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POLÍTICA DO BRASIL

‘Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso’, já disse Bolsonaro quando presidente

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Em agosto do ano passado, ele chegou a ameaçar em conversas reservadas: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer”

Cercado por investigações da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro costumava dizer durante o mandato que jamais vai ser preso. Foram várias as declarações públicas nesse sentido. Em conversas reservadas, repetiu a mesma ameaça: não aceitaria ser detido.

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Em setembro de 2021, durante discurso no 7 de Setembro já tinha avisado: “Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”. Na época, Bolsonaro não era alvo das investigações que hoje pode selar o seu destino.

Em agosto do ano passado, ele chegou a ameaçar em conversas reservadas: “Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer.”

“Eu tenho 3 alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, disse para líderes com líderes evangélicos em Goiânia em 28 de agosto do ano passado.

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Um de seus principais aliados, o ex-ajudante de Ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid, promete confessar ter recebido ordens de Bolsonaro para vender joias recebidas em agendas oficiais. Os valores eram repassados ao então presidente em dinheiro vivo.

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Paralelo ao escândalo das joias, revelado pelo Estadão, Bolsonaro também está no centro de acusações envolvendo fraude ao sistema eleitoral.

Nesta quinta-feira, 17, o hacker Walter Delgatti Neto disse à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro que o ex-presidente lhe pediu para invadir as urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo para comprometer o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Inclusive, a ideia ali era que eu receberia um indulto do presidentel”, relatou Delgatti sem apresentar provas.

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O discurso de valentia sobre a prisão foi perdendo força após Bolsonaro deixar a presidência.

Ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou, em fevereiro deste ano, que uma ordem de prisão contra ele pode “surgir do nada”.

“Vira e mexe me fazem a pergunta: ‘Está com medo de ser preso?’. Tudo pode acontecer”, afirmou em 30 de junho. “Qualquer um pode ser preso e não se diz o motivo e ponto final.”

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Nessa situação, a fala do ex-chefe do Executivo Federal foi feita em referência à operação que prendeu Mauro Cid, seu agora possível delator, por falsificar cartões de vacinação da Covid-19. Bolsonaro era contra a vacinação na pandemia.

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Estadão Conteúdo

Fonte: Jornal de Brasilia

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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