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GDF / BRASÍLIA

DF Folia 2025 levou milhares de brasilienses para bloquinhos no fim de semana

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O final de semana após o Carnaval entregou muita alegria aos foliões que não se contentaram com os quatro dias de festa. Bloquinhos garantiram a chamada ressaca de Carnaval em diferentes regiões do Distrito Federal. No estacionamento do Eixo Ibero-americano, o Vamos Fullgil prestou homenagem a Gilberto Gil, com bandas tocando os grandes sucessos do compositor.

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A percussionista Lene Black participou da festa com o Vamos Fullgil pela primeira vez: “Vim por causa do repertório. Esse Carnaval foi incrível, melhor que o do ano passado” | Fotos: Divulgação/Maria de Aquino

Lene Black, 32, que é percussionista e passou o Carnaval trabalhando, foi ao Vamos Fullgil pela primeira vez, no sábado (8). “Vim por causa do repertório”, contou. “Queria ver a escolha das músicas do Gil. Esse Carnaval foi incrível, melhor que do ano passado. Muita coisa aconteceu, com muitas atrações e muita diversidade”.

2 mil

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Número estimado de pessoas que passaram pelo desfile do Vamos Fullgil

O professor Marcelo Albuquerque, 39, já conhecia o Vamos Fullgil e embarcou na folia. “O pessoal é mais tranquilo e é Gil, né, um grande nome da nossa música”, disse ele, que considerou o Carnaval deste ano mais seguro e organizado. Cerca de 2 mil pessoas passaram pelo local durante o desfile.

A fundadora do bloco, Eloisa Alves, destacou: “A importância do nosso bloco no pós-Carnaval é ligada aos ensinamentos do nosso homenageado e em fechar o Carnaval com paz, amor e leveza”.  O Vamos Fullgil, lembrou ela, tem 98% da equipe formada por mulheres e cidadãos LGBT. 

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Público infantil

O Vai com as Profanas foi atração no sábado, movimentando a Galeria dos Estados

“Como muitas pessoas viajam durante o Carnaval, os eventos posteriores são importantes porque acabam recebendo o público da cidade”

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Tereza Padilha, sócia-fundadora do Espaço Cultural Mapati

Mais cedo, no mesmo local, foi a vez de a criançada aproveitar o sábado ensolarado para curtir um dos últimos suspiros de Carnaval, com o Carnapati. O público foi de cerca de mil pessoas.

“O evento foi bem tranquilo e respeitoso, com um público significativo, famílias com crianças e seus pets, música baixa e muita alegria”, conta Tereza Padilha, sócia-fundadora do Espaço Cultural Mapati, que promove o bloco. “Como muitas pessoas viajam durante o Carnaval, os eventos posteriores são importantes porque acabam recebendo o público da cidade”.

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Também no sábado, o bloco Vai com as Profanas agitou a Galeria dos Estados, com DJs, percussões e muita dança embalada por hits de carnaval, passando pelo funk, axé, arrocha e outros gêneros.

Domingo

Em São Sebastião, o Carnafamília foi destaque entre crianças e adultos

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São Sebastião apresentou atrações que reuniram públicos infantil e adulto

No domingo (9), o Carnafamília, no Residencial do Bosque, em São Sebastião, também teve programação para as crianças, com DJ voltada ao público infantil, distribuição de máscaras, confetes, serpentinas, muita espuma e brincadeiras, terminando com a apresentação da fanfarra Rataria Lunática. À noite, a programação para os adultos contou com Thiago Kallazans e Banda, DJ Lucas Durães e MC Lana, encerrando com mistura de rap e funk.

“É fundamental termos eventos dessa natureza em nossa cidade, uma vez que vivemos apartados do centro cultural de Brasília e a comunidade padece da falta de eventos que engrandeçam a nossa cultura popular”, observou o produtor executivo Paulo Dagomé.

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Ainda no domingo, a programação carnavalesca fora do Plano Piloto apresentou os blocos Manga Botânica, no Jardim Botânico de Brasília, e o Carnaval Delas, no Setor Tradicional de Planaltina. 

A festa continua

“O DF Folia 2025 consolida o carnaval da capital como um dos maiores do país”

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Stéffanie Oliveira, presidente do Instituto Rosa dos Ventos

Para quem gosta da folia, a boa notícia é que no sábado (15) e no domingo (16) próximos, haverá mais Carnaval do DF.  Sábado será dia do bloco Praga de Baiano – A Bahia é Aqui!, que vai movimentar a comercial da 205/206 Norte entre as 10h e as 16h.

Na Vila  Planalto, o tradicional Samba da Tia Zélia anima o seu público fiel, na Avenida Rabelo, entre a Rua Ceará e a Rua Maranhão, das 14h às 20h.

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No domingo, haverá folia na Praça da Bíblia, em Ceilândia, com o CarnaFlash, das 16h às 21h. Na Galeria dos Estados, o Bora Coisar oferece animação das 16h às 22h. “Ao encerrarmos o DF Folia com o pós-Carnaval celebramos não apenas uma festa, mas um verdadeiro movimento cultural que impulsionou a economia criativa, uniu a comunidade e colocou Brasília no mapa das grandes celebrações artísticas”, avaliou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. 

