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GDF / BRASÍLIA

Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga comemora 45 anos

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A unidade é referência e procurada por profissionais de outros estados e países para treinamentos, indicados pela Fiocruz

A Secretaria de Saúde concedeu certificados de reconhecimento aos funcionários da unidade pelos serviços prestados à saúde | Foto: Divulgação/ Agência Saúde-DF

Em 1978, quando o país ainda não possuía uma política de incentivo ao aleitamento materno, um grupo de médicos e associados do Rotary Clube de Taguatinga fundava o primeiro banco de leite humano na região Centro-Oeste. Nasceu, assim, em 19 de setembro daquele ano, o Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que, ao longo de 45 anos, tem contribuído para a saúde e a história de centenas de crianças. A unidade é referência e procurada por profissionais de outros estados e países para treinamentos, indicados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Em celebração à data especial, funcionários e beneficiados receberam homenagem da Secretaria de Saúde (SES-DF), que concedeu certificados de reconhecimento pelos serviços prestados à saúde e um café da manhã em comemoração. A coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno da pasta, Miriam Santos, emocionou-se ao recordar do esforço dedicado por muitos profissionais para manter a unidade em funcionamento.

“Estou nessa missão desde 1992. É um sonho realizado. A gente só existe por causa dos bebês receptores de leite humano e das mães nutrizes. Eu sou apenas uma maestra, somente conduzo a grande banda. Sem cada um desses integrantes, que são os instrumentos disso tudo, não haveria como e nem porquê fazer este trabalho”, agradeceu Santos.

Rede que salva

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O Governo do Distrito Federal (GDF) mantém bancos de leite em dez hospitais regionais, responsáveis por receber, pasteurizar e distribuir o leite materno a recém-nascidos internados em unidades neonatais. Além disso, esses bancos orientam mães sobre amamentação e técnicas de pega do bebê ao seio, uma vez que isso nem sempre é instintivo e pode causar desconforto e ferimentos, levando muitas mulheres a recorrerem à fórmula.

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Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês | Foto: Tony Winston/ Agência Saúde-DF

A coordenadora do banco de leite do HRT, Natália Conceição, acredita que os 45 anos de história da unidade foram muito marcantes: “Fazer parte dessa história e dar continuidade a essa ideia inovadora é algo transformador. Nossa equipe sabe que impacta a vida da população. O aleitamento materno é fundamental e é algo gratificante saber como contribuímos.”

É o caso do pequeno Henry de Moura, que nasceu de 36 semanas, mas com peso de uma criança de 33 semanas, e recebe o leite do banco. A mãe dele, Andressa Venâncio de Moura, 34 anos, se emociona ao saber que o filho recebe ajuda. “Meu leite começou a descer apenas nesta semana e nos próximos dias vamos pegar um complemento para que ele continue a ganhar peso”, detalha. “A gente olha e vê que não está saindo leite e começa a se desesperar. Aqui, aprendi como fazer massagem, fazer a pega. Coisas que eu nem tinha ideia”, conta.

Jessita Pereira, 28 anos, fala com a voz embargada que o filho está recebendo toda a alimentação pelo banco de leite, pois ela não estava produzindo. “O trabalho dessa equipe é essencial. Sem esse alimento meu filho não estaria aqui. É muito especial pra mim celebrar esse momento com a SES-DF.”

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Uma vida dedicada ao aleitamento

Técnica em gestão de saúde, Rosilene Ribeiro da Silva trabalha há 24 anos no BLH do HRT e já perdeu as contas de quantas mulheres e crianças amparou: “Ajudar esse binômio [mãe e bebê] é uma ação indescritível. Colaborar com a saúde básica, pois um bebê alimentado corretamente sai da fila do SUS [Sistema Único de Saúde], não tem preço”, afirma, e ainda ressalta que se sente agraciada por participar de um projeto como esse.

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Mesmo aposentada, Marli Leite Borges, continua amiga e apoiadora do banco de leite. “Dediquei dez anos da minha história na enfermagem à unidade e foi um dos lugares mais gratificantes em que estive.”, relata.

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Como doar

Só no primeiro semestre de 2023, as doações recebidas pela rede pública de saúde nutriram quase 8 mil bebês. Foram coletados cerca de 11 mil litros de leite, volume que superou em 14% o mesmo período de 2022. Mas para continuar funcionando, a unidade depende de doações mensais.

Para agendar uma visita do CMBF, basta ligar no telefone 160 [opção 4] ou realizar o cadastro no site do programa Amamenta Brasília. A equipe do banco de leite mais próximo entrará em contato para marcar uma visita dos bombeiros, que já levam um kit com máscara, touca e potes esterilizados.

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Santos explica que doar o leite materno excedente é mais fácil do que muitas mães pensam. “Um erro comum é achar que o frasco precisa ser preenchido de uma só vez com o alimento”, aponta a coordenadora de Políticas de Aleitamento Materno. “Na verdade, a mulher tem até dez dias para encher o pote”. Para isso, é preciso completar o frasco mantido no congelador com a ajuda de um copo de vidro, conforme o leite for retirado. Um pote com cerca de 300 ml do alimento pode garantir a nutrição de até dez recém-nascidos.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Jornal de Brasilia

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GDF / BRASÍLIA

Lago Paranoá comemora Dia Mundial da Água com aulão de natação e atividades educativas

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Crianças e atletas marcaram presença na Prainha do Lago Norte, neste sábado (22), para comemorar o Dia Mundial da Água. A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) preparou uma série de atividades para os frequentadores do Lago Paranoá. O objetivo é sensibilizar a população sobre a necessidade de proteger os mananciais e incentivar práticas sustentáveis no uso da água.

