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GDF / BRASÍLIA

Oficinas discutem, a partir desta segunda (10), o futuro da mobilidade urbana e do transporte do DF

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Como está o transporte público, e o que pode ser feito para melhorar a mobilidade urbana no Distrito Federal?  Quais as origens e quais os destinos das pessoas em seus deslocamentos para o trabalho, as escolas e os serviços públicos? Essas e outras questões estarão em debate a partir desta segunda-feira (10), nas oficinas do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) do DF.

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Questões relativas ao transporte público, em especial os ônibus, são o foco das oficinas promovidas pela Semob-DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“É um tema muito importante para todos, por isso estamos convidando a população e colocando linhas de ônibus até o local onde será realizada a oficina em cada região administrativa”

Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade

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As oficinas vão transcorrer em sessões presenciais, e a população poderá participar dos debates e apresentar sugestões para a revisão do PDTU e elaboração do PMUS. O Plano Piloto, Taguatinga e o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) serão as primeiras localidades a receberem as sessões, mas o cronograma prevê oficinas em todas as regiões administrativas até abril. 

“Fizemos uma programação de oficinas abrangendo todas as regiões do DF, com sessões a partir das 19h, ou seja, fora do horário de trabalho, exatamente para possibilitar a participação da maior quantidade possível de pessoas”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “É um tema muito importante para todos, por isso estamos convidando a população e colocando linhas de ônibus até o local onde será realizada a oficina em cada região administrativa.”

Ônibus de graça

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Para facilitar a participação popular, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) vai disponibilizar seis ônibus com passagem de graça para o deslocamento das pessoas até as oficinas do PDTU. Os veículos, que são das operadoras do transporte público coletivo e da TCB, sairão em horários específicos a tempo de chegar por volta de 19h aos locais das oficinas.

No Plano Piloto, os dois ônibus sairão às 18h30 do Terminal da Asa Sul (TAS). Um deles seguirá pelas vias W3 Sul e Norte e L2 Norte até o IFB na Asa Norte, e o outro seguirá pela L2 Sul, Esplanada e L2 Norte até o IFB. As viagens de volta sairão às 22h, passando pelas mesmas vias no sentido inverso.

Os dois ônibus do SCIA sairão da Administração Regional às 18h30, passando pelas quadras 3 e 7, Via Estrutural W5, Av. 9 de Julho, Vila Estrutural, quadras 13 e 15 do SCIA e 15 / IFB Estrutural. As viagens de volta serão pelas mesmas vias, no sentido inverso, saindo do IFB às 22h.

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Em Taguatinga, os dois veículos sairão às 17h45 da estação de ônibus Taguatinga Sul. Um deles seguirá pela Vila Dimas, Avenida Samdu Sul, Avenida das Palmeiras, passando pela Administração Regional de Taguatinga, Avenida Elmo Serejo, vias L Norte e M Norte, indo até o IFB Campus Taguatinga. As viagens de volta seguirão pelas mesmas vias no sentido inverso, saindo do IFB às 22h.

*Com informações da Semob-DF

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Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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