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POLÍTICA DO BRASIL

Alckmin: Recursos previstos para Mover e Depreciação acelerada são do imposto de importação

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O vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse neste domingo, 31, que impostos sobre importações bancarão duas novas medidas do governo: o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e a depreciação acelerada.

O Mover amplia as exigências de sustentabilidade da frota automotiva e estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística, expandindo o antigo Rota 2030. O programa visa reduzir as emissões de carbono da indústria automotiva e custará R$ 3,5 bilhões em 2024, dos quais R$ 2,9 bilhões já estavam no Orçamento, de acordo com Alckmin. A diferença será custeada pela cobrança de impostos sobre a importação de veículos elétricos. Em novembro, o governo federal anunciou a retomada gradual da tributação sobre carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in comprados fora do País, a partir de janeiro de 2024.

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“O Mover reduz IRPJ e CSLL, isso vai atrair investimentos para o Brasil”, afirmou o vice-presidente. De acordo com ele, o programa estimula a produtividade e deixará a indústria mais moderna. Segundo o vice-presidente, isso colocará o Brasil na vanguarda da descarbonização.

“A partir de 2027, vamos ver quanto tem de pegada de carbono até o descarte de veículos”, declarou Alckmin. O programa Mover foi instituído por meio de Medida Provisória, publicada neste sábado, 30, que tem força de lei mesmo antes da aprovação pelo Congresso. “Mover começa em R$ 3,5 bilhões em 2024 e vai subir até chegar em R$ 4,1 bilhões em 2028”, afirmou.

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Já a depreciação acelerada tem como objetivo estimular a troca de máquinas e equipamentos na indústria nos próximos dois anos. Serão R$ 3,4 bilhões descontados no IRPJ e na CSLL no período, começando com R$ 1,7 bilhão em 2024. Isso seria bancado com a tributação de importações de placas solares. A depreciação acelerada funcionará como uma antecipação de receita para as empresas. Toda vez que adquire um bem de capital, a indústria pode abater seu valor nas declarações futuras de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Em condições normais, esse abatimento é gradual, feito em até 25 anos, à medida que o bem vai se depreciando.

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Com a depreciação prevista no PL encaminhado ao Congresso pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o abatimento das máquinas adquiridas em 2024 poderá ser feito em apenas duas etapas – 50% no primeiro ano, 50% no segundo. A medida valerá para as aquisições ocorridas entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do próximo ano.

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“Pretendemos lançar uma segunda fase da Depreciação Acelerada daqui alguns meses”, disse Alckmin. Ele afirmou que é necessário agir para o País crescer mais rápido.

Alckmin ainda elogiou as atuações do presidente Lula e do Poder Legislativo. Em relação à MP que derruba a desoneração da folha de pagamentos e prevê a reoneração dos setores gradativamente, ele disse acreditar no poder do diálogo entre os Poderes.

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“A preocupação do governo sobre desoneração foi a respeito de constitucionalidade e déficit zero”, pontuou.

Ele disse que 2023 foi um bom ano, citando as melhoras em indicadores econômicos como a cotação do dólar e o risco Brasil, além da queda nos juros. Ele também mencionou o aumento das exportações brasileiras.

“Lula está sendo muito fiel, ele falou em desenvolvimento inclusivo”, declarou o vice-presidente.

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Fonte: IstoÉ

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POLÍTICA DO BRASIL

Governo Federal confirma tarifa zero de importação para alimentos

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A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03) – Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

Câmara de Comércio Exterior aprova redução a zero do imposto de importação para uma lista de produtos alimentícios. Medida entra em vigor nesta sexta-feira, 14 de março

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O Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu nesta quinta-feira, 13 de março, reduzir a zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos.

A deliberação integra a medida anunciada no último dia 6 de março, no Palácio do Planalto, pelo vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos. A medida aprovada pelo Gecex deve entrar em vigor amanhã (14/03). A resolução com decisão deve ser publicada ainda nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou o governo a realizar iniciativas que possam contribuir para o aumento da oferta de alimentos e para a redução dos preços praticados no mercado, ainda que a elevação seja atribuída a fatores climáticos e externos. A decisão do presidente mira proteger especialmente as famílias de baixa renda, que podem destinar até 40% da sua renda à alimentação.

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Na avaliação do comitê, em reunião presidida pelo secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, a redução tarifária poderá permitir a importação dos produtos selecionados a custos menores, aumentando a disponibilidade desses itens no mercado interno, facilitando a aquisição de produtos essenciais na cesta básica nacional, minimizando o risco de desabastecimento e garantindo condições dignas de subsistência à população.

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Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).

Além disso, o comitê avaliou que a flexibilização tarifária pode ser mais um fator para contribuir com outros objetivos, tais como garantir que eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda por razões climáticas, geopolíticas, cambiais, ou oscilações de custo de produção sejam mitigados por importações sem cobrança de Imposto de Importação; ampliar a oferta e previsibilidade aos consumidores, ampliar o poder de compra e contribuir para a segurança alimentar, um pilar fundamental da estabilidade social.

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O Gecex decidiu favoravelmente à redução temporária das alíquotas do Imposto de Importação, medida considerada como emergencial e seletiva, focada em produtos críticos para a cesta básica. Adicionalmente, o governo sinaliza que a medida será acompanhada de outras ações estruturantes, preservando a sustentabilidade da cadeia produtiva doméstica.

A decisão incluiu redução do Imposto de Importação seguintes produtos:

» Carnes desossadas de bovinos, congeladas (passou de 10,8% a 0%)

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» Café torrado, não descafeinado (exceto café acondicionado em capsulas) (passou de 9% a 0%)

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» Café não torrado, não descafeinado, em grão (passou de 9% a 0%)

» Milho em grão, exceto para semeadura (passou de 7,2% a 0%)

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» Outras massas alimentícias, não cozidas, nem recheadas, nem preparadas de outro modo (passou de14,4% a 0%)

» Bolachas e biscoitos (passou de 16,2% a 0%)

» Azeite de oliva (oliveira) extravirgem (passou de 9% a 0%)

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» Óleo de girassol, em bruto (passou de 9% a 0%)

» Outros açúcares de cana (passou de 14,4% a 0%)

» Preparações e conservas de sardinhas, inteiros ou em pedaços, exceto peixes picados, de 32% para 0%

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Em relação à sardinha, o Gecex estabeleceu zerar a alíquota dentro de uma quota estabelecida de 7,5 mil toneladas.

O comitê também decidiu aumentar a quota do óleo de palma, de 60 mil toneladas para 150 mil toneladas, pelo prazo de 12 meses, com a manutenção da alíquota do Imposto de Importação de 0%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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