“A programação do DF Folia 2025 está chegando ao fim, e o sentimento que fica é de dever cumprido”, afirmou Stéffanie Oliveira, presidente do Instituto Rosa dos Ventos, parceiro da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) no Carnaval deste ano. “O DF Folia 2025 consolida o Carnaval da capital como um dos maiores do país.” 

Confira abaixo a programação do último final de semana do DF Folia 2025.

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Sábado (15) 

⇒ Bloco Praga de Baiano – A Bahia é Aqui! – das 10h às 16h, na CLN 205/206 Norte – estacionamento do Bloco D comércio local, Asa Norte
⇒ Ressaca STZ, Não Acaba Nem Quando Termina – das 14h às 20h, na Vila Planalto – fixo na Avenida Rabelo, entre a Rua Ceará e a Rua Maranhão

Domingo (16)

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⇒ CarnaFlash – das 16h às 21h, na Praça da Bíblia (Setor P, QNP 19 E, Ceilândia)
⇒ Bora Coisar – das 16h às 22h, na Galeria dos Estados, região central de Brasília.

*Com informações da Secec-DF

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GDF / BRASÍLIA

Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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Doar sangue é um gesto de solidariedade que pode salvar vidas, mas poucos conhecem os bastidores desse processo essencial. Nesta terça-feira (22), o enfermeiro Vinícius Alves, 28 anos, doador frequente e vencedor de uma ação promovida nas redes sociais da Fundação Hemocentro de Brasília, teve a oportunidade de vivenciar de perto o caminho que o sangue percorre após ser coletado.

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O profissional de saúde participou de uma visita guiada exclusiva ao setor de Processamento e Distribuição de Hemocomponentes da instituição. “Eu sabia que não era simples, mas não fazia ideia da complexidade, do rastreio tão específico, desde qual profissional coletou, em qual máquina foi utilizada”, contou Vinícius.

Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5% | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Durante cerca de uma hora, Vinícius e a companheira Victoria Rocha, 28, que também é enfermeira, foram conduzidos em uma imersão técnica e informativa pelas etapas que garantem a qualidade e a segurança dos hemocomponentes distribuídos à rede pública e aos hospitais conveniados do Distrito Federal.

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O tour começou com a observação do repouso das bolsas de sangue recém-coletadas e seguiu por etapas como a centrifugação – responsável por separar os componentes (hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado) –, o rotulamento, os exames sorológicos e imunohematológicos, o armazenamento em câmaras frias ou congeladas e, por fim, a organização logística para atendimento das solicitações de sangue, inclusive em casos de urgência.

“Sou doador há mais de 10 anos, e é muito interessante conhecer, porque não fazia ideia que o prédio era tão grande, que tinha tantas áreas bem específicas, como aqui no subsolo. A gente fica focado na área do doador e não tem noção de toda a estrutura e dos profissionais envolvidos.”

Rigor técnico

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Victoria também se impressionou com a estrutura e os cuidados envolvidos em cada etapa. “A gente já tinha essa noção de que não era simplesmente pegar o sangue e levar pro hospital, mas não sabia que era tão específico assim. São muitas fases para garantir que o sangue chegue com segurança ao paciente”, afirmou.

Vinicius e a esposa, Victória: ele doa sangue há 10 anos

Todo o processo é rigorosamente monitorado, com uso de códigos que garantem o anonimato dos doadores e o rastreamento das bolsas até o momento da transfusão. A visita também permitiu conhecer procedimentos específicos, como a irradiação de bolsas, necessária para determinados pacientes.

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Para o diretor do setor, Fábio de França, a iniciativa de abrir as portas do Hemocentro para os doadores é essencial. “No imaginário de muitos, o processo parece simples, mas é bastante complexo. São muitos profissionais qualificados e dedicados, trabalhando para garantir a qualidade do hemocomponente que vai atender o paciente — que é a nossa razão de existir”, explicou.

O setor de Processamento e Distribuição conta com cerca de 20 profissionais por turno e funciona de forma contínua. “Convidar o doador para conhecer esse trabalho fortalece vínculos, valoriza o serviço público e incentiva o voluntariado. É uma excelente forma de fidelizar e multiplicar essa rede do bem.”

Doe sangue, salve vidas

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Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5%. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos.

Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes.

O candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.

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Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

O agendamento da doação de sangue é obrigatório e pode ser feito pelo site Agenda DF – Serviço de Agendamentos do Distrito Federal ou pelo telefone 160, opção 2. O Hemocentro de Brasília está localizado no Setor Médico Hospitalar Norte (início da W3 Norte), próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e à Fepecs, e atende de segunda a sábado, das 7h15 às 18h.

26/04/2025 - Vencedor de ação do Hemocentro conhece o caminho do sangue até os hospitais

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