ACBJPR-DF-logo-blue80red
ACBJPR-DF-logo-blue80red

CLDF / POLÍTICOS DO DF

Carnaval é tema de pronunciamentos na Câmara Legislativa

Publicado em


A chegada do carnaval no Distrito Federal motivou discursos de deputados distritais na tribuna da Câmara Legislativa nesta quarta-feira (26). O deputado Gabriel Magno (PT) saudou o período de folia, mas também lamentou a falta de apoio do Governo do Distrito Federal. “O papel do Estado é garantir que esta manifestação cultural aconteça da melhor maneira possível. Carnaval é o momento de se ocupar as ruas das cidades. O carnaval gera renda, movimenta a economia da cidade. Mas, infelizmente, neste ano não teremos desfile das escolas de samba porque o governo não destinou um centavo para isso”, observou. 

Advertisement

O deputado Fábio Félix (Psol) também enalteceu o carnaval do DF e defendeu paz no período de festa. “Lutamos muito para que houvesse financiamento público do carnaval. É uma festa popular que fomenta a economia da cidade. Brasília tem blocos incríveis. Queremos um carnaval de paz. Por isso conversamos com a Polícia Militar para que não haja spray de pimenta e repressão policial neste ano. Queremos um carnaval livre de machismo, LGBTfobia e machismo, um carnaval livre de violência. Outra coisa importante é garantir que os ambulantes possam trabalhar”, disse. 

Leia Também:  CLDF e GDF chegam a acordo para recompor orçamento em R$ 87,9 milhões

A deputada Paula Belmonte (Cidadania) pediu às pessoas que se cuidem durante a folia. “Peço que as pessoas se cuidem no carnaval. Se beberem, não dirijam. Mulheres, não fiquem em locais escuros, cuidem de vocês. No carnaval, temos que ter cuidado com nossas famílias. Infelizmente há criminalidade, violência, e abuso sexual”, observou. Max Maciel (PSOL) também desejou um bom carnaval aos brasilienses. “Leve sua garrafinha de água, pule bastante, brinque bastante, viva sua vida alegremente. Vá de graça, mas respeite o equipamento público”, aconselhou. 

Já o deputado Pastor Daniel de Castro (PP) disse que “pessoalmente, não gosta de carnaval”, mas que “respeita a liberdade das pessoas”, além de reconhecer que “o carnaval gera divisas para o DF”. Por sua vez, o deputado Thiago Manzoni (PL) se posicionou contra o financiamento público do carnaval. “Não vejo como obrigação do Estado destinar nenhum centavo ao carnaval. O Estado tem outras prioridades”, afirmou. 

Advertisement



Créditos do conteúdo

COMENTE ABAIXO:
Advertisement
Advertisement

CLDF / POLÍTICOS DO DF

Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Published

on


Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
Advertisement

A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

Advertisement
Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

Leia Também:  CLDF e GDF chegam a acordo para recompor orçamento em R$ 87,9 milhões

“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

Advertisement

 

Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

Advertisement

A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

Leia Também:  Projeto de lei assegura vaga exclusiva de estacionamento a condutores de pessoas síndrome de Down

O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

Advertisement



Créditos do conteúdo

COMENTE ABAIXO:
Advertisement
Continuar lendo

BRASÍLIA

DISTRITO FEDERAL

POLÍTICOS DO DF

POLÍTICOS DO BRASIL

TRÊS PODERES

ENTORNO

MAIS LIDAS DA SEMANA