ACBJPR-DF-logo-blue80red
ACBJPR-DF-logo-blue80red

GDF / BRASÍLIA

Oficinas preparam produtores do DF para a 10ª edição da Feira da Goiaba

Publicado em


A tradicional Feira da Goiaba, em Brazlândia, já tem data marcada. Nos dias 4, 5, 6, 11, 12 e 13 de abril, às margens da BR-080, produtores de uma das frutas mais produzidas do Distrito Federal se reúnem para apresentar à população receitas temáticas. Antes mesmo da abertura oficial dos trabalhos, os agricultores já começaram a se preparar para as festividades.

Advertisement

A goiaba é uma das frutas mais produzidas no Distrito Federal | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília

Com apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), os agricultores participaram, na última sexta-feira (21), de duas oficinas voltadas para o controle de pragas, como parte da programação técnica da feira. A iniciativa reuniu aproximadamente 50 produtores da região no Incra 6, em Brazlândia, que aprenderam sobre técnicas sustentáveis para fortalecer a produtividade das lavouras.

A Oficina de Produção de Caldas Alternativas ensinou a fabricar e aplicar as caldas bordalesa e sulfocálcica, utilizadas no controle de pragas e doenças sem o uso de agrotóxicos. Já a Oficina de Regulagem de Pulverizadores Adaptados destacou o uso correto dos equipamentos e a importância da proteção individual na aplicação dos insumos.

Advertisement

O produtor Marco Kazuto, de 44 anos, destaca que as oficinas são uma oportunidade de troca de experiência e aprendizado: “Essas capacitações são muito produtivas. A gente sempre aprende algo novo e também pode compartilhar algo que a gente sabe”.

O extensionista da Emater-DF, Claudinei Vieira, ressaltou a importância de levar informações inovadoras aos produtores. “Tudo o que tem de novidade no cultivo da goiaba, a gente traz para o campo. Acompanhamos as ações e o resultado disso é fantástico. Temos avançado em tecnologia e volume de produção”, afirmou.

*Com informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF)

Advertisement

“Essas capacitações são muito produtivas. A gente sempre aprende algo novo”, afirma o produtor Marco Kazuto

Agricultura em expansão

Em 2024, o DF registrou 434 hectares de cultivo de goiaba, com uma produção estimada de 7.060 toneladas. A atividade envolve 176 agricultores cadastrados, sendo que 96% desse total está em Brazlândia.

Advertisement

A expansão da fruticultura na região tem sido uma tendência, conforme explica o produtor Fernando Masahiro Yokoyama, 60 anos. “A gente plantava beterraba e cenoura, mas com o tempo a produtividade foi caindo. Optamos pela goiaba porque a venda é boa. Quando chega essa época da feira, os preços melhoram, e isso nos empolga”, conta.



Créditos do conteúdo

Advertisement

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Edição especial da Feira de Saúde do Servidor celebra o Mês das Mulheres
Advertisement

GDF / BRASÍLIA

Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

Published

on


Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

Advertisement

O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

Advertisement

O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

Advertisement

Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

Advertisement

Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

Advertisement

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

Advertisement

Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

Advertisement



Créditos do conteúdo

COMENTE ABAIXO:
Advertisement
Leia Também:  Programa Vai de Graça ganha reforço em 19 linhas
Continuar lendo

BRASÍLIA

DISTRITO FEDERAL

POLÍTICOS DO DF

POLÍTICOS DO BRASIL

TRÊS PODERES

ENTORNO

MAIS LIDAS DA SEMANA