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Parlamentares aprovam diploma digital para sistema de ensino distrital

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Foto: Renan Lisboa (estagiário)/CLDF

A CESC também iniciou análise sobre o PL 351/2019, de autoria do deputado João Cardoso (Avante) que institui a meia-entrada para frentistas e rodoviários, no âmbito do DF

Durante reunião da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) realizada na tarde desta segunda-feira (10) foi aprovada proposta para que as instituições do Distrito Federal passem a fornecer aos estudantes o diploma digital.

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O PL 40/2023 do deputado Pastor Daniel de Castro (PP) dispõe sobre a implementação do diploma digital no âmbito do DF. O relator foi o deputado Thiago Manzoni, que apresentou parecer favorável aprovado com quatro votos favoráveis pela CESC.

“Os estudantes do ensino superior federal já têm acesso ao diploma digital. Por esse motivo, apresentei emenda à proposta, fazendo um substitutivo para que o projeto seja aplicável apenas ao sistema distrital de ensino, que é composto pelas instituições de ensino mantidas pelo poder público distrital, pelas instituições de educação infantil, ensino fundamental e médio, criadas e mantidas pela iniciativa privada e pelos órgãos distritais de educação”, explicou o relator.

Agora a matéria continuará a tramitar e será analisada no mérito pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e referente ao mérito e admissibilidade no âmbito da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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Meia-entrada

A CESC também iniciou análise sobre o PL 351/2019, de autoria do deputado João Cardoso (Avante) que institui a meia-entrada para frentistas e rodoviários, no âmbito do DF. Houve debate entre os parlamentares e foi concedida vistas ao projeto para o deputado Thiago Manzoni (PL).

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O relator, deputado Jorge Vianna apresentou parecer favorável, defendendo que “a categoria tem baixos salários e merece. Ao mesmo tempo, hoje os cinemas estão passando por dificuldades porque não é um programa barato e existem outras opções de ver filmes ficando em casa. Assim, deveríamos é dar meia-entrada para todos que têm direitos e baixos salários, até como forma de ter mais volume de clientes no cinema”.

Em sentido contrário, o deputado Thiago Manzoni (PL) pediu vistas do projeto e já adiantou que tem opinião contrária à proposta. “Tenho divergências seríssimas em relação à meia-entrada porque isso não existe. Quem paga metade, na verdade está pagando o valor real e os outros estão pagando o dobro. É natural quando surgem novas opções de entretenimento, que aquela mais antiga, como o cinema, acabe perdendo espaço. O que não pode acontecer é que o poder público determine, por intermédio de interferências no preço, quem vai prosperar e quem vai empobrecer no mercado. A meia-entrada infelizmente não serve para o fim que deveria servir. A gente não está ajudando muito a população”, disse o liberal.

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Por sua vez, o presidente da CESC, deputado Gabriel Magno (PT) registrou que a meia-entrada é uma conquista do movimento estudantil. “Foi uma luta muito importante da juventude brasileira, principalmente dos estudantes, para ter acesso à cultura. Foi um direito conquistado. De fato, é preciso ser melhor regulamentada e acompanhada. Não pode ser como vemos hoje no Brasil, os preços serem majorados para colocar a meia-entrada não como a garantia do direito, mas apenas para equilibrar a conta da empresa. O estado precisa ter políticas mais nítidas para se garantir ao conjunto da população o acesso a esses espetáculos. É fundamental que o direito seja garantido, não punindo o empresário. É preciso até que o Estado pense mecanismos para que a gente não tenha um direito que não vale na prática”, declarou Gabriel Magno.

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O colegiado apreciou ainda o PL 2179/2021 que reconhece como de relevante interesse social, econômico, cultural e esportivo do Distrito Federal, o Kartódromo Ayrton Senna, localizado na Região Administrativa do Guará. De autoria do ex-deputado Delmasso, a proposta foi aprovada pela CESC com quatro votos favoráveis.

