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“Tragédia” das chuvas em Ceilândia esquenta debate no plenário

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Governo federal e local; papel do Estado, e posicionamentos políticos de esquerda e de direita estiveram entre os temas abordados pelos distritais na sessão desta quarta-feira (23/4). Uma das principais discussões, contudo, girou em torno dos estragos causados por forte chuva em Ceilândia na terça-feira (22).

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O deputado Iolando (MDB) levantou o assunto em plenário, para elogiar o anúncio feito pelo governo de que irá investir R$ 11 milhões em obras de drenagem naquela região administrativa. “No próximo ano, não teremos mais essas catástrofes acontecendo na região de Ceilândia”, afirmou.

“Foi uma tragédia anunciada, e as consequências do que aconteceu em Ceilândia vão voltar a acontecer”, discordou o deputado Fábio Felix (Psol). O deputado Gabriel Magno (PT) seguiu na mesma linha, lamentando: “Ontem foi uma tragédia mais uma vez anunciada. A resposta do governador é um tapa na cara de quem está sem casa hoje. É o sétimo ano desse governo, e isso acontece todos os anos”.

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Max Maciel (Psol), por sua vez, apontou a discrepância dos recursos financeiros anunciados para a drenagem de águas pluviais em Ceilândia e no Lago Sul. Segundo ele, o governador anunciou R$ 13 milhões para a QL 28 e R$ 21 mi para a QL 14, contra os R$ 11 mi para Ceilândia. “É desproporcional. Cadê a equidade?”, disse.

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A deputada Paula Belmonte (Cidadania) considerou “assustador” o ocorrido em Ceilândia e disparou contra o governo: “O GDF gastou R$ 15 milhões para os três dias de festas dos 65 anos de Brasília; agora, para defender 400 mil pessoas, serão R$ 11 milhões. Cadê a proporcionalidade?”, questionou. “Parece política de pão e circo”, completou.

Já o deputado Pastor Daniel de Castro (PP) defendeu que o governo precisa ter um “olhar especial” para Ceilândia, mas argumentou: “A tragédia em Ceilândia vem de governos anteriores também, inclusive da esquerda”.

“Não vou colocar a culpa nesse ou naquele governo. Ou a gente se preocupa efetivamente e vê que destinação queremos para a nossa cidade ou vai continuar desse jeito”, avaliou Chico Vigilante (PT), após correlacionar o problema com o processo de ocupação desordenada do solo no DF.

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Por fim, o deputado Ricardo Vale (PT) destacou que outras regiões do DF também têm sido castigadas pelas chuvas, como Nova Colina e Grande Colorado. Em sua opinião, o problema está longe de ser resolvido. “Não há sequer projetos de drenagem em várias cidades”, apontou.

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CLDF / POLÍTICOS DO DF

Solenidade celebra 65 anos da Engenharia Florestal

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A Câmara Legislativa realiza sessão solene para celebrar os 65 anos da engenharia florestal no país. O evento acontece no plenário nesta quarta-feira (21) a partir de 19h e terá transmissão da TV Câmara Distrital.

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A solenidade ocorre por iniciativa do deputado Thiago Manzoni (PL). O parlamentar afirma “que o encontro resgata a história de dedicação e conquistas, ao mesmo tempo em que abre espaço para discutir os desafios que estão por vir”.

Manzoni acrescenta ainda a dualidade do momento. “Mais do que uma comemoração, essa é a oportunidade de reafirmar o compromisso dos engenheiros florestais com um Brasil mais sustentável e equilibrado”, afirma o deputado.

Convidados

Entre os convidados estão a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás, Andréa Vulcanis; o secretário Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; o presidente do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Rôney Nemer; o vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Nielsen Gomes da Silva; o presidente da Associação dos Engenheiros Florestais do Distrito Federal (AEF/DF), Giancarlo Brugnara Chelotti.

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Histórico

Em 1960 foi criada a Escola Nacional de Florestas (EFN) em Viçosa, Minas Gerais. Esse marco foi fundamental para a formação de profissionais especializados na preservação e manejo sustentável das florestas, profissão que completa 65 anos em 2025. 

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Em 1963, a ENF foi transferida para Curitiba, Paraná, onde passou a ser o curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde então, o curso se espalhou por diversas universidades, ampliando a atuação dos engenheiros florestais no país.

A regulamentação da profissão veio em 1965, com a sanção da Lei nº 4.643, oficializando a Engenharia Florestal no Brasil.

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Os Engenheiros Florestais têm papel fundamental na economia e na preservação ambiental, atuando no manejo de florestas, na produção de madeira, celulose, carvão e energia renovável, além de contribuir com políticas públicas e o desenvolvimento sustentável.
 

 

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