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Roriz Neto defende tecnologia para despoluir rios e lagos do DF

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Roriz Neto defende tecnologia para despoluir rios e lagos do DF

Drone produzido na Holanda recolhe de 300 a 500kg de dejetos 
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Ao subir na tribuna, o deputado Joaquim Roriz Neto (PL) indagou os cidadãos que compareceram às galerias do plenário da CLDF. “O que é mais importante: encontrar responsáveis ou resolver problemas?”. Em seguida, repetiu no microfone a resposta da população: “as duas coisas, é claro”. O questionamento remete à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a poluição no rio Melchior, que será instaurada na Casa. Roriz Neto opinou que, além de desvendar culpados, é necessário focar em soluções. 

O distrital emendou que, em comitiva internacional recente, descobriu uma série de tecnologias voltadas ao meio ambiente. Na apresentação, impressionou-se com um sistema de drones holandeses implementado em rios e lagos para despoluir a água, com uso de nanotecnologia. “Apenas seis drones fariam a limpeza total do rio Melchior, com apenas R$ 1 milhão”, estimou. Segundo o deputado, o equipamento coleta resíduos sólidos, algas, plásticos, e bactérias, com capacidade para recolher entre 300 a 500 kg de detritos. Reforçou, também, que a tecnologia é controlada a distância e que não emite gás carbônico.

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Diante disso, apresentou uma indicação ao Governo do Distrito Federal para realizar um estudo de viabilidade voltado à aquisição desses drones. Roriz afirmou que o presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB), propôs que a verba para a compra seja oriunda da própria Câmara. O valor previsto para as seis unidades é de R$ 845 mil. Mais detalhes serão acertados em reunião da CLDF, para a qual Roriz convocou todos os deputados.

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
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A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

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“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

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A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

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O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

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