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POLÍTICA DO BRASIL

Lula: Novo PAC – Seleções é chance de levar emprego e renda às comunidades

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O presidente Lula ao lado do prefeito de Recife, João Campos, e dos ministros Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR
Recorte do programa de investimento em infraestrutura permite a estados e municípios definir obras prioritárias. Primeira fase, lançada nesta quarta, prevê R$ 65,2 bilhões em investimentos

Ao participar nesta quarta-feira (27/9), em um Palácio do Planalto lotado, do lançamento do Novo PAC – Seleções, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo a prefeitos e prefeitas, que serão protagonistas na decisão de quais obras serão mais importantes em seus municípios: que os investimentos se convertam em empregos para moradores dos municípios beneficiados.

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“O que eu queria pedir em contrapartida a vocês, que vale para prefeitos, governadores e para os empresários? Na medida do possível, vamos saber se na comunidade tem gente para fazer essas obras”, disse. “Porque a gente gera emprego na comunidade, gera desenvolvimento na comunidade, gera comércio na comunidade, faz o dinheiro circular, e digo mais: a gente diminui a bandidagem se a gente gera emprego, salário e renda”, completou.

» Fotos em alta resolução (Flickr)

R$ 136 BILHÕES – Os aportes do Novo PAC – Seleções totalizam R$ 65,2 bilhões nessa primeira fase e serão aplicados em 27 modalidades executadas pelos ministérios das Cidades, Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Esporte, sob coordenação da Casa Civil. A definição das prioridades têm participação direta de municípios e estados, que podem inscrever as propostas de 9 de outubro a 10 de novembro de 2023. A segunda fase prevê outros R$ 70,8 bilhões, num total de R$ 136 bilhões.

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“Buscaremos um diálogo permanente, uma governança conjunta, um envolvimento pessoal de cada um de nós, mas solicitamos e queremos o envolvimento pessoal de cada governador, governadora, prefeito e prefeita para que possamos garantir a implementação e agilidade dessas obras”, ressaltou o ministro Rui Costa, da Casa Civil, responsável por apresentar e coordenar o programa.

CONSTRUÇÃO COLETIVA – O governador do Maranhão, Carlos Brandão, e o prefeito de Recife, João Campos, falaram como representantes dos governadores e governadoras e de prefeitos e prefeitas de todo o país.

“Vejo aqui um novo eixo do PAC, que vai dar oportunidade de prefeitos e governadores de apresentarem propostas. Não tenho dúvida de que o Brasil vai voltar a crescer e não tenho dúvida de que vai ter oportunidades de emprego”.

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Para João Campos, ao valorizar as cidades o Governo Federal valoriza o país como um todo. “A gente sabe que os grandes problemas acontecem nas cidades. Essa reconstrução que a gente vive hoje é importante. Que bom que a gente vê um PAC recheado das necessidades que cada cidade precisa. Esses R$ 136 bilhões vão ser integralmente bem alocados e apresentados numa nova infraestrutura que o Brasil precisa construir”.

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PACTO FEDERATIVO – Ao discursar para uma plateia formada por ministros, prefeitos e prefeitas, governadores e govenadoras, parlamentares e representantes de movimentos sociais e da classe trabalhadora, o presidente Lula ressaltou que o Novo PAC é mais uma ferramenta para ampliar o cuidado do Governo Federal com o país. “Cuidar do Brasil significa fazer o que está acontecendo aqui hoje. O que a gente está fazendo com os prefeitos e com os governadores é criar a ideia definitiva nesse país de que o ente federativo precisa prevalecer”, afirmou Lula.

“Não pode ter um presidente que gosta de tal governador porque é de tal partido ou que não gosta de um governador porque é de tal partido. Isso é crime. É falta de respeito à democracia e falta de respeito ao voto do povo que elegeu a pessoa”, prosseguiu.

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PROJETOS – Ao detalhar os recursos desta primeira fase do Novo PAC – Seleções, Rui Costa explicou que R$ 40 bilhões estão destinados a projetos na área de Cidades Sustentáveis e Resilientes, que incluem mobilidade urbana e renovação de frotas; urbanização de favelas e regularização fundiária; prevenção de desastres naturais, contenção de encostas e drenagem urbana; gestão de resíduos sólidos e esgotamento sanitário urbano.

