A morte do jovem Andrei Kruger Fajardo, de 26 anos, foi armada pela esposa dele e por um “ex-affair” dela, que seria um homem com quem ela manteve um relacionado enquanto esteve separada do marido. Ele seria amigo do casal. Ambos foram presos na manhã desta quinta-feira (30), em Curitiba.
Foto: Reprodução: Redes Sociais.
A ação das equipes da Polícia Civil do Paraná (PCPR), em cumprimento a sete ordens judiciais – quatro de busca e apreensão e três de prisão temporária contra os envolvidos no crime -, aconteceu simultaneamente nos bairros Hauer e Cajuru, na capital, e em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
“A pessoa chegou e disse: ‘Perdeu, perdeu!’, como se fosse um assalto. Verificamos que esse crime já estava sendo planejado por ela [esposa] e por um amigo do casal, que ela teve um relacionamento, enquanto esteve separada do Andrei”, relata o delegado Thiago Teixeira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Passos de Andrei eram monitorados
Segundo ele, a execução do crime seria no dia 13 de janeiro, mas, por algum motivo ainda desconhecido da polícia, aconteceu três dias depois. Horas antes da morte de Andrei, ele e a esposa haviam saído para jantar, conta o delegado, e ela repassava cada passo do casal a uma terceira pessoa, com informações de onde estavam e enviando mapa de localização. Este terceiro envolvido, conforme Teixeira, também foi preso. Ele seria o responsável por efetuar os disparos de arma de fogo contra a vítima.
“No retorno para a casa do Andrei. ela mandou as coordenadas. Nisso, o Andrei entrou em casa e esqueceu um documento no carro e disse que pegaria só no dia seguinte. Mas ela insistiu que ele saísse da casa novamente para buscar o documento. Nesse momento que ele saiu, foi alvejado por uma arma de fogo e morreu no local.”
Foto: PCPR.
Os três vão responder por homicídio qualificado, conforme o delegado Teixeira. Além das três prisões temporárias, houve uma quarta prisão, esta em flagrante, de uma pessoa que teve um revólver encontrado em sua residência. Possivelmente, se trata da arma usada no crime, diz Teixeira. “Ele vai ser encaminhado para a balística, para confronto com projéteis retirados do corpo do Andrei.”
Fonte: Banda B
Sobre a motivação para o crime, o delegado da DHPP afirma que ainda não está clara. “Vamos ouvir, para ver se eles vão relatar alguma coisa.”
