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CLDF comemora os 54 anos de Ceilândia

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A Câmara Legislativa do DF celebra, nesta segunda-feira (24), às 19h, os 54 anos de Ceilândia, a mais populosa Região Administrativa do Distrito Federal. Proposta pelo deputado Chico Vigilante (PT), a sessão solene ocorre no Teatro Newton Rossi, no Sesc de Ceilândia, que fica na QNN 27.

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A solenidade vai homenagear personalidades que contribuíram para o crescimento da cidade e reconhecer sua trajetória de luta. Para garantir presença, é necessário realizar inscrição prévia pelo link.

Para Vigilante, a identidade da cidade vai além de sua infraestrutura e se constrói a partir das pessoas e de suas vivências. Segundo ele, a força da comunidade e a diversidade de manifestações culturais e sociais são aspectos essenciais para o Distrito Federal.
 

 

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“A cidade é composta por pessoas que lutam pelo seu espaço, por sua comunidade, por seus direitos e opiniões. Além disso, a gastronomia, música, arte, cultura, esporte, lazer, empreendedorismo e educação são alguns dos pilares que formam a cidade e constroem a história de Ceilândia”, afirma Vigilante.

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História

Ceilândia surgiu em 1971 como parte de um plano governamental para reassentar famílias que viviam em invasões na área central de Brasília. O projeto foi liderado pela Campanha de Erradicação das Invasões (CEI), que deu origem ao nome da região. Com a transferência de milhares de pessoas, a nova cidade cresceu rapidamente e se tornou um dos principais polos de desenvolvimento econômico e cultural do DF.

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Nos primeiros anos, Ceilândia enfrentou desafios, com falta de infraestrutura e poucos serviços públicos. No entanto, ao longo das décadas, a região se consolidou como um grande centro comercial e industrial, atraindo investimentos e se destacando pelo empreendedorismo da população. Hoje, a Feira Central de Ceilândia e o comércio local são referências na economia do DF, movimentando milhares de empregos.

Além da economia, Ceilândia também se tornou um importante polo cultural. A cidade é berço de artistas e movimentos musicais, especialmente no rap e no hip-hop, com nomes de destaque nacional. O Festival de Cultura de Ceilândia e outros eventos consolidaram a cidade como um espaço de relevante expressão artística, reforçando sua identidade dentro do Distrito Federal.

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Estimativas do IBGE e do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) apontam que a cidade tem aproximadamente 500 mil habitantes. Apesar dos avanços, a região ainda enfrenta desafios como mobilidade urbana e segurança pública. No entanto, sua população segue impulsionando o desenvolvimento local, tornando Ceilândia uma das áreas mais influentes do Distrito Federal.

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Serviço: Solenidade de comemoração ao 54º aniversário de Ceilândia
Data: Segunda-feira, 24 de março 
Horário: 19h
Local: Teatro Newton Rossi – Sesc Ceilândia/DF
Inscrição: Clique aqui 



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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

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Tarifa Zero no transporte público do DF é defendida na Câmara Legislativa

Comissão apresentou esboço de projeto de lei de gratuidade universal durante seminário nesta sexta-feira (25)
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A implementação de gratuidade irrestrita no transporte público do Distrito Federal foi discutida na Câmara Legislativa nesta sexta-feira (25), durante seminário sobre o tema. O impacto social e a viabilidade financeira da medida foram os principais tópicos debatidos pelos participantes. A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) promoveu o evento, no qual apresentou minuta de projeto de lei, desenvolvido pela subcomissão Tarifa Zero.

O presidente da CTMU, deputado Max Maciel (PSOL), informou que a subcomissão fez um estudo sobre o impacto financeiro da tarifa zero. “O que custa hoje R$ 1,8 bilhão passaria a custar R$ 4 bilhões. Quatro bilhões é muito dinheiro. Mas o Distrito Federal dá R$ 9 bilhões de isenção [de impostos] a empresas”, comparou Maciel. Para ele, é importante reavaliar as prioridades orçamentárias e os custos com a construção de viadutos, túneis e outras estruturas focadas no transporte individual.

 

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

O projeto de lei prevê a implementação progressiva da tarifa zero, priorizando regiões mais vulneráveis; a ampliação e fortalecimento das gratuidades já existentes; a criação de conselhos populares para fiscalização e avaliação do serviço, entre outras ações. A proposta também indica diversas fontes de custeio, tais como multas de trânsito e publicidade nos ônibus, terminais e pontos de parada, entre outros espaços. O projeto, que está em fase de desenvolvimento, foi apresentado pela secretária da comissão, Fernanda Azevedo.

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“Com base nos dados da própria Semob [Secretaria de Mobilidade do DF], nós já sabemos que o transporte público é fortemente subsidiado. Nós já financiamos mais de 70% do transporte público. O problema é que o acesso ainda está condicionado à capacidade individual de cada pessoa pagar a tarifa. O que nós precisamos é reorganizar esse gasto para fazer com que o transporte realmente seja um direito, seja para todos, e em quantidade suficiente. Portanto, a nossa proposta é romper com essa contradição que atualmente está estruturando o sistema”, argumentou a secretária.

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Foto: Ângelo Pignaton/ Agência CLDF

 

Revisão dos contratos com empresas de ônibus

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A maioria dos especialistas convidados defendeu o fim da remuneração de empresas de ônibus com base no número de passageiros. Eles consideram mais adequado o contrato com base no custo do serviço, em relação a número de viagens/quilômetros rodados, em vez de número de usuários. “O custo operacional dessas viagens vai variar muito pouco se está carregando 10 ou 60 pessoas”, apontou o professor Paulo César Silva, da Faculdade de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília. “O poder contratante do serviço precisa garantir que essas viagens sejam realizadas em número adequado para que as pessoas usufruam do direito a circulação com uma qualidade definida”, afirmou Silva. Ele defende que a taxa de ocupação dos veículos seja o parâmetro de qualidade do transporte, e o custo do serviço seja o parâmetro de remuneração.

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O cientista político Giancarlo Gama estudou, em dissertação de mestrado, mais de 100 contratos de tarifa zero no Brasil. “Noventa por cento das cidades gasta menos de 2% do orçamento com a tarifa zero. E grande maioria gasta menos de 1%”, identificou o especialista. Ao analisar a verba das prefeituras como um todo, ele observou que os gastos com coleta e transporte de resíduos ficam em torno de 2,33%. “As cidades gastam mais transportando lixo do que pessoas”, comparou. 

O seminário completo pode ser assistido no canal do Youtube da TV Câmara Distrital.

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