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Personagens históricos da política de Brasília são homenageados no plenário da CLDF

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Personagens históricos da política de Brasília são homenageados no plenário da CLDF

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Em comemoração pelos 65 anos da Capital Federal, a Câmara Legislativa do DF homenageou figuras históricas da política brasiliense em solenidade nesta quarta-feira (30). Representantes dos três poderes compartilharam experiências de pioneirismo na construção e consolidação do “sonho de JK” e ressaltaram a importância da luta pela democracia e autonomia do DF.

A autora da homenagem, deputada Paula Belmonte (Cidadania), relembrou parte da trajetória política do DF e classificou a promulgação da Constituição Federal de 1988 como um dos mais importantes marcos temporais para a consolidação institucional e política de Brasília.

“Devemos nos lembrar que não podíamos escolher nossos representantes. Aqui nesse plenário, tenho a honra de ver as primeiras pessoas que representam a verdadeira democracia e a história de Brasília, pessoas que ajudaram a construir o nosso quadradinho”, afirmou a segunda vice-presidente da CLDF à plateia, que contou com a presença de lideranças políticas pioneiras.

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Deputada Paula Belmonte. Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Apesar dos inúmeros problemas que precisam ser sanados, a qualidade de vida de que Brasília usufrui hoje, na avaliação do presidente da Casa, deputado Wellington Luiz (MDB), é fruto do “trabalho incansável” de homens e mulheres que chegaram no começo da cidade. Para ele, a conservação da memória e a valorização da história dos “desbravadores do cerrado” devem ser incentivadas para que a população tenha a real dimensão dos desafios enfrentados por essas pessoas.

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“Vocês [pioneiros] são personalidades que ajudam a escrever a história do DF. Nós, os atuais parlamentares, vivemos a democracia graças a vocês. Pessoas que contribuem até hoje para que nossa cidade seja um dos melhores lugares do mundo para se viver. Um povo que não tem memória e não conhece seu passado está fadado a fracassar no futuro”, afirmou o distrital.

 

Passado e futuro

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Primeira mulher eleita senadora pelo DF, Leila do Vôlei (PDT – DF) destacou que a Capital Federal ainda é uma cidade em franca expansão e que, por isso, os políticos precisam pensar soluções para sanar problemas atuais. A parlamentar lembrou que o projeto da cidade foi pensado para comportar 500 mil habitantes e que a população de Brasília já se aproxima de 3 milhões de pessoas. Desafios ligados a mobilidade urbana, segurança e saúde da população devem ser, em sua avaliação, prioridade daqui para frente. “Nosso maior desafio não é o que somos hoje, mas o que esperamos para os próximos 65 anos”, afirmou.

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O ex-deputado federal Geraldo Magela (PT-DF) também convidou os presentes a olharem para os desafios da cidade: “Brasília não pode ser a cidade onde o crime organizado permaneça e prevaleça. Brasília não pode ter um cidadão que tenha que quebrar uma UPA para ter o direito de ser atendido. Nós temos que ter um compromisso para construir um futuro muito melhor do que nós temos nesse momento”, defendeu.

O vice-procurador-geral de justiça institucional do Ministério Público do DF, Antônio Marcos Dezan, apontou que a Capital nasceu do “sonho de um Brasil mais unido, integrado e promissor”, e que a cidade foi concebida como um símbolo de modernidade, com obras que deixam um legado arquitetônico mundialmente reconhecido. O representante do MPDFT ressalta, no entanto, que o maior patrimônio de Brasília é sua população. “Brasília é muito mais que suas monumentalidades, é feita por seu povo e para seu povo”, destacou.

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O ex-distrital Salviano Guimarães, primeiro presidente da CLDF. Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

O primeiro vice-presidente do TJDFT, desembargador Roberval Belinati, também elogiou a população do Distrito Federal, principalmente o engajamento político. Ele citou o que considera “duas grandes vitórias”: o DF teve a menor abstenção do Brasil nas eleições de 2022; e também foi a unidade da federação com a maior quantidade de votos nas eleições facultativas para conselheiro tutelar, em 2023. “Isso mostra que a nossa população é muito consciente, que acompanha a política, e quer o melhor para o nosso país”, definiu.  Belinati foi presidente do Tribunal Regional Eleitoral do DF no período de 2022-2024.

