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POLÍTICA DO BRASIL

Juíza prorroga prisão de dois suspeitos de planejar ataque a Moro

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Segundo a decisão, o prolongamento da prisão tem o objetivo de evitar destruição de provas, coação e ameaças a testemunhas e fuga

CRISTINA CAMARGO

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SÃO PAULO, SP

A juíza federal Gabriela Hardt, responsável pela ordem de prisão contra suspeitos de preparar um ataque contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), decidiu neste domingo (26) prorrogar por mais cinco dias a prisão temporária de dois deles, Reginaldo Oliveira de Sousa, conhecido como Re, e Valter Lima Nascimento, o Guinho.

Na justificativa, a juíza afirma que a investigação policial tem indícios de que os dois ocupam posição de liderança na facção criminosa PCC e são conhecidos pelo uso da violência.

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Segundo a decisão, o prolongamento da prisão tem o objetivo de evitar destruição de provas, coação e ameaças a testemunhas e fuga.

Na última quarta-feira (22), a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão e uma série de diligências para desarticular um plano do PCC que estaria em andamento para atacar autoridades, incluindo Moro.

A PF afirma no pedido de prisão enviado à Justiça que o plano de ataque era iminente e que a facção monitorou locais que o ex-ministro frequentava.

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Nove pessoas foram presas e duas ainda são procuradas. Entre os presos, uma mulher conseguiu o direito de responder às investigações em liberdade por ter filhos pequenos.

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O relatório da Polícia Federal aponta Reginaldo Oliveira de Souza, o Re, e Valter Lima Nascimento, o Guinho, como responsáveis pela organização, pelo financiamento e pelo planejamento do crime.

Segundo a PF, Re é um conhecido assaltante de bancos, com vasta ficha criminal e ações violentas.

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Em um pedido de revogação da prisão temporária, a defesa de Re afirma que não há elementos concretos que indiquem a participação dele no crime organizado, informa que ele tem residência fixa, trabalha como vendedor de veículos e está disposto a prestar os esclarecimentos necessários à Justiça Federal.

A defesa alega também que o homem é responsável pelo sustento da família, inclusive de uma filha de 24 anos com paralisia cerebral. Diz ainda que a investigação aponta crimes cometidos pelo investigado há 20 anos e que ficaram no passado.

No caso de Guinho, a defesa afirma que ele não tem nenhuma relação com o PCC e com os fatos investigados. O homem cumpre prisão provisória em outro processo em fase de recurso. Há ainda a alegação de que o suspeito tem residência fixa e é proprietário de um autocenter desde 2011.

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Para a juíza, no entanto, há motivos concretos para a prorrogação das prisões, baseados em provas da participação dos dois no planejamento de atos contra Moro e seus familiares.

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Fonte: Jornal de Brasilia

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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