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Atividade educativa reúne pacientes e profissionais da saúde do DF em celebração a Semana do Sono 2025

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A pneumologista e médica do sono Géssica Andrade sinaliza que a participação familiar tem grande importância para a melhora da qualidade do sono. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Evento oferecido no ambulatório especializado do Hran apresentou casos clínicos sobre os distúrbios mais frequentes. Semana do Sono 2025 é promovida nacionalmente entre 14 e 20 de março

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O sono tem um papel fundamental para a saúde do corpo e da mente. Nesse estado de repouso acontecem as principais funções restauradoras. Um sono de boa qualidade é responsável por auxiliar na redução de doenças cardiovasculares e diabetes, no fortalecimento imunológico, na regulação do humor e na melhora do foco e da concentração.

Pacientes e profissionais da saúde estiveram reunidos, no auditório do Hran, em atividade referente à Semana do Sono 2025. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Imbuídos do tema “Faça da saúde do sono uma prioridade”, pacientes e profissionais da saúde estiveram reunidos, nesta sexta-feira (14), no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em atividade educativa. O evento é uma proposta da equipe do ambulatório especializado da unidade hospitalar e faz parte da programação da Semana do Sono 2025 [https://semanadosono.com.br/], promovida nacionalmente pela Academia Brasileira do Sono entre 14 e 20 de março.
Ao longo da tarde, foram apresentados casos clínicos sobre os distúrbios mais frequentes, como forma de esclarecer dúvidas e apresentar técnicas para a melhora da qualidade do sono.

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A pneumologista e médica do sono Géssica Andrade sinaliza que a participação familiar tem grande importância nesse processo de reeducação. “Não é a intervenção médica a única responsável por acabar com um sono de má qualidade. Há todo um contexto, relacionado à higiene do sono, especialmente, que precisa ser avaliado e ajustado em conjunto com a parentela”, explica.

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Cuidado humanizado

Edjane Bezerra, 59 anos, realiza acompanhamento no ambulatório do sono do Hran há quase três anos. O ingresso ocorreu durante a investigação que apontou um quadro de apneia como causa do Acidente Vascular Cerebral (AVC) do qual foi vítima no início de 2022.

Hran é referência no DF no tratamento de distúrbios do sono. Anualmente são realizadas cerca de 600 polissonografias. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

A partir do diagnóstico oferecido pela unidade de saúde, a moradora de Taguatinga utiliza o CPAP, aparelho que fornece um fluxo de ar contínuo para o tratamento de distúrbios respiratórios. Inicialmente, eram aferidas cerca de 110 paradas respiratórias ao longo de uma noite de sono. Os últimos registros contabilizaram redução de 95%: cerca de cinco episódios por noite.

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Nesta sexta-feira (14), após acompanhar o esposo ao longo da noite em uma polissonografia realizada no Hran, Edjane soube da programação dedicada à saúde do sono. Não teve dúvida: resolveu ficar e participar do evento conduzido pelos profissionais que prestam assistência a ela e ao seu esposo. “Só de saber que eles estarão presentes, pra mim, já é um grande presente. Eu sei que será um momento muito bom!”, enaltece.

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Atendimento especializado
O Hran é referência no Distrito Federal no tratamento de distúrbios do sono. A equipe é composta por pneumologistas e fisioterapeutas especializados em medicina do sono. Anualmente são realizadas cerca de 600 polissonografias. O acesso ao serviço ocorre por meio de encaminhamento médico da rede pública de saúde do DF.

Para mais informações, contate-nos pelo e-mail: entrevista.saudedf@saude.df.gov.br
Secretaria de Saúde do Distrito Federal | Assessoria de Comunicação

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GDF / BRASÍLIA

Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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