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Transitolândia inicia temporada de atividades com teatro educativo para as crianças

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A Escola Vivencial de Trânsito, conhecida como Transitolândia, deu início às atividades de 2025 nesta segunda-feira (17). Os primeiros a vivenciar a experiência lúdica e interativa sobre educação no trânsito foram os 79 alunos da Escola Classe Rua do Mato, da Fercal. A grande novidade da programação é a peça teatral Uma Aventura de Volta às Aulas, apresentada pela Companhia Teatral Caixa Cênica, que complementa as ações educativas da unidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) em Sobradinho. As inscrições para visitas em maio e junho serão abertas na primeira quinzena de abril, com cerca de 40 vagas disponíveis.

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O programa recebe crianças de 4 a 10 anos, de escolas públicas e particulares. Além do teatro, os alunos exploraram uma minicidade equipada com faixas de pedestres, semáforos e veículos em circulação, para aprender na prática sobre travessias seguras e o uso correto de dispositivos de retenção infantil. Para a diretora de Educação de Trânsito do DER, Graziela Portela, a iniciativa é fundamental para ensinar segurança viária desde cedo. “É muito mais fácil trabalhar esses conceitos na primeira infância, quando estamos ‘escrevendo esse livro’, do que tentar mudar o comportamento de adultos. Embora também promovamos a educação para jovens e adultos, com as crianças o aprendizado é mais natural e aplicado no dia a dia de forma prática e objetiva”, afirma.

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Atualmente, a Transitolândia conta com duas peças em cartaz. Uma Aventura de Volta às Aulas foi pensada para crianças do 1º ao 3º ano, com uma abordagem mais lúdica. Já Os Guardiões da Faixa é voltada para alunos do 4º e 5º ano, que trazem temas como tecnologia, redes sociais e o mundo digital, que fazem parte do universo dessa faixa etária. Ambas estarão disponíveis ao longo do ano, escolhidas de acordo com o público atendido.

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Além do teatro, os alunos exploraram uma minicidade equipada com faixas de pedestres, semáforos e veículos em circulação, para aprender na prática sobre travessias seguras, por exemplo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

A diretora destaca que o atendimento da Transitolândia é pontual, por isso, as crianças recebem materiais para reforçar o aprendizado na escola e em casa. No entanto, a continuidade do trabalho depende da parceria com os professores, que são incentivados a desenvolver o tema em sala de aula. Além disso, a estrutura do programa é acessível para cadeirantes, e há adaptações para atender crianças com deficiências ocultas, como as do espectro autista. Ajustes de iluminação e no áudio são feitos conforme necessário, e abafadores de som estão disponíveis para crianças com maior sensibilidade auditiva.

Uma das atrizes do espetáculo, Simone Mariano ressalta que o teatro é fundamental nesse processo, especialmente na educação, porque permite transmitir informações de forma envolvente, com a magia da encenação. Para ela, as crianças entram no universo da história e se sentem parte dela, como se fossem personagens. “Isso gera uma conexão emocional que facilita a assimilação do conteúdo. Na educação para o trânsito, que é algo necessário ao longo da vida, essa abordagem lúdica é essencial”, explica Simone.

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Nicole Viana, 10 anos, destacou a importância da atenção no trânsito para garantir o respeito entre as pessoas

O pequeno João Pedro Alves, de 10 anos, adorou a apresentação e já planeja compartilhar tudo o que aprendeu com sua família ao chegar em casa. Nicole Viana, também de 10 anos, destacou a importância da atenção no trânsito para garantir o respeito entre as pessoas. “Aprendi que para atravessar a rua, é importante olhar para os dois lados e pedir para o carro parar antes de eu poder ir. As músicas que cantaram para a gente também ajudam, porque ficam na nossa cabeça”, contou.

As peças são cuidadosamente planejadas pelas equipes do DER, que informa para a Companhia Teatral as faixas etárias atendidas, e, a partir disso, desenvolvem um roteiro adequado às necessidades de cada grupo. Para os menores, usam uma abordagem mais lúdica e interativa, com foco na participação e na imaginação. Já para os mais velhos, inserem mais informações sem perder o dinamismo, equilibrando diversão e aprendizado.

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De acordo com o gerente da Escola Vivencial de Trânsito, Afonso Dutra, as vagas são abertas por bimestre e se esgotam rapidamente

Como funciona?

A Transitolândia acompanha o calendário escolar do Distrito Federal e atende diariamente 200 crianças, sendo 100 pela manhã e 100 à tarde. Escolas públicas e particulares interessadas devem entrar em contato pelo email transitolandia@der.df.gov.br. Quando as vagas estão abertas, a escola escolhe a data desejada. No dia agendado, o transporte gratuito busca os alunos na unidade escolar, onde eles participam do teatro, fazem uma pausa para o lanche e, em seguida, vivenciam na prática os ensinamentos em uma mini cidade. Ao final da experiência, as crianças retornam à escola.

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De acordo com o gerente da Escola Vivencial de Trânsito, Afonso Dutra, as vagas são abertas por bimestre e se esgotam rapidamente. “O primeiro bimestre, que contempla março e abril, já está completo. Na primeira quinzena de abril, abriremos inscrições para maio e junho, com cerca de 40 vagas. Para garantir a participação, as escolas devem obter login e senha com antecedência”, alerta.

Durante a visita, os alunos aprendem sobre:

– Uso correto dos dispositivos de retenção infantil no carro;
– Comportamento seguro como passageiro;
– Travessias seguras: semáforo, faixa de pedestre, passarela e locais sem sinalização;
– Conduta responsável como ciclista e pedestre.

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“As crianças saem daqui como ‘miniagentes fiscalizadores’, levando o aprendizado para casa e cobrando atitudes corretas dos pais, tios e avós no trânsito”, destaca Afonso. Ele explica que quase todas as escolas já possuem cadastro e podem acessar as vagas assim que forem disponibilizadas.

Somente no primeiro trimestre de 2025, foram abertas 38 vagas, que se esgotaram em apenas 15 minutos. No último ano, aproximadamente 15 mil crianças participaram do programa, e a expectativa para este ano é ultrapassar esse número.

17/03/2025 - Transitolândia inicia temporada de atividades com teatro educativo para as crianças

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Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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