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Festival Multicultural de Cinema leva acessibilidade e inclusão para estudantes de Sobradinho

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O Festival Multicultural de Cinema (Femucine) proporcionou uma experiência cinematográfica inclusiva para alunos do 3º ano da Escola Classe 13 (EC 13) de Sobradinho e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), nesta sexta-feira (21), no teatro da cidade. Durante a mostra infantil, 145 estudantes participaram de uma sessão adaptada com sonorização e iluminação ajustadas para maior conforto.

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“Ajustamos o som para um volume mais baixo e deixamos a iluminação mais clara, permitindo que as crianças se sentissem mais à vontade para se locomover e assistir ao filme da forma mais confortável possível”, explicou a diretora do Femucine, Janaína Montalvão. A mostra inclusiva também contou com monitores-guias, intérpretes de Libras e legendas nos filmes, garantindo acessibilidade ao público.

Durante a mostra infantil, 145 estudantes participaram de uma sessão adaptada com sonorização e iluminação ajustadas para maior conforto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília

Para quem acompanha os estudantes, a iniciativa vai além do entretenimento, fortalecendo a inclusão e o desenvolvimento pedagógico. “Essas atividades são fundamentais porque promovem a socialização e impactam diretamente na evolução intelectual dos alunos”, destacou Lucimeire Freitas, coordenadora da Apae-DF de Sobradinho.

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A pedagoga Débora Abreu, da EC 13 de Sobradinho, também ressaltou a importância da atividade extracurricular para alunos e professores. “A mostra contribui para o desenvolvimento intelectual e criativo dos estudantes e nos auxilia na criação de novos projetos para a sala de aula”, afirmou.

Além da exibição dos filmes, o festival promove rodas de conversa para estimular a reflexão e o debate entre os alunos. A programação também inclui a participação de estudantes de escolas rurais e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), reforçando o compromisso com a acessibilidade e a inclusão.

A pedagoga Débora Abreu, da EC 13 de Sobradinho, ressaltou a importância da atividade extracurricular para alunos e professores

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Cultura em Sobradinho

Em sua terceira edição, o Femucine tem como objetivo trazer o audiovisual independente para a cidade. “Com mais de 300 filmes inscritos, a gente conta com exibições de quase todos os estados nessa edição”, ressalta a diretora do festival, Janaína Montalvão. Este ano, o tema foi a oração “Mitakuye Oyasin” (“Por todas as nossas relações”), que se inspira na sabedoria indígena Lakota e propõe uma reflexão sobre a conexão das relações interpessoais e com o meio ambiente.

A mostra principal conta com 16 filmes selecionados. Já a mostra infantil e a inclusiva conta com quatro produções. Além disso, a programação tem ainda a mostra com 10 videoclipes de artistas locais, como o rapper Japão, o grupo Viela 17 e a cantora de MPB Priscila Lima.

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Paralelamente às mostras, o Femucine conta, até este sábado (22), com atrações musicais encerrando a programação, além das feiras e exposições. A mostra de artes visuais presta uma homenagem ao artista de Sobradinho, Tom Mello, que terá obras expostas no foyer do Teatro de Sobradinho. O festival também fará um tributo ao fundador do Boi de Seu Teodoro, o maranhense Teodoro Freire.

No dia do encerramento do festival e do anúncio dos premiados, será exibido um documentário sobre a vida do mestre de autoria de William Alves, além da entrega de um troféu simbólico. No mesmo dia, o público terá a oportunidade de conferir a reprises dos filmes vencedores: melhor júri técnico, melhor júri popular e duas menções honrosas.

21/03/2025 - Festival Multicultural de Cinema leva acessibilidade e inclusão para estudantes de Sobradinho

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Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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