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POLÍTICA DO BRASIL

Dino prevê continuar no governo até a indicação de seu substituto

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Foto: reprodução/ AFP

Ontem, ele visitou o Supremo, onde se reuniu com o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, e encontrou-se com o presidente

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Brasília, 14 – Um dia depois de ter sua indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovada pelo Congresso, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou ontem que sua versão “paz e amor” durante a sabatina no Senado é verdadeira. Dino irá tomar posse na Corte somente em fevereiro do próximo ano. Ontem, ele visitou o Supremo, onde se reuniu com o presidente do tribunal, ministro Luís Roberto Barroso, e encontrou-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O encontro no Palácio do Planalto também contou com a presença de Paulo Gonet, que na próxima semana tomará posse como procurador-geral da República. O Estadão apurou que, na reunião de ontem, Lula parabenizou Dino e Gonet – pois havia cumprimentado os dois só por telefone. Não tratou de nomes para o ministério.

Dino disse que não pretende renunciar agora ao mandato de senador nem ao posto de ministro do governo Lula. O titular da Justiça afirmou também que vai participar do processo de transição na pasta, previsto para durar três semanas. A expectativa é que ele continue respondendo pelo ministério até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolher seu sucessor. A posse no STF foi marcada para o dia 22 de fevereiro.

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Lewandowski

Cotado para ocupar o Ministério da Justiça no lugar de Flávio Dino, o ex-presidente do Supremo Ricardo Lewandowski estará hoje em Brasília. Lewandowski disse ao Estadão, porém, que sua visita à capital federal não tem qualquer ligação com o ministério.

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“Tenho compromissos na Confederação Nacional da Indústria (CNI) na qualidade de presidente do Conselho de Assuntos Jurídicos da entidade”, afirmou ele, negando ter sido chamado para conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viajará à tarde para o Espírito Santo.

Dino achou “muito bom” o resultado da votação no Senado que confirmou sua indicação para o Supremo, anteontem. Ele recebeu 47 votos favoráveis de senadores, o que representa uma taxa de aprovação de 60% – a segunda mais baixa entre os ministros que atualmente estão no STF. André Mendonça, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, teve 59% de aprovação entre os senadores presentes em dezembro.

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Dino disse ainda que é importante que o Ministério da Justiça mantenha certas prioridades, como o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Ele afirmou que não foi consultado pelo presidente Lula sobre seu sucessor, mas disse que apresentará mais de uma opção caso seja indagado.

Vingadores

Em reunião com sua equipe do Ministério da Justiça, Dino afirmou que será difícil “botar a roupa dos Vingadores no armário”.

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A frase remete a uma declaração que ele próprio fez no Senado Federal, durante uma audiência na Comissão de Segurança Pública, em maio deste ano. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) o acusava de ter sido omisso durante os atos antidemocráticos do 8 de janeiro, que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

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Na ocasião, para rebater o senador, Dino ironizou o fato de Marcos do Val repetir, à exaustão, que deu treinamentos à Swat, unidade especial da polícia dos Estados Unidos. “Se o senhor é da Swat, eu sou dos Vingadores”, ironizou.

A aposentadoria do uniforme de super-herói pode ser provisória. “Botar a roupa dos Vingadores no armário é difícil. Mas ela está lá. Qualquer hora dessas, quem sabe…”, disse. O vídeo com o discurso foi divulgado pelo portal G1.

Na sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na quarta-feira, o ministro evitou confrontos e se conteve nas respostas ao ponto de opositores comentarem que ali estava um “outro Dino”.

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Estadão Conteúdo

Fonte: Jornal de Brasilia

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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