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CLDF lança Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas nesta quarta (12), às 19h

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CLDF lança Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas nesta quarta (12), às 19h

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O lançamento da Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Terapêuticas da Câmara Legislativa do Distrito Federal será nesta quarta-feira (12), às 19h, no plenário, com transmissão ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube.
São signatários do Estatuto da Frente Parlamentar os deputados Pastor Daniel de Castro (PP), Pepa (PP), Rogério Morro da Cruz (PRD), Joaquim Roriz Neto (PL), Robério Negreiros (PSD), Paula Belmonte (Cidadania) e Wellington Luiz (MDB). Um dos objetivos do colegiado é promover e acompanhar atividades legislativas, dentre outras ações, voltadas à implementação de programas e políticas públicas relacionados ao tratamento e acolhimento de pessoas dependentes de substâncias psicoativas.

Nesse sentido, a Frente almeja a inovação da legislação necessária à promoção de políticas públicas, sociais e econômicas, eficazes na defesa das Comunidades Terapêuticas, que prestam serviços de acolhimento, em regime residencial, temporário e exclusivamente voluntário, a pessoas com transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas.

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Comunidades Terapêuticas

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As Comunidades Terapêuticas são reguladas pela Lei 11.343/2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), nos termos das alterações introduzidas pela Lei n. 13.840/2019. De acordo com a norma, essas entidades devem realizar um acolhimento do usuário ou dependente de drogas que se caracterize por oferta de projetos terapêuticos que visam à abstinência; adesão e permanência voluntária, formalizadas por escrito, e voltadas à reinserção social e econômica; ambiente residencial, propício à formação de vínculos, à realização de atividades educativas, à promoção do desenvolvimento pessoal e do acolhimento do indivíduo; avaliação médica prévia; elaboração de plano individual de atendimento; vedação de isolamento físico do indivíduo.

Desde 2011, essas instituições passaram a ser reconhecidas como complementares à Rede de Atenção Psicossocial para Pessoas com Sofrimento ou Transtorno Mental e com Necessidades Decorrentes do Uso de Crack, Álcool e Outras Drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), realizado em 2016, há 1.963 comunidades terapêuticas no Brasil, as quais disponibilizam 83.530 vagas para pessoas que lidam com a dependência química. No Distrito Federal, existem mais de 40 comunidades do formato.

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Em tramitação

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Tramita nas comissões da CLDF o Projeto de Lei 1401/2024, do deputado Pastor Daniel de Castro (PP), que institui no calendário oficial de eventos do Distrito Federal a Semana Distrital das Comunidades Terapêuticas, a ser realizada anualmente, na terceira semana de setembro, com o objetivo de divulgar a importância das Comunidades Terapêuticas.  
O parlamentar lembra que a data escolhida remete à fundação da primeira experiência do tipo, em Santa Mónica, na Califórnia (EUA), em 1958, quando um grupo de alcoolistas em recuperação decidiu viver em comunidade para que o apoio mútuo aumentasse a chance de sucesso do tratamento.

Para o distrital, é fundamental reconhecer o trabalho desempenhado pelas comunidades terapêuticas na transformação de vidas e recuperação da dignidade humana.

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
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A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

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“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

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A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

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O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

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