ACBJPR-DF-logo-blue80red
ACBJPR-DF-logo-blue80red

POLÍTICA DO BRASIL

Campos Neto discorda de Lula e diz ser ‘muito contra’ moeda comum

Publicado em

“Estamos distantes de sermos eficientes nisso”, diz o presidente do BC

“Eu sou muito contra, mas sou só um banqueiro central” diz Campos Neto Foto: Marcelo Camargo/ABr

Nesta sexta feira (2) o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto afirmou ser “muito contra” o uso de moedas comuns para estimular o comércio entre países. Segundo o presidente, essa ideia seria obsoleta para se tratar de algo que já não existe mais.

“Eu sou muito contra, mas sou só um banqueiro central”, declarou em sua participação no Valor Capital’s Crypto Workshop, organizado pelo Valor Capital Group.

Acrescentou ainda que, com a evolução dos pagamentos digitais e a digitalização de processos, não existe a necessidade de uma moeda comum para se ter eficiência comercial.

Advertisement

Neto afirma também que houve duas tentativas entre Brasil e Argentina para se criar uma moeda comum no comércio, e disse que, nos dois casos foi contra ambas as ideias.

Leia Também:  Barroso mantém decisão da Justiça de SP que suspendeu uso de câmeras por policiais

“Tentei explicar para um oficial do governo e não podia usar termos muito técnicos, então disso que uma moeda comum é como uma criança com DNA do pai e da mãe. Isso significa que a união de duas moedas significa que a taxa de juros vai ser uma mistura desses dois países, uma mistura de duas inflações” afirmou.

Campos Neto afirma ainda que o BC continua trabalhando para implementar o chamado PIX internacional. Mencionou também, que acha possível conectar o pix com o sistema Nexus – que vem sendo desenvolvido pelo Banco de Compensações Internacionais ( o Banco Central dos bancos centrais).

Advertisement

‘Ministério de Soluções Digitais’

Para Campos, o governo teria que ter um ministro unicamente para cuidar de soluções digitais que na sua visão poderia auxiliar nos termos de inclusão e de redução de gastos dos serviços públicos.

“Sobre termos tantos ministros perto, e não termos um ministro sobre digital. Deveríamos ter um ministro digital, alguém pensando em soluções digitais” disse o presidente do Banco Central.

Advertisement

Em 2021, quando foi lançado o open finance, a plataforma digital para que os clientes compartilhem dados bancários e históricos de transações para se obter melhores preços em serviços e produtos bancários, acrescenta ainda que foi procurado pelo Ministério da Saúde para que fosse feito um “open health” – que constitui um sistema parecido para contrapor cotações de planos de saúde.

Leia Também:  Mauro Cid critica Moraes e diz que PF omite e distorce informações; OUÇA

“O fato de não termos pessoas no governo fazendo essas conexões, mostra que estamos distantes de sermos eficientes nisso” expôs Campos Netos.

Portanto, na avaliação do presidente, os governos, com algumas exceções, como a Índia e Cingapura, ainda são “muito analógicos”.

Advertisement

Fonte: Diário do Poder

COMENTE ABAIXO:
Advertisement
Advertisement

POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

Published

on

A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

Advertisement

O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

Advertisement

Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

Leia Também:  Como é possível tornar uma cidade inteligente?

Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

Advertisement

O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

Advertisement

» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

Leia Também:  Mauro Cid critica Moraes e diz que PF omite e distorce informações; OUÇA

» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

Advertisement

» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

Advertisement

» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

Advertisement

Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Advertisement

CONTATOS:
ATENDIMENTO
E-mail: secom.imprensa@presidencia.gov.br
Tel.: (61) 3411-1601/1044

FOTOGRAFIA
E-mail: seaud.secom@presidencia.gov.b
Tel.: (61) 98100-1993 (apenas por mensagem via Whatsapp)

Advertisement
COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

BRASÍLIA

DISTRITO FEDERAL

POLÍTICOS DO DF

POLÍTICOS DO BRASIL

TRÊS PODERES

ENTORNO

MAIS LIDAS DA SEMANA