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GDF / BRASÍLIA

Mulheres são maioria da força de trabalho do GDF

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Elas ocupam 51,97% dos cargos públicos, destacando-se entre os concursados e nos cargos de confiança, como chefia de assessoria, assessoramento e funções gratificadas

Adriana Izel e Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

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As mulheres são maioria da força de trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF): representam 51,97% dos servidores e empregados públicos de um total de 95.753 em atividade. A participação feminina se destaca entre os cargos comissionados e as funções gratificadas – em que elas ocupam 51,5% dos cargos – e também entre os concursados.
Educação: dos 30,1 mil servidores da área, 21,2 mil são mulheres | Foto: Arquivo Agência Brasília

9.362mulheres exercem cargos de confiança no serviço público

“A representatividade feminina na ocupação de cargos de confiança tem sido resultado de conquistas de espaços”, afirma a secretária-executiva de Gestão Administrativa da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), Ana Paula Cardoso da Silva. Tal índice é uma consequência do maior “reconhecimento profissional, a motivação e conscientização das lideranças femininas, a capacitação, o envolvimento, a habilidade no desenvolvimento de atribuições, ou seja, o empoderamento feminino”, avalia.

Das funções entendidas como de confiança, as mulheres exercem 9.362, de um total de 18.175. Dentro desse universo, elas estão mais presentes em cargos de assessoramento (54%) e chefia de assessoria (51%) – que representam juntos 4.075. Especificamente na área de educação, as mulheres efetivas com função de gratificação são 2.089, uma representação de 67% do total.

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Campeãs de concursos

Outra característica no funcionalismo público é o aumento do número de mulheres aprovadas nos certames. “O concurso tem sido uma das portas de ingresso das mulheres no serviço público, o que revela maior dedicação nos estudos”, classifica Ana Paula.

“O governo quer e vai avançar mais para dar à servidora mais incentivo e apoio à dupla jornada que muitas têm”Ney Ferraz, secretário de Planejamento, Orçamento e Administração

“A estabilidade proporcionada pelo concurso público é, sem dúvida, grande atrativo”, pontua a gestora. “No tocante ao público feminino, aliada à estabilidade, a flexibilidade de carga horária também indica um atrativo, porque possibilita conciliação com os interesses pessoais.”

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Segundo o secretário de Planejamento, Ney Ferraz, hoje o GDF cumpre legislações já regulamentadas, como a concessão de redução da jornada de trabalho para a amamentação e também horário especial para acompanhamento de filhos com doenças raras e em tratamento de saúde. “O governo quer e vai avançar mais para dar à servidora mais incentivo e apoio a dupla jornada que muitas têm”, assegura.

A Saúde conta com 24,3 mil servidoras | Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo Agência Saúde

Educação e Saúde

Entre as secretarias com mais servidores, as pastas de Educação e Saúde têm mais mulheres nos quadros. Dos 30,1 mil servidores da Educação, 21,2 mil são mulheres, o que corresponde a 70,16%. Deste valor, 18,8 mil são concursadas. As mulheres também são a principal potência na Saúde: dos 34,2 mil servidores, elas representam 24,3 mil, ou seja, 71,11%.

Aumenta a presença da mulher no mercado de trabalho

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À frente da pasta com mais mulheres, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, também tem o perfil semelhante ao de grande parte das servidoras do GDF. Ela é servidora de carreira, proveniente do concurso público. Antes de assumir o posto mais alto da pasta, atuou nos três níveis de atenção à saúde.

“É um grande desafio estar ocupando essa pasta, uma vez que eu sou a segunda médica mulher servidora no cargo”, conta. “É uma honra poder estar cuidando [da Saúde] neste momento depois de 30 anos de carreira como médica.”

Outra servidora de carreira, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também vê com orgulho a presença feminina na área: “Eu acho que represento 70% dessas mulheres que estão na Secretaria de Educação hoje. A gente fica muito feliz. Sendo mulher, entendo o preconceito que envolve e o machismo ainda muito sólido que existe e que precisa ser desconstruído. Mas a gente trabalha isso na sala de aula, para que o estudante de hoje seja um cidadão no futuro com olhar diferenciado para a mulher”.

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GDF / BRASÍLIA

Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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