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GDF / BRASÍLIA

Engenheiros supervisionam e entregam mais de 1 km de túnel escavado das obras do Drenar DF

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Representantes de entidades da construção civil e do Superintendência Regional do Trabalho e Emprego conheceram os detalhes do projeto do Drenar DF | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

“Não agredimos a cidade nem incomodamos os moradores. Não tem desvios de trânsito, não precisamos abrir valas” presidente da Terracap, Izidio Santos Junior

Mais de 1 km de túnel já foi escavado nas obras do Drenar DF

Perfuração do solo é feita manualmente, com pás e picaretas; nesta sexta (28), sindicatos de engenharia e construção civil conheceram detalhes do projeto

Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Claudio Fernandes

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O projeto de escoamento Drenar DF atingiu uma marca importante nesta semana: já foi escavado mais de 1 km de tubulação horizontal, do total de 7,6 km contratados. Em relação aos túneis verticais, chamados de poços de visita (PVs), há mais avanços registrados: 33 dos 101 previstos foram perfurados, sendo que 12 estão concluídos e 21, em andamento. O trecho mais avançado é o referente às quadras da Asa Norte 401/402 e 201/202.‌Com investimento de R$ 174 milhões, a obra foi dividida em cinco lotes e é executada pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB Mané Garrincha e vai até as proximidades do Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte.
O presidente da Terracap, Izidio Santos Junior, destaca as vantagens do método utilizado na escavação: “Não agredimos a cidade nem incomodamos os moradores. Não tem desvios de trânsito, não precisamos abrir valas”

‌A escavação da tubulação é feita com o método tunnel liner, que concentra quase todos os serviços no subterrâneo. Apenas os PVs são vistos pela população. “Com isso, não agredimos a cidade nem incomodamos os moradores. Não tem desvios de trânsito, não precisamos abrir valas. O máximo que temos são aberturas pontuais e alguma sujeira devido ao transporte de terra, mas faz parte. Vamos sujando e limpando, porque a obra é assim mesmo”, explica o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior.

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‌A engenheira civil Jaqueline Resque, contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, observa que a metodologia tunnel liner não apresenta riscos à saúde e à segurança dos funcionários. “À medida que o túnel é escavado, são instaladas placas de proteção, que são as chapas de concreto, garantindo que a estrutura não se rompa. Além disso, a qualidade do solo também é muito boa, já que é um material mais argiloso, com mais resistência à ruptura”, explica.

“Esses profissionais fazem a escala de trabalho para que ninguém fique dentro do túnel mais do que o permitido para cada diâmetro” engenheira civil Jaqueline Resque Supervisora Drenar

Contratada para supervisionar os lotes do Drenar DF, a engenheira civil Jaqueline Resque afirma que todos os pontos de escavação contam com engenheiros de segurança: “Esses profissionais fazem a escala de trabalho para que ninguém fique dentro do túnel mais do que o permitido para cada diâmetro”

‌Segundo ela, todos os pontos de escavação contam com engenheiros de segurança, que fazem o controle de entrada e saída dos funcionários e observam a qualidade do ar na tubulação. “Esses profissionais fazem a escala de trabalho para que ninguém fique dentro do túnel mais do que o permitido para cada diâmetro. Também temos um sensor que apita quando a quantidade de oxigênio dentro de cada túnel é pequena, o que indica a necessidade de instalação de um insuflador mais potente”, completa.

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Nesta sexta-feira (28), representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brasília (Sticombe), do Serviço Social da Indústria da Construção Civil (Seconci) e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Distrito Federal conheceram os detalhes do projeto que promete acabar com alagamentos e enxurradas na Asa Norte.

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Diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho explica: “A cada semana, trazemos pessoas diferentes aos canteiros para que a informação seja propagada”

‌Outras entidades já puderam conferir o andamento do trabalho, desde moradores da região a veículos de comunicação e órgãos de fiscalização. “A cada semana, trazemos pessoas diferentes aos canteiros para que a informação seja propagada. É preciso que todos saibam o que está sendo feito, já que os trabalhos praticamente não são vistos pela população, ficam no subterrâneo”, explica o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho.