 

Ao se referir especificamente aos projetos de contenção de encostas e drenagem urbana, o ministro afirmou que o Governo dará especial atenção aos locais afetados por crises que resultaram em fatalidades ou feridos nos últimos anos. “Para selecionar proteção de encostas nós olharemos no tempo passado onde ocorreram acidentes com vítimas fatais ou com vítimas mesmo que não fatais nos últimos anos. Esses municípios terão de forma transparente e objetiva prioridade na seleção”, garantiu o ministro-chefe da Casa Civil.

LEITURA – Lula voltou a afirmar que sua gestão se esforçará para ampliar o hábito da leitura e cobrou da ministra da Cultura, Margareth Menezes, uma proposta para diminuir os impostos na área dos livros. “A leitura é uma questão que está ligada ao PAC, às ações do nosso governo, ao Minha Casa, Minha Vida, e deve estar ligada na cabeça de cada um de nós que tem a possibilidade de estimular a leitura”, disse o presidente.
Por fim, Lula pediu empenho aos prefeitos e prefeitas para que não percam o prazo de inscrição e disse que espera que as obras do PAC possam chegar a todos os 5.570 municípios. “Por favor, prefeitos e prefeitas, se inscrevam. Coloquem sua obra, seu desejo, e vamos ver se a gente não tem nesse país nenhuma cidade sem obra. O que queremos é que o prefeito tenha o direito de fazer a obra na sua cidade, de interesse do povo de sua cidade”, concluiu.

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POR ÁREAS – Na área da Saúde estão reservados R$ 9,9 bilhões para serem investidos em policlínicas, maternidades, centros de parto normal, compra de novas ambulâncias para o SAMU, centros especializados em reabilitação, oficinas ortopédicas, centros de atenção psicossocial, além de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades Odontológicas Móveis (UOM).

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Quase o mesmo valor, R$ 9,2 bilhões, serão empregados em Educação, Ciência e Tecnologia, nas escolas de tempo integral, em creches, escolas de educação infantil e transporte escolar.

Para a área de Infraestrutura Social Inclusiva estão alocados R$ 1,2 bilhão para Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), espaços esportivos comunitários e Centros Comunitários pela Vida (Convive). Os outros R$ 4,8 bilhões serão destinados ao Água Para Todos e a projetos de abastecimento de água urbanos e rurais.

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Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

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POLÍTICA DO BRASIL

Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica celebra “campeonato do bem”

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Fotos: Roberta Aline/ MDS

Evento reuniu o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, os ministros Wellington Dias e Márcio Macêdo, governadores, parlamentares, empresários e empreendedores para reconhecer iniciativas para o desenvolvimento de famílias vulneráveis

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“O Prêmio Nacional de Inclusão Socioeconômica é uma novidade. Estamos celebrando hoje o resultado do ‘campeonato do bem’, um campeonato que é fruto de muito trabalho”, declarou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, durante a cerimônia de entrega da premiação nesta terça-feira (29.04), em Brasília.

O evento reconheceu projetos voltados à geração de renda, qualificação profissional e fomento ao empreendedorismo para famílias inscritas no Cadastro Único, consolidando o compromisso do Governo Federal com a redução das desigualdades e a ascensão social.

Participaram da solenidade o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; o secretário-geral da Presidência da República, Márcio Macedo; os governadores Rafael Fonteles (Piauí) e Fábio Mitidieri (Sergipe), o presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, além de senadores, deputados e representantes de instituições públicas e privadas.

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Em seu discurso, o ministro Wellington Dias enfatizou a importância da premiação como reconhecimento do esforço para transformar a vida de milhões de brasileiros. “É um momento de prestar contas”, declarou o titular do MDS, que ainda relembrou o cenário desafiador encontrado no início do governo do presidente Lula, com 33 milhões de pessoas em situação de fome. Ele ainda destacou que o trabalho realizado vai além da assistência imediata.

“Esse trabalho não foi apenas para tirar as pessoas da fome, mas também de dar a mão a elas para superar a miséria e a pobreza, oferecendo todo o apoio necessário para que, através da educação, do emprego e do empreendedorismo, elas alcancem um patamar de vida melhor”, prosseguiu.

O vice-presidente Geraldo Alckmin classificou o momento como positivo para o país. “Como bem disse Wellington, este é o ‘campeonato do bem’, e vocês conquistaram o prêmio desse campeonato”, parabenizou. Em sua fala, o vice-presidente destacou o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), o aumento do salário mínimo acima da inflação e o crescimento da massa salarial como um todo, como indicadores de um cenário econômico promissor.

