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POLÍTICA DO BRASIL

Confira as principais ações do Governo Federal diante das chuvas em Santa Catarina

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Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência em 82 cidades e já iniciou repasse de recursos para atendimento à população atingida

Seis aeronaves das Forças Armadas para suporte em ações de resgate e transporte. Reconhecimento da situação de emergência em 82 municípios. Articulação com técnicos da Defesa Civil nos municípios para ajudá-los na produção de Planos de Trabalho, medida essencial para a liberação de recursos federais para reconstrução e reformas de estruturas danificadas. Crédito em condições especiais no valor de R$ 50 milhões para empresas conectadas à cadeia do turismo, como bares, hotéis e restaurantes. Repasse de R$ 1,2 milhão para atendimento à população de Terra Indígena em José Boiteux. Unificação do pagamento a beneficiários do Bolsa Família em cidades em estado de calamidade para o primeiro dia do calendário de pagamento em outubro.

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Essas são algumas das medidas já anunciadas pela força-tarefa do Governo Federal para ajuda aos municípios atingidos pelos efeitos das fortes chuvas que causaram inundações e prejuízos a mais de 100 municípios catarinenses. Nesta quarta-feira, uma comitiva com técnicos, secretários e ministros do Governo Federal esteve no estado em mais uma ação em parceria com estados e municípios para equacionar os problemas e anunciar medidas. Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma reunião com ministros para avançar no tema.

Confira um resumo das ações e as principais declarações de autoridades sobre o tema

Medidas já anunciadas

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» Reconhecimento de forma sumária da situação de emergência em 82 municípios

» Repasse de 1,2 milhão ao governo do estado para atendimento à população da Terra Indígena Laklãnõ Xokleng, em José Boiteux

» Compartilhamento de informações com os municípios em áreas de risco desde antes das chuvas para indicar os caminhos para acessar os recursos federais.

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» Parceria de técnicos do Governo Federal com servidores do estado e município para facilitar a produção dos Planos de Trabalho. Os planos de trabalho são essenciais para a liberação de recursos federais para reconstrução e reforma de estruturas danificadas. É por meio desse instrumento que os municípios indicam oficialmente os prejuízos e a necessidade de investimentos para recompor as estruturas destruídas ou danificadas e moradias destruídas.

» Uma equipe do Grupo de Apoio a Desastres já está no estado realizando avaliação dos danos e a orientação de agentes locais.

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» A Defesa Civil Nacional realizou capacitação dos gestores locais para operar o Sistema Nacional de Informações sobre Desastres (S2iD).

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» Ministério da Saúde fornecerá kits de insumos e medicamentos.

» Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social vai antecipar benefícios a famílias de municípios em situação de emergência. O pagamento do Bolsa Família será unificado. Em vez de ser feito de forma escalonada, todos os beneficiários vão receber no dia 18 de outubro, primeiro dia de pagamento do benefício neste mês.

» Seis aeronaves das Forças Armadas destacadas para operações de salvamento e transporte de pessoas em situação de vulnerabilidade nos municípios em situação de emergência.

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» Reunião com lideranças do povo Laklãnõ Xokleng para alinhar ações para mitigar os problemas da cheia do Rio Itajaí-Açu decorrentes das chuvas e do fechamento da barragem no município de José Boiteux (SC) no último domingo. Foi definido que será concedida autorização para que a Defesa Civil adentre o território indígena, e que as autoridades possam abrir ou fechar as comportas de acordo com as necessidades identificadas, com o objetivo de garantir a segurança da barragem.

» Serão entregues barcos à comunidade indígena, para que a mobilidade em caso de emergência esteja garantida. Haverá a instalação de uma estrutura emergencial caso os indígenas precisem sair às pressas do território ou de algum atendimento emergencial.

» Funai fará a entrega de lonas, tendas, colchonetes e todos os suprimentos necessários para a segurança das comunidades.

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» Santa Catarina aderiu ainda à iniciativa do Governo Federal para aprimoramento da gestão de recursos hídricos, regulação dos serviços de saneamento e implementação da política de segurança de barragens, contribuindo para as ações de prevenção no estado.

A iniciativa tem três objetivos principais:

I – Aprimorar a integração da gestão de recursos hídricos em bacias hidrográficas de atuação compartilhada entre a União e as Unidades da Federação, por meio do fortalecimento da regulação, da governança, dos instrumentos de gestão, do conhecimento, do monitoramento da quantidade e qualidade da água, da adaptação à mudança climática e da conservação e uso racional da água.

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II – Aprimorar e harmonizar a regulação dos serviços de saneamento, por meio da articulação para a melhoria e fortalecimento da governança e capacitação do corpo técnico das Entidades Reguladoras Infranacionais (ERIs).

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III – Aprimorar os mecanismos de gestão, operação e manutenção da infraestrutura hídrica, inclusive os concernentes à segurança de barragens, por meio do fortalecimento da governança e da sustentabilidade financeira, da requalificação da infraestrutura e dos instrumentos da Política Nacional de Segurança de Barragens.

O QUE DISSERAM

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Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

Hoje (12/10) me reuni por videoconferência com ministros para tratar da situação das fortes chuvas em Santa Catarina, bem como da seca e das queimadas que afetam o Amazonas. Assim como fizemos com o Rio Grande do Sul, temos dedicado atenção especial a esses estados, com a presença de técnicos, secretários, ministros, repasses de recursos e muito diálogo. Determinei aos ministros que todas as equipes estejam mobilizadas e à disposição dos governos estaduais e das prefeituras. O Governo Federal está atento, presente e atuando para atender a população e remediar os danos causados pelos extremos climáticos.

Waldez Góes, ministro da Integração e Desenvolvimento Regional

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“Vamos disponibilizar o quanto de recursos for necessário. Já reconhecemos a situação de emergência de 82 cidades e capacitamos os gestores sobre os procedimentos necessários para a solicitação de recursos para assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura pública e moradias destruídas pelo desastre”.

“Nós estamos atuando conjuntamente desde o primeiro momento, quando repassamos ao estado e aos municípios as informações de monitoramento das agências nacionais, que já indicavam a possibilidade de chuvas intensas. Desde então, a Defesa Civil Nacional e as defesas civis municipais e estaduais estão dialogando e trabalhando em conjunto. Para que a população seja bem atendida e as cidades possam retornar à normalidade, é preciso muita sinergia, muita parceria entre todos nós”

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas

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“Estamos falando em nome de vários ministérios, porque é um trabalho integrado. Temos os nossos intensivistas agora para lidar com a emergência e ajudar o governo do estado a lidar com a situação”.

Jorginho Melo, governador de Santa Catarina

“Nós estamos trabalhando diuturnamente para encarar essa situação, fazer com que o impacto, principalmente de vidas, seja o menor possível. Os prefeitos estão, de forma heroica, virando noite para ajudar e salvar pessoas. Este é um momento de parceria. Juntos, todos nós podemos fazer muito pelas pessoas”

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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