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POLÍTICA DO BRASIL

Mercosul e Ucrânia são temas de encontro entre Lula e Scholz

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta terça-feira (20/09) em Nova York com o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, às margens da 78ª Assembleia Geral da ONU. No encontro bilateral, Lula afirmou que pretende concluir o acordo entre o Mercosul e União Europeia (UE) nos próximos meses, enquanto estiver na Presidência do bloco dos países sul-americanos.O mandato do Brasil, de seis meses de duração, teve início em julho. O pacto de livre-comércio entre sul-americanos e europeus foi firmado em 2019, após 20 anos de negociações. Os avanços para a ratificação, porém, foram interrompidos durante o governo de Jair Bolsonaro. Um dos principais entraves era a preocupação da UE quanto aos compromissos do Brasil em relação à preservação do meio ambiente.

Após a troca de governo em Brasília, o país vem se esforçando para aplacar as preocupações dos parceiros europeus e retomar as negociações, visando a conclusão do pacto. O acordo, no entanto, também depende da ratificação dos Parlamentos de todos os países envolvidos.

A guerra na Ucrânia também foi um tema da reunião entre os líderes. Participaram ainda do encontro os ministros do Exterior, Mauro Vieira, da Cultura, Margareth Menezes, da Gestão, Esther Dweck, do Meio Ambiente, Marina Silva, e de Comunicações, Paulo Pimenta.

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Esse foi o terceiro encontro entre Lula e Scholz neste ano. No final de janeiro, o chanceler alemão foi recebido pelo presidente em Brasília. Os dois também se encontraram em Hiroshima, no Japão, durante a Cúpula do G7, em maio.

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Além de Scholz, Lula também se reuniu com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e líderes da Áustria, Alexander van der Bellen; da Noruega, Jonas Gahr e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina(OLP), Mahmoud Abbas. Lula deve se reunir nesta quarta-feira com os presidentes da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e dos Estados Unidos, Joe Biden.

Discurso de Scholz na Assembleia Geral da ONU

Assim como Lula, Scholz também discursou nesta quarta-feira na defendeu em seu discurso na Assembleia Geral da ONU. Durante seu discurso, o chanceler alemão defendeu a reforma do Conselho de Segurança.

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Segundo afirmou, o órgão deve “refletir a realidade de um mundo multipolar”, o que, segundo sua perspectiva, está longe de acontecer nos dias atuais. “Em nenhum lugar isso está mais claro do que na composição do Conselho de Segurança”, destacou Scholz.

O chanceler alemão também falou da guerra na Ucrânia e apoiou os esforços internacionais em busca de uma solução pacífica para o conflito, mas, ao mesmo tempo, alertou contra “soluções de fachada que somente trazem a paz no nome”.

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“Paz sem liberdade significa opressão. Paz sem justiça chama-se ditadura. Isso deve ser finalmente ser compreendido também por Moscou”, ressaltou Scholz e pediu ao presidente russo, Vladimir Putin, que termine a guerra. “Não nos esqueçamos: a Rússia é a responsável por essa guerra. E é o presidente da Rússia quem tem o poder para pôr fim a ela a qualquer momento.”

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Em seu discurso na ONU, Lula abordou apenas brevemente a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, um tema que suscitou críticas no primeiro semestre, por sugerir uma equivalência entre Kiev e Moscou no conflito. Na tribuna da ONU, Lula voltou a defender que a paz será apenas alcançada por meio de negociações, mas evitou fazer um julgamento sobre as causas do conflito.

“A guerra da Ucrânia escancara nossa incapacidade coletiva de fazer prevalecer os propósitos e princípios da Carta da ONU. Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Mas nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Tenho reiterado que é preciso trabalhar para criar espaço para negociações”, disse o presidente.

(ots, DW)

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Fonte: IstoÉ

 

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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