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POLÍTICA DO BRASIL

Cúpula do PSB vê como ‘praticamente acertada’ filiação de Cid Gomes após briga com o irmão

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Foto: Reprodução

De acordo com um integrante da cúpula do PSB, a filiação de Cid à legenda está “praticamente acertada”, devendo ser oficializada ainda no primeiro mês de 2024

Partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, o PSB deve ser a nova sigla do senador Cid Gomes a partir de janeiro do ano que vem. Atualmente no PDT, Cid busca um novo partido após brigar com o irmão e ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT). De acordo com um integrante da cúpula do PSB, a filiação de Cid à legenda está “praticamente acertada”, devendo ser oficializada ainda no primeiro mês de 2024.

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O grupo de Cid deve anunciar até o início de janeiro a filiação em massa para o PSB. A informação foi inicialmente noticiada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estadão. Procurada pela reportagem, a assessoria do senador disse que a filiação ao novo partido ainda não está definida e que o senador ainda está discute com a sigla questões que envolvem as eleições municipais de 2024. A reportagem apurou tratar-se justamente de negociações com relação à migração de aliados de Cid Gomes ao partido.

Em outubro deste ano, Cid Gomes ameaçou que iria deixar o PDT após uma reunião acalorada que contou com bate-boca e troca de ofensas entre ele e o irmão Ciro. Depois do encontro, foi realizada uma intervenção do comando nacional do partido no diretório estadual da legenda no Ceará, tirando o senador do comando. Em novembro, a Justiça suspendeu a ação.

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Após a briga com ex-presidenciável, Cid deixou claro a sua intenção de deixar o PDT, mas sem anunciar qual seria a sua próxima legenda. Foi ventilada a possibilidade do senador ir para o PT, mas a cúpula petista resistiu à ideia.

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Caso Cid realmente deixe o PDT para ir ao PSB, o partido de Ciro, que tem atualmente três senadores, passará a ter apenas dois: Leila Barros (DF) e Weverton (MA). Já a sigla de Alckmin aumentará a sua bancada de quatro para cinco senadores. Atualmente, os integrantes da legenda no Senado são Ana Paula Lobato (MA), Chico Rodrigues (RR), Flávio Arns (PR) e Jorge Kajuru (GO).

A ida de Cid para o PSB não será inédita, já que o senador esteve na sigla por oito anos. Foi pela legenda que ele foi eleito governador do Ceará em 2006 e reeleito em 2010. Em ambas as eleições, o PT fazia parte da coligação cidista. Em 2013, ele deixou o partido junto com o irmão para ingressar no PROS e em 2015, novamente ao lado de Ciro, foi para o PDT.

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Racha no PDT envolve apoio ao PT e eleições estaduais em 2022

O “racha” do PDT no Ceará tem origem nas eleições de 2022, quando o partido decidiu lançar o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT) na disputa pelo governo do Estado. Foi uma vitória do grupo de Ciro Gomes que custou uma aliança de 16 anos com o PT, simpático à candidatura de Izolda Cela. Ex-governadora do Ceará, ela havia assumido o cargo com a saída de Camilo Santana (PT) para a disputa do Senado. Quem venceu foi o candidato petista, Elmano de Freitas, com Cláudio terminando em terceiro.

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Após as eleições, o PDT entrou em um acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no plano federal, com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, ocupando o Ministério da Previdência. No Ceará, a maioria dos deputados votam com o governo de Elmano, mas a adesão do partido não foi oficializada, justamente pela resistência do grupo ligado a Roberto Cláudio e Ciro Gomes, que preferem assumir uma postura oposicionista aos governos petistas.

Estadão Conteúdo

Fonte: Jornal de Brasilia

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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