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Dayse Amarilio faz balanço de sua gestão à frente da Procuradoria Especial da Mulher

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Dayse Amarilio faz balanço de sua gestão à frente da Procuradoria Especial da Mulher

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Depois de um ano à frente da Procuradoria Especial da Mulher na Câmara Legislativa, a deputada Dayse Amarilio (PSB) fez um balanço de sua gestão na noite desta segunda-feira (17), durante a cerimônia de transmissão de cargo para a deputada Paula Belmonte (Cidadania), que a partir de agora está à frente da função. Dayse Amarilio destacou as ações à frente da Procuradoria no ano de 2024, com destaque para a grande quantidade de atendimentos realizados. 

“Não estamos aqui hoje encerrando um ciclo, mas sim reafirmando um compromisso. Estamos consolidando um legado que vai continuar. Tivemos mais de 10 mil atendimentos feitos pela Procuradoria Especial da Mulher em um ano. Hoje a procuradoria não é apenas um espaço simbólico, mas é um local funcional e acessível capaz de atender todas as mulheres que precisam”, destacou.

A deputada também contou um pouco de sua vivência pessoal relacionada a episódios de violência contra as mulheres. “Antes de assumir esta função, eu vi essa violência de perto. Vi na minha casa, onde minha mãe quase morreu por causa disso. Nos hospitais, vi a violência obstétrica e a violência contra os corpos de mulheres. Por isso tenho muito orgulho do que foi alcançado por meio dos nossos atendimentos. Estamos falando de conquistas concretas em histórias de vida de muitas mulheres”, afirmou.

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As ações e iniciativas da Procuradoria Especial da Mulher durante o ano de 2024 também foram destacadas por Dayse Amarilio. “Fizemos a primeira semana da mulher e a primeira semana de prevenção ao feminicídio. Inauguramos o núcleo de defesa das mulheres na Defensoria Pública. Aprovamos a lei do banco vermelho, tornando a campanha contra o feminicídio uma campanha permanente, inclusive dentro das escolas. Criamos o observatório da mulher para apoiar a realização de políticas públicas”, elencou. 

Por fim, Dayse Amarilio fez questão de agradecer o apoio da colega deputada Paula Belmonte, nova procuradora da mulher da Câmara Legislativa. “Confio muito no trabalho que a deputada Paula Belmonte vai fazer aqui, estou muito honrada de entregar a procuradoria nas mãos dela. É uma deputada que sempre esteve junto conosco, desde o primeiro dia. Estou muito segura de que a Procuradoria Especial da Mulher seguirá sendo um espaço de acolhimento, luta e transformação. Vamos em frente porque nós, mulheres, já nascemos lutando”, disse a deputada no encerramento de seu discurso. 

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
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A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

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“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

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A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

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O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

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