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Dom Marcony Vinícius Ferreira recebe título de Cidadão Benemérito de Brasília

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Dom Marcony Vinícius Ferreira recebe título de Cidadão Benemérito de Brasília

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A Câmara Legislativa concedeu, nesta segunda-feira (10), o título de Cidadão Benemérito de Brasília ao arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil Dom Marcony Vinícius Ferreira. O evento foi prestigiado por representantes dos três poderes, autoridades eclesiásticas, familiares e admiradores do sacerdote.

Para o autor da homenagem, deputado Wellington Luiz (MDB), Dom Marcony é uma das mais importantes personalidades do Distrito Federal por conta de sua importante atuação junto à comunidade católica e em prol da população da capital. “Temos muito orgulho de sua trajetória. Nós, que somos católicos, sabemos de sua estrada e o quão importante tem sido seu trabalho. Brasília se alegra muito com esse reconhecimento”, declarou.

O ex-deputado distrital e atual presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Rôney Nemer, ressaltou o empenho do homenageado no processo de restauração da catedral de Brasília, época em que exercia o posto de pároco daquele templo. Para ele, a participação do religioso foi fundamental para que o poder público conseguisse revitalizar o monumento, que foi declarado patrimônio cultural da humanidade, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). “Dom Marcony transcende amor, é uma pessoa que tem sempre uma palavra amiga”, elogiou.

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A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) argumentou que Dom Marcony, por meio de sua atuação, representa um “fortalecimento e resgate dos valores católicos”. Já o deputado distrital Roosevelt (PL) complementou dizendo que a defesa dos valores da família é uma das principais bandeiras a serem defendidas pela Igreja. O parlamentar argumenta que a sociedade deve estar atenta à importância de se salvaguardar esses valores.

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“Se continuar da forma que está, com pessoas atacando a família, atacando pessoas que querem construir uma sociedade de bem, eu não dou cem anos para extinguirmos a humanidade. Estamos num processo de autofagia”, ponderou.

Presidente da Frente Parlamentar Católica de Brasília, o deputado João Cardoso (Avante) argumentou que Dom Marcony goza de prestígio inclusive entre membros de outras religiões, dada a abrangência e seriedade de seu trabalho. O distrital argumentou que o agraciado tem um importante papel na evangelização e na caridade no DF. “Através da evangelização e da política, nós fazemos a melhor forma de caridade”, comentou.

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Em seu discurso, Dom Marcony agradeceu pela homenagem e relembrou sua trajetória de vida, que, para ele, se confunde com a história de Brasília, a quem chamou de “cidade da esperança”. Em sua visão, a construção de uma cidade mais justa, solidária e fraterna sempre esteve nos anseios da igreja desde que a Capital Federal foi implantada.

“A presença de tantos amigos me conforta. Receber esse título me reporta duas missões graciosas: ser brasiliense e ser ministro de cristo em nossa querida Brasília”, afirmou emocionado.

A solenidade, que teve transmissão ao vivo pelo YouTube e pala TV Câmara Distrital (canal 9.3), contou ainda com a participação do cardeal Paulo Cezar Costa, do desembargador Roberval Casemiro Belinati, do brigadeiro do ar Lincoln Ramos e do general de brigada Márcio Trindade.

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Trajetória  

Nascido em Brasília em 3 de março de 1964, Dom Marcony Vinícius Ferreira é o primeiro sacerdote ordenado na Arquidiocese de Brasília a ter nascido na capital. Formado no Seminário Menor Bom Jesus e no Seminário Maior Nossa Senhora de Fátima, foi ordenado diácono em 1987 e sacerdote em 1988. Sua nomeação como Arcebispo do Ordinariado Militar do Brasil pelo Papa Francisco, em março de 2022, consolidou seu vínculo com as Forças Armadas.

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Com formação acadêmica extensa, Dom Marcony especializou-se em Liturgia, cursando pós-graduação em Bogotá (1989) e mestrado em Roma (2011-2012). Em 2014, tornou-se bispo auxiliar de Brasília, adotando o lema A Deo Omnia (“Tudo para Deus”), inspirado na Epístola de São Paulo. Sua ordenação episcopal, realizada na Catedral de Brasília, contou com a presença de autoridades eclesiásticas de destaque, como o cardeal Dom Sergio da Rocha, reforçando seu papel na hierarquia da Igreja.

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Ao longo de mais de três décadas, Dom Marcony acumulou experiências significativas: foi pároco em Sobradinho e na Catedral Metropolitana de Brasília, coordenador arquidiocesano de pastoral e vigário geral. Destacou-se na organização de eventos emblemáticos, como a visita do Papa João Paulo II ao Brasil em 1991 e o XVI Congresso Eucarístico Nacional (2010). Sua atuação incluiu ainda a gestão do jornal litúrgico Povo de Deus, evidenciando seu compromisso com a comunicação e a formação religiosa.

Reconhecido por sua dedicação, Dom Marcony recebeu mais de 15 condecorações, como a Ordem do Mérito da Defesa (Grã-Oficial), a Medalha do Pacificador e a Ordem do Rio Branco.

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
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A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

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“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

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A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

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O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

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