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CLDF recebe exposições em celebração ao Dia Internacional da Mulher

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Em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres, a Câmara Legislativa do Distrito Federal recebe, nesta semana, duas exposições que destacam produções artísticas e as trajetórias de personalidades femininas. A mostra “Elas & Elas na Arte” estreia nesta segunda-feira (10/3), às 19h, no Foyer do Plenário. Na terça-feira (11/3), às 17h, na Galeria Espelho D’água, acontece o lançamento da exposição “Mulheres”, promovida pela Embaixada da Eslováquia no Brasil. Ambas exibições são organizadas pelo Conselho Curador de Cultura da Casa.

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O grupo “Elas & Elas Na Arte”, que também dá nome a exposição, foi fundado em Brasília em 2007, com objetivo de reunir as criações de dez artistas visuais de diferentes regiões do país radicadas na capital. As obras produzidas por cada integrante apresentam características próprias, com conceitos, técnicas e elementos expressivos distintos.

Atualmente, o movimento é integrado pelas artistas plásticas Ana Lucia Laudares, Ana Pimentel, Eunice Dias, Eusanete Sant’anna, Fernanda Curado, Malu Perlingeiro, Perpe Brasil, Roselena Campos, Salma S. Manzano e Socorro Mota. Parte das peças em exibição já foi apresentada em mostras anteriores, sendo agraciadas em premiações e menções.

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Em quase 20 anos de formação, essa é a terceira exposição do grupo na CLDF. A primeira ocorreu em agosto de 2016 e a segunda, em agosto de 2019. A mostra “Elas & Elas Na Arte” está aberta à visitação pública na Casa até dia 28 de março.

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Personalidades femininas

Intitulada “Mulheres: histórias de mulheres que marcaram o mundo”, a exposição que estreia nesta terça, apresenta 11 biografias de personalidades femininas de origem judaica, ligadas à Eslováquia atual — tanto de ascendência eslovaca quanto as que nasceram ou viveram no país — e que atingiram impacto internacional.

Bertha Pappenheim, fundadora do movimento feminista judaico na Alemanha, Gerta Vrbová, fisiologista que desenvolveu eletroestimuladores (dispositivos que utilizam impulsos elétricos para estimular contrações musculares), e Mária Pappenheim, médica, poetisa e uma das primeiras mulheres a se doutorar em medicina na Universidade de Viena, são algumas homenageadas na exibição.

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A seleção das histórias que compõem a exposição contempla diversas áreas, como ciência, arte e economia, com objetivo de evidenciar a contribuição intelectual feminina ao longo da história. A mostra evidencia a evolução do movimento feminista e as mudanças na percepção dos direitos das mulheres ao longo das décadas, destacando contextos históricos significativos, como as guerras mundiais.

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A expectativa é que a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e a embaixadora da República Eslovaca, Katarína Tomková, estejam presentes na abertura do evento. As inaugurações das mostras “Elas & Elas Na Arte” e “Mulheres”, podem ser acompanhadas pela TV Câmara Distrital, nos canais 9.3 (aberto), 11 da NET/Claro e 09 da Vivo, ou pelo canal da CLDF no YouTube.

 

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
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A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

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“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

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A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

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O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

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