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DF tem 200 áreas de risco no período chuvoso, aponta Defesa Civil

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Defesa Civil orienta população sobre possibilidades de alagamento – (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

DF tem 200 áreas de risco no período chuvoso, aponta Defesa Civil

Ao Correio, o tenente-coronel José Genilson dos Santos, da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, conta como atuam as equipes multidisciplinares na prevenção e na gestão de desastres provocados pelas chuvas no DF

Foto de perfil do autor(a) Carlos SilvaCarlos Silva
Foto de perfil do autor(a) Laezia BezerraLaezia Bezerra

Dezessete órgãos do governo e as 35 administrações regionais trabalham para alinhar medidas preventivas e de pronta resposta às possíveis ocorrências de desastres na época de chuvas. No último relatório do Serviço Geológico Brasileiro, feito ano passado, com a colaboração da Coordenação de Gestão de Riscos de Desastres (SSP-DF), foram mapeados 22 pontos de risco no Distrito Federal.

Em entrevista ao Correio, o tenente-coronel José Genilson dos Santos, coordenador de Gestão de Risco de Desastres, da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), que é vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), comentou sobre o assunto.

Onde ficam os pontos de maior risco no DF?

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Os pontos estão situados nas regiões administrativas de Arniqueira, Fercal, Núcleo Bandeirante, Vicente Pires, Planaltina, Riacho Fundo I, Sobradinho II e Sol Nascente e Pôr do Sol. O relatório é entregue à Secretaria de Governo do Distrito Federal para orientar os trabalhos das equipes técnicas. A Defesa Civil iniciou novas visitas aos locais catalogados para verificar a evolução, reclassificar o grau de risco e identificar possíveis novas áreas. O trabalho é realizado em parceria com as administrações regionais. Após concluído, será possível obter o panorama atual, a poligonal das residências em risco e a estimativa populacional para que sejam tomadas as ações de mitigação. 

Como é a atuação com as populações das regiões de risco?

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A Defesa Civil atua executando ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas, destinadas a evitar ou minimizar desastres, apoiando as ações dos órgãos de emergência, que realizam as primeiras intervenções.

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Qual é o efetivo total da Defesa Civil e como ele é distribuído?

Como é o diálogo com outras áreas da Segurança Pública?

Além da SSP-DF, todos os órgãos do GDF com competência nos assuntos abordados no mapeamento e até mesmo empresas privadas trabalham em conjunto. São diversos grupos de trabalho para tratar das situações. Os principais órgãos que participam são as administrações regionais, secretarias de Cidades, Obras e Desenvolvimento Social, Novacap e as forças de segurança.

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Há alguma ação pontual em andamento para lidar com essas áreas? Se sim, como funcionará?

As áreas são mapeadas e o acompanhamento da evolução dos riscos é feito anualmente. Além disso existe o grupo interinstitucional para o enfrentamento de situações de emergência, em razão do período de chuvas ou de acidentes naturais.

Qual verba foi destinada à Defesa Civil em 2023? Isso é suficiente para custear o cuidado com essas áreas de risco?

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Não há recursos específicos na Defesa Civil para prevenção das áreas de risco. As situações são analisadas e as informações são repassadas para os órgãos responsáveis. Cada um deles, dentro de suas competências e com recursos próprios, realizem as ações necessárias para mitigação dos riscos encontrados.

Que mensagem deixa para pessoas que ainda estão em áreas de risco?

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A Sudec faz o monitoramento de áreas de risco do Distrito Federal, principalmente no período de chuvas, a fim de verificar ameaças e vulnerabilidades geotécnicas, estruturais e ambientais. São monitoradas locais que tenham declive acentuado, erosões, que sejam próximos a córregos e demais cursos d’água, com precariedade de sistemas de drenagem de águas pluviais e ou de saneamento básico, que tenham fragilidades construtivas das edificações, que apresentem acúmulo de resíduos sólidos, como entulho e restos de obras, entre outros problemas. A Defesa Civil orienta as pessoas a sair imediatamente desse local de risco, caso percebam que as edificações possam ser afetadas, avisando o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193, e a Defesa Civil, pelo 199. Também é importante enviar o CEP do local onde mora para o número 40199 para que seja possível receber alertas de chuvas para a região cadastrada.

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*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti

Fonte: Correio Brasiliense

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GDF / BRASÍLIA

Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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