Francisco Espínola – Agência CLDF

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CLDF / POLÍTICOS DO DF

Com nova procuradora da Mulher, semana dedicada ao público feminino começa na CLDF

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Com nova procuradora da Mulher, semana dedicada ao público feminino começa na CLDF

A parlamentar Paula Belmonte sucede Dayse Amarilio na Procuradoria focada nos direitos das mulheres 
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Com elenco feminino que acumula experiências em áreas centrais da vida pública de Brasília, a abertura oficial da Semana da Mulher foi marcada por depoimentos emocionados e pela passagem de bastão do cargo de procuradora especial das mulheres da CLDF. A deputada Dayse Amarilio (PSB) prestou contas do ano de mandato para, na sequência, a distrital Paula Belmonte (Cidadania) assumir oficialmente o posto de procuradora. 

“Eu não quero nada mais que a justiça, eu quero a igualdade de oportunidades. Porque quando temos a igualdade, a gente pode ser o que quiser”, declarou Paula Belmonte em seu primeiro discurso à frente do cargo. Ela também elencou pautas prioritárias da Procuradoria Especial da Mulher (PEM), como planejamento familiar, o fortalecimento da educação e o combate ao feminicídio. 

Dayse Amarilio, por sua vez, testemunhou que viu de perto a violência contra a mulher — na própria casa, com violência doméstica sofrida pela mãe; com mulheres que sofreram violência obstétrica; e em corredores de hospitais, quando atendeu como enfermeira esposas que apanharam dos próprios companheiros. Comovida, a parlamentar explicou que conhecer essa realidade a impulsiona a atuar na defesa das mulheres, trabalho ao qual comprometeu-se a dar continuidade mesmo sem comandar a PEM. 

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Na solenidade, as duas parlamentares condecoraram a professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque e o defensor-público Celestino Chupel com a Medalha da Ordem do Mérito Legislativo, na ordem de oficial. Professora da secretaria de Educação do DF, Gina Albuquerque criou o projeto “Mulheres Inspiradoras”, que busca reformular a visão sobre as mulheres nas escolas por meio da aprendizagem do legado feminino para a humanidade. O outro homenageado é defensor público do DF e firmou parceria com a Câmara Legislativa para instalar o posto de atendimento do Núcleo de Direito das Mulheres da Defensoria na Casa. 

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Ao longo do evento, um gesto ilustrou conquistas entre gerações de mulheres. 12ª governadora do DF e deputada federal constituinte, Maria de Lourdes Abadia contou da luta dela para que mulheres pudessem chegar à patente de coronel, pois na época não podiam ir além do posto de capitães. Diante do público presente, abraçou Ana Paula Habka, atual comandante-geral da Polícia Militar do DF. “Nossas ancestrais melhoraram o nosso presente e nós vamos melhorar o futuro das nossas meninas”, sintetizou Kilze Beatriz, primeira-dama do legislativo que representou o presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB), no evento. 

Apesar dos avanços, a secretária de Estado da Mulher, Giselle Ferreira, identificou como um dos principais desafios da pasta dar apoio a mulheres que são vítimas de tentativas de feminicídio, mas que não procuram ajuda. Quando nem o direito à vida é garantido para essa grande parcela da população, a vice-procuradora de Justiça Jurídico-Administrativa do Ministério Público do DF e Territórios, Selma Sauerbronn, explicitou: “Não estamos tentando assumir posições que ultrapassem atividades masculinas, não queremos disputar, queremos direito a ter direitos”. 

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Semana da Mulher 

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Até 20 de março a Câmara Legislativa realiza a 2ª Semana da Mulher, iniciativa da PEM. Sob o tema “Mais vozes, mais direitos: mulheres que transformam o mundo”, o evento oferece atividades voltadas ao empoderamento feminino; debates sobre políticas públicas, saúde, segurança e empreendedorismo; além de prestação de serviços gratuitos ao público feminino. 

Procuradoria Especial da Mulher  

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Com a missão de promover e defender os direitos das mulheres, a Procuradoria tem o compromisso de trabalhar para a igualdade de gênero e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para tanto, promove pesquisas e ações de fiscalização, bem como recebe denúncias em casos de violação de direitos das mulheres e de assédio no trabalho. Qualquer cidadão do DF pode acessar os serviços de forma gratuita.

 

 

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