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CLDF / POLÍTICOS DO DF

Comissão aprova maior limite da idade para o programa Jovem Candango

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Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) aprovou o PL 2753/2022, que aumenta a idade limite para participação no programa Jovem Candango. A proposta, de autoria do deputado Eduardo Pedrosa (União) que foi aprovada por quatro votos favoráveis e uma ausência, aumenta para 22 anos a idade para fazer parte do programa.

Além disso, a matéria também traz duas mudanças. A primeira excetua o aprendiz portador de deficiência do limite máximo de 2 anos de contrato. A segunda compartilha o percentual de vagas destinadas ao aprendiz portador de deficiência com aprendizes reabilitados do processo socioeducativo.

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“Quero apenas ressaltar o quanto é importante olharmos com carinho esse tipo de projeto que visa criar mais oportunidades para os jovens. A gente sabe que o jovem tem um potencial muito grande e muitas vezes a única coisa que o impede de ter sucesso na vida é a falta de oportunidade”, declarou o deputado Joaquim Roriz Neto (PL), relator da matéria na CEOF.

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Por sua vez, a deputada Paula Belmonte (Cidadania) também exaltou a proposta. “Parabéns, deputado Eduardo pela autoria. Com certeza, darmos oportunidade aos jovens é fundamental. Sou uma defensora dos cursos profissionalizantes e o jovem precisa dessa oportunidade. Já vi vários depoimentos de pessoas aposentadas que dizem: eu tive a chance do jovem aprendiz e meu amigo não teve, hoje estou aposentado e inclusive podendo criar meus netos. Portanto, é algo que muda o curso de vidas”, defendeu Belmonte.
Por fim, o autor do projeto afirmou que hoje há mais de 30% da população jovem procurando emprego no DF. “Vamos trabalhar sempre para que o jovem tenha oportunidade aqui. Talvez esse seja o maior índice da história. Então é muito importante que a gente dê aos jovens a possibilidade de trabalhar para que eles possam desenvolver sua vida e realizar seus sonhos”, disse Pedrosa.

Também participou da reunião a deputada Jaqueline Silva (sem partido).

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Francisco Espínola – Agência CLDF

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CLDF / POLÍTICOS DO DF

Observatório da Mulher: CLDF lança ferramenta para impulsionar a criação de políticas públicas para o público feminino

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Observatório da Mulher: CLDF lança ferramenta para impulsionar a criação de políticas públicas para o público feminino

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Na manhã desta quarta-feira (19), a Câmara Legislativa do Distrito Federal lançou o Observatório da Mulher, uma ferramenta dedicada ao monitoramento, coleta e análise de dados a respeito da participação feminina na política, no mercado de trabalho e dos índices de violência de gênero no DF. O objetivo é que a plataforma impulsione a formulação de políticas públicas mais eficazes para as mulheres.

O sistema disponibiliza relatórios, estudos e levantamentos elaborados pela Procuradoria Especial da Mulher (PEM), em parceria com órgãos governamentais, universidades e instituições de pesquisa. É possível verificar informações sobre a ocupação e atuação feminina em cargos legislativos e executivos, divulgação de leis e projetos voltados para equidade de gênero e canais de atendimento às mulheres em situação de agressão física e/ou psicológica.

Regulamentada pela Resolução 352/2024, o Observatório da Mulher é resultado do trabalho desenvolvido na gestão da deputada Dayse Amarilio (PSB) durante o período em que esteve à frente da Procuradoria. Segundo a parlamentar, a iniciativa foi inspirada no modelo do Observatório da Mulher Cearense (OMCE), da Assembleia Legislativa do Ceará, que monitora dados sobre a realidade das mulheres no estado.
 

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“Na visita que fizemos a Fortaleza, conseguimos identificar a integração dos serviços feitos lá. Aqui, no Distrito Federal, ainda temos muita dificuldade em lidar com os diferentes sistemas de atendimento à mulher”, relatou Dayse Amarilio. “Tivemos um projeto de lei, que, infelizmente, não foi aprovado, que buscava fazer uma integração de todos esses sistemas de informação”, explicou.

 

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Empreendedorismo feminino

 

 

No evento, também foi apresentado o Observatório Brasília Empreendedora, um plataforma em desenvolvimento, com objetivo de  monitorar, avaliar e divulgar dados sobre negócios liderados por mulheres. Segundo Marcelo Herbert Lima, auditor de Controle Interno da Controladoria-Geral do DF e um dos envolvidos no projeto, o sistema busca expandir a criação de políticas públicas que apoiem o empreendedorismo feminino na capital.

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“É muito difícil fazer política pública sem informação e dados, precisamos ter um diagnóstico. Temos que olhar o mercado de trabalho da mulher, do empreendedorismo feminino, a violência contra mulher e, em cima dessas informações, poder fazer políticas públicas”, enfatizou Lima. 

A deputada Paula Belmonte (Cidadania), que assumiu o cargo de procuradora da Mulher esta semana, reforçou que a institucionalização do Observatório Brasília Empreendedora possibilita a coleta e análise de informações que ampliam a elaboração de programas de capacitação, linhas de crédito e outras iniciativas de suporte às mulheres.
 

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“A maioria das mulheres estão no mercado informal. Precisamos promover a formalização. Além disso, os dados revelam que os bancos emprestam milhões de reais para os homens e pouco mais de mil reais para as mulheres”, frisou a parlamentar. “Essa situação exige nossa atenção e virar política pública. O presidente do Banco de Brasília já entrou em contato comigo para que possamos fazer um projeto financeiro voltado às mulheres”, explicou.

 

2ª Semana da Mulher

 

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Alinhado ao tema “Mais vozes, mais direitos: mulheres que transformam o mundo”, o evento realizado nesta quarta-feira é mais uma ação da 2ª Semana da Mulher, promovida pela Procuradoria Especial da Mulher da CLDF. Até 20 de março, a iniciativa oferece uma variedade de atividades para o público feminino, incluindo debates sobre políticas públicas, saúde, segurança e empreendedorismo, serviços gratuitos e ações de empoderamento.



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