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‌A visita ocorreu em um dos PVs instalados na 201 Norte. “Viemos para entender a obra, com curiosidade mesmo, a convite da Terracap. Observamos como questões relacionadas à segurança estão sendo implementadas e se há alguma técnica inovadora para garantir a proteção da integridade do trabalhador”, comenta o chefe de Fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no DF, Marcos Gois.

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Presidente do Sticombe, Raimundo Salvador Braz diz que a obra demonstra a importância da mão de obra: “Percebemos a preocupação do governo no treinamento e na capacitação dos trabalhadores, para que consigam executar o serviços sem nenhum acidente ou percalço”

‌Para o presidente do Sticombe, Raimundo Salvador Braz, a magnitude da intervenção demonstra a relevância da mão de obra para a sociedade. “É um projeto muito importante para o DF, que precisa de nossos trabalhadores. E percebemos a preocupação do governo no treinamento e na capacitação dos trabalhadores, para que consigam executar o serviços sem nenhum acidente ou percalço”, descreve.

Gustavo Franco, diretor do Seconci: “Estou em Brasília há 62 anos e já vi muitos alagamentos. Espero que o Drenar DF venha para solucionar isso e que a população não tenha mais esse problema”

‌O diretor do Seconci, Gustavo Franco, acrescenta que um problema muito antigo será resolvido. “Tenho uma expectativa muito boa com esse projeto. Estou em Brasília há 62 anos e já vi muitos alagamentos. Espero que o Drenar DF venha para solucionar isso e que a população não tenha mais esse problema”, afirma.

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Estação da Asa Sul tem obras para novo pavimento de concreto

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As obras de troca do pavimento do pátio de manobra dos ônibus na Estação da Asa Sul seguem em ritmo acelerado e já alcançaram importantes etapas de execução. A intervenção tem como objetivo resolver, de forma definitiva, os problemas de afundamento do solo na área, garantindo mais segurança e durabilidade ao pavimento.

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Equipes trabalham no novo pavimento de concreto para substituir a antiga estrutura de piso intertravado, que já não suportava adequadamente o tráfego intenso de ônibus | Foto: Divulgação/SODF

Até o momento, já foram realizados os serviços de regularização e compactação de 3.700 metros quadrados de subleito, além da aplicação de 3.700 metros quadrados de concreto compactado a rolo (CCR), tecnologia que reforça a base do novo pavimento.

Nesta terça-feira (25), as equipes da Secretaria de Obras executaram 500 metros quadrados de pavimento rígido, com placas de 23 centímetros de espessura. O serviço exigiu o lançamento de 104 metros cúbicos de concreto. A próxima etapa de concretagem está prevista para a quinta-feira (27), quando serão lançados mais 150 metros cúbicos de concreto, dando continuidade ao processo de pavimentação.

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O novo pavimento de concreto trará benefícios a longo prazo para a estação, substituindo a antiga estrutura de piso intertravado, que já não suportava adequadamente o tráfego intenso de ônibus. O concreto utilizado nesta obra conta com fibras sintéticas, tecnologia que confere ainda mais resistência ao pavimento. Esse mesmo tipo de concreto também está sendo aplicado na pavimentação do trecho 6 da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig).

“Essa obra resolve definitivamente os problemas de afundamento do solo no local, pois toda a camada de subleito antiga foi completamente recuperada. Além disso, o pavimento rígido com adição de fibras sintéticas tem capacidade de resistência e durabilidade muito superiores à pavimentação anterior em piso intertravado”, destaca o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro.

Com a modernização do pátio de manobra, a expectativa é que os ônibus possam operar com mais eficiência e segurança, reduzindo custos de manutenção e proporcionando um deslocamento mais confortável para motoristas e passageiros.

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*Com informações da SODF

 

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