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POLÍTICA DO BRASIL

Lula vai contornando as crises e se programa para o pós-Carnaval

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Problemas como 8 de janeiro, relação com os militares, formação de base no Congresso e episódio Banco Central são quase passado

Igo Estrela/Metrópoles

O Palácio do Planalto acredita ter deixado para traz alguns momentos turbulentos e que não voltarão. Listando-as: o 8 de janeiro, a crise com os militares, a suspeição de dois ministros, a formação da base de apoio o Congresso e o episódio com o Banco Central.

O 8 de janeiro está sob controle, acredita o governo, que agiu rápido e forte e viu a Justiça tomar decisões duras, com prisões de centenas de envolvidos. Lula ainda conseguiu ter no seu entorno o apoio dos governadores, do Judiciário e do Congresso Nacional no episódio.

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A crise com os militares, ainda que não plenamente resolvida, está bem encaminhada. Um comandante do Exército foi demitido, no Diário Oficial está sendo feito a “limpa”, com demissões de centenas de egressos das Forças Armadas, distribuídos em cargos por Jair Bolsonaro.

Aos poucos, o governo vai estabelecendo também uma boa relação com o Congresso Nacional, graças ao acordo fechado com Arthur Lira (PP-AL), que tem dado demonstrações de apoio ao presidente e, ao contrário de certas publicações, não parece que virá oposicionista após o Carnaval. A vitória no Senado, com a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi um ponto importante também para o Planalto.

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A crise com o Banco Central, se ainda persiste, foi criada pelo próprio presidente da República, que parece estar até colhendo dividendos com esse problema. O mercado, seu desafeto, gostou da “peitada” que Lula deu na alta dos juros e no comando de Roberto Campos Neto. O resultado é uma trégua que parece vir por aí.

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Nesse caminho, o governo tem atuado bem na tragédia que se revelou com a desumanidade feita com os yanomamis e na esteira está conseguindo afastar os garimpeiros da região.

Lula começou a fazer suas viagens para inagurar e anunciar obras. É o que deseja para depois do Carnaval. Se não um céu de brigadeiro, um tempo menos fechado. E está conseguindo.

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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