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POLÍTICA DO BRASIL

Juiz manda devolver R$145 mil apreendidos pela PF na eleição de Alagoas

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Magistrado tranca inquérito por concluir não haver indícios de compra de voto que motivassem ação da PF contra presidente do Legislativo

PF flagrou deputado Marcelo Victor contando dinheiro em sacos de lixo, sobre a mesa de restaurante de hotel de luxo de Maceió. Foto: Reprodução

O juiz da 2ª Zona Eleitora de Maceió, José Braga Neto decidiu trancar inquérito policial e devolver ao presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB), os R$ 145 mil apreendidos pela Polícia Federal com o parlamentar dentro de sacos de lixo, em restaurante de hotel de luxo de Maceió, na véspera do 1º turno das eleições de 2022. Na decisão publicada ontem (24), o juiz eleitoral considera que a ação policial em resposta a uma denúncia de compra de votos, não observou o requisito legal da fundada suspeita.

Além da devolução do dinheiro suspeito de servir à campanha do parlamentar reeleito com o apoio do governador Paulo Dantas (MDB), o representante da Justiça Eleitoral decidiu pelo desentranhamento, a retirada do processo, de de todos os documentos apreendidos na referida abordagem. Tais itens eram listas que indicavam supostos pagamentos a terceiros, e até mesmo para agentes públicos que atuariam na segurança das eleições em Alagoas.

Documentos e R$ 145 mil foram apreendidos com Marcelo Victor na véspera do 1º turno.

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A abordagem a Marcelo Victor na noite de 1º de outubro de 2022 também ficou marcada pelas imagens da abordagem da PF ao major da Polícia Militar de Alagoas, Sydirlan Hibson Pereira da Silva, que fugiu em um carro arrastando uma mala suspeita de estar cheia de dinheiro. O oficial da PM que fazia a segurança do presidente do Legislativo foi acusado de apontar uma arma para o policial federal que o abordou, antes de fugir em um carro que parou para resgatá-lo.

Diário do Poder procurou o deputado Marcelo Victor, que decidiu não comentar sobre o assunto.

‘Árvore envenenada’

Na decisão, Braga Neto detalha que o trancamento do inquérito policial se impõe pela ausência de justa causa referente aos “indícios de autoria e/ou provas da materialidade do delito de compra de votos, tendo em vista que a medida de busca pessoal realizada não observou o requisito legal da fundada suspeita”.

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“Em vista da ilegalidade da medida de busca pessoal realizada pelo Delegado de Polícia Federal e sua equipe em desfavor do requerente, os elementos de prova ali coligidos são inadmissíveis, pois eivados de ilegalidade por derivação (CF/88, art. 5º, LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos). Trata-se da aplicação da teoria dos frutos da árvore envenenada, já consagrada em nossa jurisprudência”, sentenciou o titular da 2º Zona Eleitoral, no processo que tramitava sob sigilo.

Veja o momento em que o deputado Marcelo Vitor foi abordado contando dinheiro guardado em sacos de lixo:

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‘Desmoralização’

O deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça (União-AL), considerou que a decisão de trancar o inquérito contra Marcelo Victor e devolver o dinheiro apreendido pela PF por suspeita de compra de votos seria uma “desmoralização para a Justiça Eleitoral.

“Alagoas não merece esse tipo de política! Sendo confirmada, essa decisão é uma vergonha para o sistema de Justiça Eleitoral”, disse Alfredo Gaspar, ao publicar vídeo cobrando que o Ministério Público Eleitoral recorra contra a decisão do juiz Braga Neto.

O promotor de justiça da 2ª Zona Eleitoral, Marcus Rômulo, vai recorrer da decisão. “Vou recorrer ao TRE porque vejo que o inquérito reuniu bastante provas e não é o caso de simplesmente trancá-lo”, afirmou o integrante do Ministério Público Eleitoral, através da assessoria.

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Veja o protesto do deputado:

Fonte: Diário do Poder

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Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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