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“Mas o maior desafio é que temos um mundo mais rico, com muita liquidez, e ao mesmo tempo mais desigual. Estamos reduzindo a desigualdade e promovendo o desenvolvimento com justiça social. Quero concluir dizendo que só a democracia promove a inclusão”, frisou o vice-presidente.

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Conheça os premiados

O secretário de Inclusão Socioeconômica do MDS, Luiz Carlos Everton, detalhou a visão estratégica por trás do Programa Acredita no Primeiro Passo. “O ministro entendeu que era preciso ir além da proteção social. Era necessário abrir oportunidades para milhões de brasileiros inscritos no Cadastro Único, oferecendo uma porta de esperança, autonomia e dignidade”, explicou.

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Luiz Carlos ressaltou ainda o papel fundamental do Acredita, sancionado em julho de 2024, como um motor para a inclusão socioeconômica, proporcionando capacitação para que os cidadãos consigam emprego, iniciem seus próprios negócios e melhorem suas condições de vida.

“O que move este programa é uma causa grandiosa: acreditar na força dos invisíveis, na capacidade de pessoas que só precisam de uma chance para crescer. Queremos que o Programa Acredita resgate sonhos, reacenda a fé e prove que, quando se acredita no ser humano, a pobreza não tem a última palavra”, concluiu.

A confeiteira Valdenice Carvalho, representando o estado do Piauí, subiu ao palco para receber o reconhecimento na categoria que premiou os empreendedores beneficiados pelo empréstimo subsidiado do Acredita. Ela contou como transformou uma atividade informal em negócio sustentável após acessar linhas de crédito do governo.

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“Comecei vendendo um bolo para a sogra de uma amiga. Depois, as encomendas cresceram com divulgação nas redes sociais”, disse Valdenice, que hoje atende pedidos diários de mini bolos. O ponto de virada veio com o acesso a financiamentos. “Primeiro usei o Crédito Amigo para comprar uma batedeira e um refrigerador. Com o Acredita, consegui um valor maior e adquiri mais equipamentos, como uma panela elétrica”, explicou.

Representantes de instituições que têm sido parceiras do MDS também compartilharam seus resultados. O CEO do Grupo Carrefour no Brasil, Stéphane Maquaire, agradeceu ao reconhecimento do trabalho realizado pela empresa.

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“Entendemos que esse é o nosso papel. Como o maior varejista do país, acreditamos que nossa grandeza nos impulsiona a participar da mobilidade social dentro do Brasil. Já contratamos mais de 69 mil pessoas do Cadastro Único, e queremos demonstrar, além desse número, a nossa participação nessa mobilidade, para que ainda mais pessoas tenham a oportunidade de trabalhar com carteira assinada”, afirmou Maquaire.

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O Superintendente Regional do Banco da Amazônia (Basa), com atuação no Amapá, Pará, Maranhão e Tocantins, destacou o compromisso da instituição com o desenvolvimento local. “Porque o Basa acredita nesse programa. Estamos no caminho certo, formalizando e apoiando os pequenos negócios, principalmente na nossa Amazônia, com suas grandes distâncias e difícil acesso”, pontuou.

“Nosso desafio é fazer com que esse repasse, que já ultrapassa 70%, chegue àqueles municípios que realmente possuem os indicadores econômicos mais desafiadores”, completou o superintendente da instituição financeira.

O presidente do BNB, Paulo Câmara, enfatizou o papel do crédito como ferramenta de transformação social. “Na mão de poucos, o crédito não representa nada. Na mão de muitos, é igualdade e justiça social”, disse, que anunciou a previsão de investimento de R$ 1,6 bilhão do banco em 2025 no Acredita. O objetivo é alcançar um número ainda maior de pessoas no Nordeste.

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Já o governador do Piauí, Rafael Fonteles, compartilhou o orgulho de o estado ser reconhecido como o que mais gerou empregos para o público do Cadastro Único nos dois últimos anos. “Estamos celebrando algo muito importante, que é a inclusão socioeconômica das famílias. Esse prêmio nacional demonstra que nós também, no Piauí, estamos fazendo o nosso dever de casa. E, portanto, digo que vamos continuar acelerando para provar para o Brasil inteiro que o passarinho mais fraco pode ser o primeiro a voar”, finalizou o governador.

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