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CLDF acolhe desalojados do Setor de Inflamáveis

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CLDF acolhe desalojados do Setor de Inflamáveis

GDF alega questão de segurança como motivadora da remoção
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Cerca de 60 pessoas — entre crianças, adolescentes, uma mulher grávida e idosos — estão abrigadas na Câmara Legislativa desde a última terça (6), após perderem as casas em decorrência da demolição realizada pelo Executivo no Setor de Chácaras Lúcio Costa, na área conhecida como Setor de Inflamáveis. A derrubada ocorreu na segunda-feira (5). Após dormirem um dia ao relento, parte das famílias recorreu ontem à CLDF, onde recebem alimentação e têm suporte de saúde. 

“A CLDF acolheu essas pessoas, entre elas muitas mulheres e crianças, por conta da vulnerabilidade a que elas estavam expostas na rua, enquanto faz a intermediação dessa situação com os órgãos competentes”, explicou o presidente da Casa, Wellington Luiz (MDB), que assegurou que a Câmara “não vai virar as costas para a população”. 

Samuel Ferreira de Brito, que está sem moradia após viver 6 anos no Setor de Inflamáveis, relembra o momento da demolição com os olhos marejados. “No dia vimos máquinas, polícias, bombeiros e todo mundo ficou com medo. Foi a coisa mais triste do mundo ver as casas sendo derrubadas sem a gente poder fazer nada”, relatou. Ele disse que algumas pessoas foram notificadas antes, mas não todas.

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Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF

 

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O GDF argumenta que a remoção foi motivada por questões de segurança, já que na área há armazenamento e manuseio de produtos que podem colocar as pessoas em risco, além de proximidade com linha férrea. “Você acha que a gente quer morar em um lugar com o risco de inflamar e explodir? Nunca. A gente quer ser realocado para um lugar melhor, digno”, esclarece Brito. 

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O tema atravessou a fala dos deputados que se pronunciaram na sessão ordinária de hoje. “As pessoas estão lá há 30, 40 anos e só estão vendo risco agora? Em vez de passar o trator e desalojar crianças, pessoas idosas e mulheres, por que primeiro não construiu casas e destinou para eles uma moradia própria?”, perguntou o distrital Chico Vigilante (PT). 

Por sua vez, João Cardoso (Avante) garantiu que todos os parlamentares da Câmara apoiam a causa. Na sequência, Max Maciel (Psol) reivindicou habitação com qualidade para a população: “A gente quer moradia popular no Centro, para ficar perto do lugar de trabalho, para ter acesso aos serviços, às escolas. É uma disputa de cidade que a gente tem que fazer”.

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Engrossando as críticas, Gabriel Magno definiu a medida do Buriti como um ato de “desumanização”, que nega os direitos mais fundamentais das famílias “sem propor alternativas”. Fábio Felix (Psol) também contestou, dirigindo comentários ao governador Ibaneis Rocha. “Na eleição de 2018 o governador ganhou o apoio dos mais pobres porque disse que ia tirar do bolso dele para reconstruir a casa das pessoas, mas o que ele está fazendo é derrubar a casa dos que mais precisam”, finalizou.

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Solenidade celebra 65 anos da Engenharia Florestal

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A Câmara Legislativa realiza sessão solene para celebrar os 65 anos da engenharia florestal no país. O evento acontece no plenário nesta quarta-feira (21) a partir de 19h e terá transmissão da TV Câmara Distrital.

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A solenidade ocorre por iniciativa do deputado Thiago Manzoni (PL). O parlamentar afirma “que o encontro resgata a história de dedicação e conquistas, ao mesmo tempo em que abre espaço para discutir os desafios que estão por vir”.

Manzoni acrescenta ainda a dualidade do momento. “Mais do que uma comemoração, essa é a oportunidade de reafirmar o compromisso dos engenheiros florestais com um Brasil mais sustentável e equilibrado”, afirma o deputado.

Convidados

Entre os convidados estão a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado de Goiás, Andréa Vulcanis; o secretário Estado de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal, Gutemberg Gomes; o presidente do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Rôney Nemer; o vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Nielsen Gomes da Silva; o presidente da Associação dos Engenheiros Florestais do Distrito Federal (AEF/DF), Giancarlo Brugnara Chelotti.

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Histórico

Em 1960 foi criada a Escola Nacional de Florestas (EFN) em Viçosa, Minas Gerais. Esse marco foi fundamental para a formação de profissionais especializados na preservação e manejo sustentável das florestas, profissão que completa 65 anos em 2025. 

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Em 1963, a ENF foi transferida para Curitiba, Paraná, onde passou a ser o curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Desde então, o curso se espalhou por diversas universidades, ampliando a atuação dos engenheiros florestais no país.

A regulamentação da profissão veio em 1965, com a sanção da Lei nº 4.643, oficializando a Engenharia Florestal no Brasil.

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Os Engenheiros Florestais têm papel fundamental na economia e na preservação ambiental, atuando no manejo de florestas, na produção de madeira, celulose, carvão e energia renovável, além de contribuir com políticas públicas e o desenvolvimento sustentável.
 

 

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