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GDF / BRASÍLIA

Aulão preparatório ensina técnicas de compreensão para provas discursivas do PAS/UnB e do Enem

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A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), em parceria com a Defensoria Pública da União (DPU) e outras instituições públicas e privadas, realizará um aulão preparatório com foco em técnicas e estratégias para a compreensão da dinâmica das provas discursivas do Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB) e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O evento ocorrerá no dia 27, a partir das 14h, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

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Arte: DPDF

A aula, intitulada “A sustentabilidade das relações humanas a partir das políticas públicas: construindo uma cidadania ativa”, terá como público-alvo os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. No entanto, o evento será aberto a todos os interessados. As inscrições já podem ser realizadas por meio do site da Easjur.

Os eixos principais do encontro são educação, saúde, trabalho, tecnologia e justiça – temas que tratam da construção de uma cidadania ativa, na qual todos são convocados a ser protagonistas da transformação social e de suas próprias vidas. A aula contará com uma discussão sobre esses tópicos e com a apresentação de estratégias e técnicas para o alcance da nota máxima na redação das provas.

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Esse evento simboliza o compromisso das defensorias públicas em reduzir desigualdades por meio da educação

Edson Marques, defensor público federal e diretor da Escola Nacional da DPU

Além disso, o aulão marcará o lançamento do novo formato do projeto Conhecer Direito, instrumento de universalização da educação em direitos, com a oferta de mais de cem bolsas de estudos integrais, oriundas do Programa de Interação Acadêmica da DPDF.

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Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a realização do aulão preparatório será fundamental para ampliar o alcance do projeto Conhecer Direito, ressignificando o acesso à Justiça: “O avanço da judicialização das relações sociais, intensificado pela falta de informação qualificada, impõe desafios expressivos à sociedade brasileira. E superar esse cenário exige a qualificação de indivíduos capazes de prevenir conflitos e adotar soluções consensuais”.

O defensor público e diretor da Easjur, Evenin Ávila, explica a relevância do evento para a universalização da educação em direitos. “A conferência dialoga diretamente com o projeto Conhecer Direito, que é a concretização da missão conferida à Defensoria Pública pela lei Complementar nº 80/94 e pela Constituição Federal. Por meio dele, os estudantes da rede pública de ensino tornam-se mais participativos e conscientes de seus direitos e deveres. Além disso, compreendem a importância do acesso ao conhecimento jurídico e do fortalecimento da cidadania, fomentando um futuro mais justo e consciente”, defende.

O defensor público federal e diretor da Escola Nacional da DPU, Edson Marques, destaca a relevância da iniciativa como meio de impulsionar uma cidadania consciente e inclusiva: “Esse evento simboliza o compromisso das defensorias públicas em reduzir desigualdades por meio da educação, capacitando jovens não apenas para alcançar êxito acadêmico, mas, principalmente, para se tornarem protagonistas ativos na construção de uma sociedade mais justa e democrática”.

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A professora Sharlene Leite, responsável por ministrar a aula, explica que o encontro terá como base as diretrizes curriculares propostas para o ensino médio pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), ainda desconhecidas por grande parte da população. “O evento concretizará exatamente o que propõe o CNE, com a cooperação de diversos atores da sociedade unidos em prol de uma educação cidadã e que promova a sustentabilidade ambiental e social, além do desenvolvimento pessoal de cada estudante, a partir do fomento do ingresso ao ensino superior”, finalizou.

*Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)

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GDF / BRASÍLIA

Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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