GDF / BRASÍLIA
Projeto Construindo a Cultura de Paz chega ao CEF Queima Lençol para transformar o ambiente escolar
Publicado em
22 de março de 2025por
Eugenio Piedade
Nesta sexta-feira (21), o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Queima Lençol, no Setor Habitacional Fercal, recebeu o projeto Construindo a Cultura de Paz. Com um investimento de R$ 400 mil, a iniciativa das educadoras Débora Carreira e Lair França é executada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em parceria com o Instituto Latinoamerica, oferece oficinas, palestras e distribuição de livros para fortalecer o respeito e a convivência harmoniosa entre estudantes e educadores. A escola é a primeira a receber a ação, que também será levada a outras três escolas públicas do DF.

“Queremos tirar a ideia de que cultura de paz é algo utópico e mostrar que, na verdade, é uma necessidade para a sobrevivência humana”, diz uma das coordenadoras do projeto, Débora Carreira (ao centro) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília
O projeto atenderá estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental I, com o objetivo de construir uma cultura de paz e prevenção ao bullying. “Queremos mostrar a educadores e estudantes que, por meio da arte, da cultura e da música, podemos ressignificar o espaço escolar e fortalecer a cultura de paz diariamente”, explica uma das idealizadoras do projeto, Débora Carreira. Ela destaca que o projeto surgiu com a intenção de alcançar a rede pública, especialmente diante do aumento dos episódios de violência escolar nos últimos anos.
Os alunos tiveram oficinas dinâmicas e interativas, com contação de histórias, atividades musicais e até uma oficina especial chamada “Rap da Paz”. O foco, segundo Débora, é proporcionar experiências prazerosas para que o conceito de cultura de paz se torne algo concreto, prático e essencial para a convivência diária. “Queremos tirar a ideia de que cultura de paz é algo utópico e mostrar que, na verdade, é uma necessidade para a sobrevivência humana”, finaliza.

“O foco é desenvolver a comunicação não violenta como ferramenta para a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo”, diz o vice-diretor da CEF Queima Lençol, Marc Araújo (à direita)
Segundo o vice-diretor da CEF Queima Lençol, Marc Araújo, na Secretaria de Educação, há um grande desafio em atender os alunos do ensino fundamental, especialmente do 6º ao 9º anos. Muitos projetos não chegam a essa faixa etária, mas é essencial que esses estudantes ingressem no ensino médio com mais maturidade para lidar com os desafios da adolescência. Ele ressalta que a violência muitas vezes é vista como algo natural nessa fase, mas o objetivo é mostrar que existem outras formas de expressão e resolução de conflitos sem recorrer à agressão.
“O projeto traz uma abordagem antibullying e antirracista, ensinando os alunos a lidarem com problemas por meio do diálogo, e não da agressão ou do confronto. O foco é desenvolver a comunicação não violenta como ferramenta para a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo”, pontua Marc.

Maria Clara Tavares acredita que ações como esse projeto possam ajudar alunos a refletir e a mudar comportamentos
Para a estudante Maria Clara Tavares, de 12 anos, esse tipo de ação faz com que se sinta segura no ambiente escolar. “Muitas vezes sofremos por causa da aparência, seja por obesidade ou por sermos muito magrinhos. Acho que essa ação faz com que os alunos reflitam e parem de agir dessa forma”, afirma. Ela ainda ressalta que a iniciativa pode tornar os alunos mais empáticos, o que faz diferença no dia a dia.
Brayan da Silva, de 11 anos, já percebe que a prática do bullying é algo prejudicial, pois pode levar a pessoa à depressão e a pensamentos negativos. Ele conta que, após as oficinas, a convivência tem melhorado e os colegas estão mais tranquilos e se ajudando mais, principalmente nos deveres. Quando há algum problema, em vez de brigar, eles buscam ajuda na direção da escola, o que demonstra mais união e respeito entre todos.
No lançamento do projeto, houve diversos momentos simbólicos, como a entrega da Flâmula da Paz, que simboliza o compromisso da escola com a construção de um ambiente pacífico; a execução da canção Paz pela Paz; o plantio da Árvore da Paz e abraço coletivo, todos com o objetivo de criar um espaço de pertencimento e fortalecer a cultura de paz. Para tornar o projeto ainda mais lúdico, foi apresentado o mascote Pazito, o passarinho da palavra.
Confira as próximas escolas que receberão as atividades do projeto:
→ 28 de março: Escola Classe Vicente Pires
→ 4 de abril: Escola Classe 10 de Sobradinho
→ 11 de abril: Escola Classe Riacho Fundo
GDF / BRASÍLIA
Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais
Published
1 dia agoon
26 de abril de 2025
Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.
O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.
O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.
“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”
Rigor técnico
Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos
Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.
Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.
O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”
Doe sangue, salve vidas
Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.
Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.
O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.
Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.
O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.



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