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POLÍTICA DO BRASIL

Senadora pede ao STF que ordene instalação de CPI para apurar atos de 8/1

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A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) | WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO

Soraya Thronicke (União Brasil-MS) disse que o presidente do Senado tem se negado a abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito

A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seja obrigado a ler um requerimento que pede a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os atos de vandalismo realizados em Brasília no dia 8 de janeiro. O pedido será analisado pelo ministro Gilmar Mendes.

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No ofício enviado ao Supremo, Soraya disse que o requerimento para a criação da CPI recebeu a assinatura de 38 senadores, 11 a mais do que o exigido pelo regimento interno do Senado. Apesar disso, segundo a parlamentar, Pacheco tem sido omisso em relação ao pedido de instalação do colegiado e adiado a leitura do requerimento, que é condição formal para que uma CPI possa existir.

“Ao assumir comportamento omissivo, o presidente do Senado Federal, além de atacar o dispositivo constitucional e os precedentes desta Suprema Corte sobre o tema, impede o desempenho de uma das atividades mais relevantes para a garantia da democracia e funcionamento dos demais poderes constitucionais, que é justamente exercida por meio de investigação e fiscalização dos demais poderes, cujo instrumento constitucional é a CPI”, ressaltou Soraya.

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De acordo com ela, “a postergação promovida pelo presidente do Senado Federal dificulta a colheita de provas, que se torna cada dia mais difícil ou impossível, como filmagem de videomonitoramento, oitiva de testemunhas idosas, perícias, entre outras, sob grave risco de imediato perecimento das provas”.

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A senadora disse ao STF que a situação atual é semelhante à da CPI da Covid-19, em 2021, que só foi aberta após o Supremo ter mandado Pacheco ler o requerimento de instalação da comissão. “Embora ciente de seu dever, a omissão do presidente do Senado quanto à leitura do requerimento de instalação de CPI evidencia sua resistência e seu interesse pessoal contra a instalação da CPI”, afirmou Soraya.

“A conduta omissiva do presidente do Senado Federal revela verdadeira atuação política antidemocrática, cabendo a esta corte o exercício do papel contramajoritário de proteção dos direitos fundamentais das minorias parlamentares“, completou a senadora.

R7 solicitou um posicionamento de Pacheco sobre o pedido feito por Soraya ao STF, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações.

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Fonte: Conectado ao Poder

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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