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POLÍTICA DO BRASIL

Lula ignora promessa de ignorar Bolsonaro: ‘Furacão do mal’, ‘sem vergonha na cara’, ‘gente ruim’

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Foto: mauro Pimentel/ AFP

Antes, em 22 de novembro, Lula chamou Bolsonaro de “gente ruim” por liderar um governo que “gostava de brigar”

MARIANNA HOLANDA E RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

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O presidente Lula (PT) disse mais de uma vez que não falaria mais de Jair Bolsonaro (PL). No entanto o petista segue citando e criticando o governo do antecessor publicamente.

Nesta sexta-feira (15), em inauguração de um contorno rodoviário na BR-101 em Serra (ES), o petista elevou o tom dos ataques e chamou o ex-presidente de “facínora”, “aquela coisa”, além de acusar o adversário político de “usar a fé dos evangélicos”.

Antes, em 22 de novembro, Lula chamou Bolsonaro de “gente ruim” por liderar um governo que “gostava de brigar”.

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“Tivemos recentemente um governo nesse país que tudo que ele gostava era brigar, porque tem gente ruim que não sabe fazer política sem ter inimigo. ‘Eu preciso ter um inimigo para justificar as coisas que eu faço’. Pois o Lula não quer ter inimigos, quer ter amigos”, afirmou o presidente, durante cerimônia do Minha Casa Minha Vida no Palácio do Planalto.

No dia anterior, também no Planalto, o mandatário havia feito uma fala emocionada sobre educação e cuidar das pessoas. Na ocasião, disse que “o país voltou a ser governado por alguém que tem vergonha na cara e trata os diferentes como iguais”.

Lula usou ainda o termo “furacão do mal” em ambos os discursos para referir-se a Bolsonaro sem citá-lo nominalmente.

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As declarações ocorrem duas semanas depois de Lula dizer que não falaria mais sobre o governo de seu adversário —promessa que já repetiu algumas vezes neste ano.

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“De mim, vocês vão perceber que eu vou terminar quatro anos sem falar uma vírgula do outro governo, porque, para mim, ele não existiu”, afirmou o chefe do Executivo em cerimônia de sanção da duplicação de um trecho da rodovia BR-423 em Pernambuco, em 8 de novembro.

Mesmo assim, no mesmo discurso, ele declarou que encontrou o país “semidestruído” quando foi eleito.

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Lula costuma criticar em seus pronunciamentos o país deixado por seu antecessor e apontar um desmonte de políticas públicas.

No final do outubro, durante live semanal, o presidente disse que houve utilização da máquina pública pelo governo passado para evitar uma derrota eleitoral e que Bolsonaro “entrou em parafuso” ao não se reeleger.

Essa é uma crítica também usada pela equipe econômica do mandatário.

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“Acho que nunca se mentiu tanto porque o nosso adversário contava mentiras por segundo. A quantidade de utilização da máquina pública para tentar evitar perder as eleições foi de tamanha magnitude que, quando ele perdeu, ele entrou em parafuso”, disse Lula no final de outubro, durante o Conversa com o Presidente.

“Ele se trancou dentro de casa, ficou chorando, lamentava. Tem gente que diz que tem dia que ele falava, tem dia que ele não falava. E, na verdade, ele estava preparando um golpe que era para ser no dia da minha diplomação”, completou.

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Lula fez referência à tentativa de invasão ao prédio da PF (Polícia Federal) e aos atos de vandalismo que resultaram em incêndios a carros e ônibus em Brasília, horas após a sua diplomação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

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Apesar de o presidente falar frequentemente sobre o governo anterior, são raras as menções diretas ao ex-chefe do Executivo.

Em visita às obras do novo Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, Lula voltou a se referir a Bolsonaro como “negacionista”.

“As pessoas podem até dizer: ‘eu não gosto do Lula, eu não gosto do PT’. Mas tem outras pessoas para vocês gostarem. Não precisa gostar de um negacionista, de uma pessoa desse tipo. Vocês não têm noção o quanto esse país andou para trás”, disse.

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Em um discurso no Planalto, em junho, afirmou que o país passou por um “período muito obscuro”, em referência aos anos de 2019 a 2022.

Uma das únicas vezes nos últimos meses em que Lula mencionou o seu adversário de forma mais direta foi em julho, após Bolsonaro ser declarado inelegível pela Justiça Eleitoral.

“Ele [Bolsonaro] sabe o que ele fez. Se ele acertou, será recompensado, se errou, será julgado e será punido de acordo com o erro que ele cometeu. Isso é um problema da Justiça que não passa, não mexe com a tranquilidade do governo”, afirmou na ocasião.

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Fonte: Jornal de Brasilia

 

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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