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CLDF / POLÍTICOS DO DF

Plenário aprova calendário do Câmara nas Cidades: Sobradinho receberá a próxima sessão

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Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Câmara na Cidade será realizada em Sobradinho nos dias 11 e 12

Na próxima semana, a Câmara Legislativa vai a Sobradinho realizar a segunda edição do programa Câmara nas Cidades. Entre quinta-feira (11) e sexta (12), a CLDF vai ouvir os moradores, debater propostas de interesse e permitir a comunicação direta entre comunidade, distritais e representantes do governo. O cronograma das sessões e audiências itinerantes foi aprovado pelo Plenário nesta quarta-feira (3).

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O calendário do Câmara nas Cidades consta dos requerimentos nº 476 e 477, ambos de 2023, de autoria de vários deputados. Os textos foram acatados, por unanimidade, por todos os parlamentares presentes na sessão desta tarde.

Confira as regiões administrativas e as datas das próximas edições do programa:

– Sobradinho: 11 e 12 de maio;

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– Vicente Pires: 30 e 31 de maio;

– Brazlândia: 15 e 16 de junho;

– Planaltina: 17 e 18 de agosto;

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– Fercal: 14 e 15 de setembro;

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– Sol Nascente/Pôr do Sol: 26 e 27 de outubro;

– Água Quente: 23 e 24 de novembro.

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Sobre o programa

“As sessões que vão acontecer nas diferentes regiões administrativas do Distrito Federal desempenham o papel crucial de aproximar a população das atividades dos parlamentares, além de permitir aprimorar a eficácia dos mandatos”, salienta o presidente da CLDF, Wellington Luiz (MDB).

Há mais de uma década, a Casa tem implementado programas do tipo, que envolvem a realização de sessões (inclusive deliberativas) fora da sede, buscando aproximar o Poder Legislativo da população. As iniciativas já receberam o nome de “Câmara mais perto de você” e de “Câmara em Movimento”, por exemplo.

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Em 2023, após um hiato de três anos em decorrência da pandemia de Covid-19, o projeto foi retomado. Ceilândia foi a RA que inaugurou o programa nesta legislatura.

Denise Caputo – Agência CLDF

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CLDF / POLÍTICOS DO DF

Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
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A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

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“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

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A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

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O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

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