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Mudança do nome da Estação 108 Sul é tema de debate na segunda-feira (14)

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Mudança do nome da Estação 108 Sul é tema de debate na segunda-feira (14)

“Estação Enfermeira Anna Nery” precisa passar pelo crivo da população
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A Câmara Legislativa do Distrito Federal inicia a próxima semana com uma audiência pública já na manhã de segunda-feira (14/4). O assunto: a alteração do nome da estação de metrô 108 Sul para “Estação Enfermeira Anna Nery”. Aberto ao público em geral, o debate acontece a partir das 10h na Sala de Comissões Pedro de Souza Duarte, na sede da CLDF.

A proposta foi apresentada pela deputada Dayse Amarilio (PSB), por meio do projeto de lei nº 1.394/2024, e é uma homenagem à primeira enfermeira voluntária do Brasil e patrona da Enfermagem no País. 

“É oportuno destacar que a Estação da 108 Sul serve de referencial para a mais nova sede do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen)”, acrescenta a parlamentar, que é enfermeira obstetra. O prédio – localizado na 208/209 sul, onde antes ficava a Casa d’Itália e o Teatro Goldoni – foi batizado de “Edifício Enfermeira Anna Nery” e será inaugurado este ano. 
 

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Dayse Amarilio ressalta que a ideia da alteração do nome da estação de metrô partiu de representantes da categoria de Enfermagem, destacadamente, o presidente do Cofen, Manoel Neri. Desde o ano passado, o conselho regional da profissão no DF (Coren/DF) tem se mobilizado para a concretização da proposta, tendo se reunido, inclusive, com o secretário de Transporte e Mobilidade Urbana do DF (Semob), Zeno Gonçalves, em busca de apoio.

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Crivo popular

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De acordo com a Lei nº 4.052/2007, a mudança de nomes de logradouros e monumentos públicos no Distrito Federal deve ser submetida a consulta popular e ter aprovação da população. Daí a realização da audiência pública na próxima segunda-feira.

A proposta em debate promete vozes e argumentos dissonantes. É o que sinaliza a presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, Patrícia Carvalho. Ela reconhece o mérito de Anna Nery, mas pondera que a alteração do nome da estação pode criar “uma confusão na cabeça das pessoas”, tanto dos moradores como dos turistas, por afetar a “lógica dos endereços” de Brasília, em especial na área tombada. “Se cada estação receber o nome de uma pessoa diferente, as pessoas vão começar a ficar perdidas”, avalia. 

Já o presidente do Cofen, Manoel Neri, acredita que a iniciativa vai ajudar a consolidar “a imagem e o protagonismo da Enfermagem na sociedade e no pensamento coletivo”. “Agradeço à deputada Dayse Amarílio por acolher a nossa sugestão e peço que as lideranças, os profissionais e os estudantes de Enfermagem do DF falem com os demais deputados distritais, para que aprovem o projeto e estabeleçam o nome da primeira enfermeira do Brasil no coração de Brasília”, afirmou em nota publicada no site do conselho.

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Quem foi Anna Nery

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Pioneira da enfermagem no Brasil, Anna Justina Ferreira Nery (Bahia,1814 – Rio de Janeiro, 1880) prestou serviços voluntários em hospitais militares de Assunção, Corrientes e Humaitá, durante a Guerra do Paraguai. 

 

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Com recursos próprios, montou na casa em que morava na capital paraguaia, sitiada pelo Exército brasileiro, uma enfermaria, que funcionou até o final da guerra.

Sua dedicação lhe rendeu várias condecorações, e a primeira escola oficial de enfermagem de alto padrão no Brasil – fundada por Carlos Chagas em 1923 – recebeu seu nome.

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
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A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

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“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

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A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

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O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

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