu lugar.

O ex-mandatário, porém, rejeitou essa possibilidade em entrevista à Jovem Pan na quinta. Disse ainda que ela não “tem vivência” e que lhe “falta algo”.

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“Alguém lançou o nome dela. Ela já falou que não quer saber de cargo no Executivo, está fora disso, até porque não tem a vivência. Até para você ser prefeito não é fácil. Eu vejo alguns prefeitos que, quando terminam o mandato, apesar de ter feito um bom trabalho, se arrependem dado ao número de processos que respondem por improbidade administrativa”, declarou Bolsonaro.

Fonte: Jornal de Brasilia

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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