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DIVERSAS

STF determina possibilidade de receber duas aposentadorias por cargos acumuláveis

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Por Dr. Danton Gabriel Pain

O Supremo Tribunal Federal decidiu em recente julgamento a possibilidade da acumulação de aposentadorias e pensões para cargos constitucionalmente acumuláveis.

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No recurso extraordinário, que teve sua repercussão geral reconhecida, o pleno do STF entendeu que em se tratando de cargos públicos constitucionalmente acumuláveis, não se aplica a vedação de acumulação de aposentadorias e pensões prevista na parte final do artigo 11 da Emenda Constitucional 20/1998.

No caso submetido a julgamento, o servidor público recebia duas aposentadorias nos cargos de Médico no Ministério do Exército e no Ministério da Saúde e, com seu falecimento em 1994, a viúva passou a receber duas pensões por morte, porém o Tribunal de Contas proibiu a acumulação.

A acumulação de cargos públicos é em regra proibida, exceto quando houver compatibilidade de horários e nas hipóteses expressamente previstas no texto constitucional, sendo elas:

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  • Dois cargos de professor;
  • Um cargo de professor com outro técnico ou científico;
  • Dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas.
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A parte final do artigo 11 da Emenda Constitucional 20/1998 veda a percepção de mais de uma aposentadoria ou pensão pelo mesmo regime de previdência para os servidores públicos que até 14/12/1998, tenham ingressado novamente no serviço público em cargos inacumuláveis.

O STF compreendeu que a vedação contida na parte final do artigo 11 da Emenda Constitucional 20/1998 somente pode ser aplicada para aos servidores reingressos no serviço público por meio de concurso público até 14/12/1998, que envolvam cargos inacumuláveis, ou seja, fora das hipóteses constitucionalmente reconhecidas.

Inclusive, o Ministro relator Dias Toffoli, em seu voto, cita que as aposentadorias recebidas pelo médico falecido estavam em conformidade com o previsto na Constituição Federal, que permite a acumulação de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, não existindo respaldo para impedir o recebimento acumulado das duas pensões por morte pela cônjuge.

Para casos como esse, verifica-se um importante padrão para os servidores públicos em geral, que passam a ter forte precedente assegurando a acumulação de aposentadorias e pensões por cargos constitucionalmente acumuláveis.

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Portanto, essa decisão passa a ser um ganho ao servidor público que acumula cargos constitucionalmente acumuláveis e que venha a se aposentar, possibilitando o recebimento de duas aposentadorias.

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Sobre o Dr. Danton Gabriel Pain

Dr. Danton Gabriel Pain, Advogado no escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados e Inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil/SP sob o nº 407.885.

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China e Rússia assinam acordo para construir usina nuclear na Lua

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China tem crescido cada vez mais no cenário de exploração espacial. Desde 2013, país já enviou rovers para Lua e Marte para coletar amostras

Getty Imagens/ Burazin

Rússia e China firmaram um acordo para construir uma usina nuclear na Lua até 2036. O reator fornecerá energia à Estação Lunar Internacional de Pesquisa (ILRS), uma base científica permanente liderada pelos dois países.

A usina será montada sem a presença humana, de forma autônoma. Em entrevista a um site de notícias estatal russo, o diretor-geral Yury Borisov, da agência espacial Roscosmos, revelou que as etapas tecnológicas do projeto estão “quase prontas”.

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“A estação conduzirá pesquisas espaciais fundamentais e testará tecnologia para operações não tripuladas de longo prazo do ILRS, com a perspectiva da presença de um ser humano na Lua”, disse a Roscosmos em comunicado após a assinatura do memorando em 12 de maio.

A nova estação de pesquisa tem atraído o interesse global e 17 países já se juntaram ao projeto, incluindo Egito, Paquistão, Venezuela, Tailândia e África do Sul. O ponto de partida para a instalação da base lunar será em 2028, com o lançamento da missão Chang’e-8, que marcará o primeiro pouso de um astronauta chinês na Lua.

Entre 2030 e 2035, a China e a Rússia irão utilizar cinco foguetes superpesados para levar e montar as primeiras partes robóticas da base na Lua. Os lançamentos têm como objetivo construir a infraestrutura inicial do projeto.

Em entrevista à mídia estatal, o chefe do projeto de exploração da China, Wu Yanhua, revelou que, após a instalação das peças básicas, o país fará mais lançamentos para expandir o projeto, conectando a base a uma estação espacial que vai orbitar a Lua e criar dois pontos de apoio, um no equador lunar e outro no lado oculto da Lua.

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O acordo acontece em um momento em que a China tem crescido cada vez mais no cenário espacial. Em 2013, através da missão Chang’e 3, o país colocou um rover na Lua e, em outras missões, mais veículos espaciais foram enviados ao solo lunar para coletar amostras e mapear a superfície do satélite natural da Terra.

Por outro lado, o avanço da ILRS contrasta com os atrasos do programa norte-americano Artemis. Com planos de levar astronautas da Nasa para a Lua pela primeira vez em mais de 50 anos, o Artemis III tem lançamento previsto apenas para 2027.

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