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A grande atração do foi um aulão de natação oferecido à comunidade com o professor Tiago Sato, atleta especialista de nado em águas abertas. Cerca de 100 homens e mulheres se lançaram na água sob as instruções de Sato, que é ultramaratonista aquático e professor de Educação Física e se tornou um dos poucos brasileiros que já atravessou o Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França, a nado.

O professor Tiago Sato comandou aula de natação para cerca de 100 pessoas nas águas do Lago Paranoá | Fotos: Cristiano Carvalho/Caesb

Para Tiago Sato, a ação mostra a importância da água na vida de cada um. “Todos precisam entender que o desperdício de água não pode acontecer. O lago é de todos. Estamos aqui hoje para levar conscientização ambiental para os frequentadores do lago e ensinar que temos que respeitar o meio ambiente”, explica Tiago, que comanda o projeto Jacanoá (Jacaré do Lago Paranoá), desde 2008.

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A qualidade da água do Lago Paranoá é garantida pela Caesb e é preciso unir esforços para mantê-la preservada. “A Companhia realiza um trabalho de excelência no monitoramento da qualidade da água do Lago Paranoá”, confirma o presidente da Caesb, Luis Antonio Reis. “Neste dia precisamos reforçar que a água é um recurso finito e que não podemos desperdiçar. A Caesb garante à sociedade segurança hídrica e uma água de excelente qualidade”, afirma Reis.

Rôney Nemer, Grazielle Borges e Luiz Antonio Reis reforçam que governo e população devem se unir para manter a qualidade da água do lago alta

O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, compareceu ao evento e falou da importância da parceria entre todos os órgãos do GDF. “Água é vida. Precisamos dela para tudo. Temos o objetivo de desenvolver sempre nossas ações, com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. A Caesb realiza um excelente trabalho e podemos considerar que é uma das melhores empresas de saneamento do mundo”, comemora Rôney.

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A servidora pública Diana Dianovsky mora no Plano Piloto e fez a primeira aula em águas abertas. Há 14 anos em Brasília, Diana parabeniza a iniciativa. “Foi uma experiência única e agradeço à Caesb por isso. A água conecta as pessoas e nos mostra a importância de preservar os nossos recursos hídricos. Temos que cuidar da água, do nosso lago. Cada um tem que fazer a sua parte”, explica Diana.

Além do aulão, a companhia ofereceu um espaço de educação ambiental para os presentes. A novidade foi o tour virtual, com óculos de realidade aumentada para apresentar as unidades operacionais da companhia que realizam o tratamento de água e de esgoto. Para o morador de Águas Claras, Heitor Batista, 7 anos, o dia foi bastante educativo. “Participei do jogo da trilha, que é um jogo educativo. Aprendi muitas coisas, como a não gastar muita água e a não jogar o lixo no esgoto”, relata Heitor.

A manhã contou com atividades lúdicas e educativas

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Também estavam lá o Expresso Ambiental, ônibus que mostra o ciclo completo do saneamento em uma maquete de 6 metros; e a mascote Cristal, que brincou com a criançada. Brinquedos infláveis e a distribuição de brindes educativos também fizeram parte deste grande dia comemorativo.

As crianças do projeto Cascudinho, escolinha de futebol da Vila Basevi, também participaram da comemoração do Dia da Água. Eles receberam instruções de segurança do lago, aula prática de natação e remo.

O estudante Vinicius Lira, de 14 anos, mora na Vila Basevi e participou da ação junto com o projeto Cascudinho. “Viemos aqui para aproveitar o dia e aprender a nadar e andar de remo. Mas não podemos esquecer que temos que cuidar da água e não desperdiçar. Tomar banhos rápidos e fechar a torneira ao escovar o dente são ações que todos podem fazer”, alerta Vinicius.

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Morador do Itapoã, Francisco de Carlos, de 49 anos, é piscineiro e está no lago todos os finais de semana. Ele oferece gratuitamente aulas de natação e remo para as crianças que comparecem à Prainha. “Nós temos que cuidar do lago. A grande maioria das pessoas não sabe preservar. Temos que manter o lago limpo, jogar o lixo no lugar certo para garantirmos a qualidade da água”, afirma Francisco.

A hidratação da comunidade foi fornecida por uma unidade móvel de água potável da Caesb.

Mais comemorações no DF

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A Caesb marcou presença em diversos eventos no Dia Mundial da Água. A companhia disponibilizou gratuitamente 3 mil litros de água potável para atender cerca de 10 mil pessoas. A maioria dos atendimentos foi realizado em escolas públicas do DF, caminhadas e passeios ciclísticos, fortalecendo a importância desse recurso natural na vida de cada pessoa. As cidades de São Sebastião, Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Lago Norte e Sobradinho foram contempladas com água de qualidade da Caesb.

*Com informações da Caesb

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