Já o ex-distrital Salviano Guimarães, primeiro presidente da CLDF (1991 – 1992), ressaltou que a construção de Brasília “é fruto da vontade dos brasileiros, representada pelo trabalho e pela crença e esperança de Juscelino Kubitschek”. Ele lembrou que sua história se confunde com Brasília desde antes da construção da cidade, pois foi batizado em Planaltina de Goiás em 1943. O ex-parlamentar, que é arquiteto e chegou a trabalhar com Oscar Niemeyer, afirmou que, dentre as inúmeras obras monumentais que enriquecem a paisagem de Brasília, a mais importante foi a construção do metrô, iniciado na gestão na gestão do governador Joaquim Roriz.

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“O metrô é o primeiro marco de modernidade que deu condições de transporte às populações mais distantes. Infelizmente, esta obra só chegou até a rodoviária, precisa ser retomada” afirmou. Guimarães aproveitou a solenidade para propor à deputada Paula Belmonte um seminário para debater os problemas atuais e futuros da Capital Federal.

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Única mulher a assumir o cargo de governadora do DF, Maria de Lourdes Abadia falou dos desafios de ser pioneira na política de Brasília. Ex-deputada distrital, federal e ex-vice-governadora, Abadia classificou a homenagem como uma “sessão histórica e emocionante” e falou de seu amor pela região administrativa de Ceilândia, local onde teve projeção política. Ela declarou ainda um “profundo sentimento de gratidão” pelo ex-governador Roriz, de quem foi vice.

 

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A ex-governadora do DF, Maria de Lourdes Abadia. Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

“Na minha história, tenho o privilégio de abrir picadas. Quem sai na frente abrindo picadas corre o risco das cobras, mas é sobre os pés de quem sai na frente que pousam as borboletas”, declarou. A parlamentar contou também sobre o fato de ter sido uma das deputadas constituintes, legado de que mais se orgulha.

Entre outras autoridades, a solenidade contou com a participação do ex-governador Paulo Octavio; do presidente do Tribunal de Contas do DF, desembargador Manoel Andrade; do presidente da OAB-DF, Paulo Maurício Braz Siqueira e da ex-deputada distrital Jaqueline Roriz. O evento pode ser assistido na íntegra pelo YouTube.



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Solenidade celebra 65 anos da Engenharia Florestal

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A Câmara Legislativa realiza sessão solene para celebrar os 65 anos da engenharia florestal no país. O evento acontece no plenário nesta quarta-feira (21) a partir de 19h e terá transmissão da TV Câmara Distrital.

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A solenidade ocorre por iniciativa do deputado Thiago Manzoni (PL). O parlamentar afirma “que o encontro resgata a história de dedicação e conquistas, ao mesmo tempo em que abre espaço para discutir os desafios que estão por vir”.

Manzoni acrescenta ainda a dualidade do momento. “Mais do que uma comemoração, essa é a oportunidade de reafirmar o compromisso dos engenheiros florestais com um Brasil mais sustentável e equilibrado”, afirma o deputado.

Convidados

Entre os convidados estão a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás, Andréa Vulcanis; o secretário Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; o presidente do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Rôney Nemer; o vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Nielsen Gomes da Silva; o presidente da Associação dos Engenheiros Florestais do Distrito Federal (AEF/DF), Giancarlo Brugnara Chelotti.

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Histórico

Em 1960 foi criada a Escola Nacional de Florestas (EFN) em Viçosa, Minas Gerais. Esse marco foi fundamental para a formação de profissionais especializados na preservação e manejo sustentável das florestas, profissão que completa 65 anos em 2025. 

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Em 1963, a ENF foi transferida para Curitiba, Paraná, onde passou a ser o curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde então, o curso se espalhou por diversas universidades, ampliando a atuação dos engenheiros florestais no país.

A regulamentação da profissão veio em 1965, com a sanção da Lei nº 4.643, oficializando a Engenharia Florestal no Brasil.

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Os Engenheiros Florestais têm papel fundamental na economia e na preservação ambiental, atuando no manejo de florestas, na produção de madeira, celulose, carvão e energia renovável, além de contribuir com políticas públicas e o desenvolvimento sustentável.
 

 

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