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CEOF aprova projeto que privatiza a Rodoviária do Plano Piloto

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O relator da proposta, deputado Eduardo Pedrosa (ao centro), acatou emendas ao texto original do governo, como a que retira a Galeria dos Estados do projeto de privatização

O projeto de lei apresentado pelo governador Ibaneis Rocha que privatiza a Rodoviária do Plano Piloto avançou mais um passo na Câmara Legislativa. Nesta terça-feira (21), a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) aprovou o PL nº 2260/2021, que autoriza o Executivo a promover a concessão ao setor privado da prestação do serviço público, precedida de obra pública para reforma, ampliação, gestão, operação e exploração da Rodoviária do Plano Piloto.

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A votação foi apertada na CEOF, com três votos favoráveis (Eduardo Pedrosa – União Brasil, Joaquim Roriz Neto – PL e Jaqueline Silva – Agir) e dos votos contrários (Paula Belmonte – Cidadania e Jorge Vianna – PSD). O texto já foi aprovado também pela Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), mas ainda precisa passar pelas comissões de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle; Transporte e Mobilidade Urbana, e Constituição e Justiça, antes de seguir para o plenário da Câmara.

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O relator da proposta e presidente da CEOF, deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil), acatou emendas ao texto original do governo. Entre elas, uma que retira a Galeria dos Estados do projeto de privatização, como estava previsto no texto original. Outra emenda acatada pelo relator prevê o direito de preferência aos atuais ocupantes dos quiosques da Rodoviária.

A votação foi acompanhada de perto por representantes de concessionários da Rodoviária, que se manifestaram em diversos momentos contra o projeto de privatização.

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O deputado Joaquim Roriz Neto informou que pretende apresentar emendas em plenário para proteção aos ambulantes e concessionários e aperfeiçoamento do texto original.

Já a deputada Paula Belmonte manifestou incômodo na apreciação da proposta nesta terça-feira e lembrou que realizou audiência pública para discutir a questão. A distrital destacou que algumas pessoas estão há mais de 50 anos atuando na Rodoviária. “Política pública não pode estar desconectada do ser humano”, criticou.

O deputado Jorge Vianna afirmou que qualquer tipo de privatização é “um atestado de incompetência do Estado”. Para ele, a iniciativa é uma tentativa do Governo e transferir sua responsabilidade para o setor privado.

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“Se privatizar a Rodoviária, ainda vamos conseguir comprar um pastel e uma água com 3 reais? Na minha opinião não precisaria privatizar este monumento histórico de Brasília”, questionou, acrescentando que pretende ouvir a população que utiliza a Rodoviária, antes da votação no Plenário da Casa.

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Luís Cláudio Alves – Agência CLDF

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Comissão aprova reparcelamento de solo no CAVE do Guará

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Comissão aprova reparcelamento de solo no CAVE do Guará

Distritais aprovaram ainda concessão de uso de imóveis do GDF à Neoenergia. Ao todo, 4 matérias avançaram
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Em reunião extraordinária realizada na manhã desta terça-feira (18), a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) aprovou quatro projetos de lei encaminhados pelo Poder Executivo. As matérias tratam de regularização e reordenamento de uso de áreas públicas nas regiões administrativas do Guará, Ceilândia e Águas Claras.

PL nº 1567/2024 prevê a desafetação e reparcelamento de solo na área do Complexo Esportivo e de Lazer do Guará, o antigo Centro Administrativo Vivencial e Esporte (Cave), um complexo onde se encontram o Estádio Antônio Otoni Filho (conhecido como “Estádio do CAVE”), a Feira do Guará, o Ginásio do CAVE, o Cartódromo (batizado Kartódromo Airton Senna) e o Teatro de Arena. 

A desafetação de um bem público é um procedimento administrativo no qual a administração revoga a sua destinação de uso público, permitindo que o bem seja utilizado para fins diversos. O bem continua a ser público, mas deixa de ser aplicado para o desempenho das funções próprias do Estado.

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Segundo o GDF, a desafetação permitirá a alienação de três lotes institucionais, totalizando 11.078,99m², e a destinação de uma área de 3.704,84m² para parcelamento futuro. Além disso, a proposta prevê a incorporação de outras áreas ao lote original para fins de regularização e planejamento urbano. O governo argumenta que a medida ajudará a otimizar a ocupação da região, prevenir invasões irregulares e garantir espaços adequados para atividades institucionais e comunitárias.

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A proposta avançou por 2 votos contra 1, recebendo aval dos deputados Pepa (PP) e Jaqueline Silva (MDB). Já o deputado Gabriel Magno (PT) rejeitou a medida, alegando que o fracionamento da área pode abrir margem para um futuro processo de privatização dos lotes públicos. 

Energia elétrica 
 

PL nº 1285/2024 autoriza o Poder Executivo a promover a concessão de uso de um terreno público no Guará para construção de subestação de energia elétrica da Neoenergia. O texto destaca que a construção vai melhorar e garantir a qualidade do fornecimento de energia elétrica na região.

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Já o PL nº 1494/2025 tem o mesmo objeto, porém para construção da subestação de energia elétrica em Águas Claras. A relatora das propostas, deputada Jaqueline Silva (MDB), destacou que ambas as matérias demonstram “comprovado interesse público e observância da legislação pertinente à licitação”.

A comissão deu aval ainda ao PL nº 1466/2024, autorizando a alienação de um imóvel localizado em Ceilândia. O bem, de propriedade do Distrito Federal, encontra-se desocupado e é proveniente de herança jacente, ou seja, sem herdeiros conhecidos. O objetivo do projeto é permitir sua venda por meio de licitação, com os recursos arrecadados sendo destinados ao Tesouro do Distrito Federal. A reunião desta terça-feira teve transmissão ao vivo pela TV Câmara Distrital (Canal 9.3) e YouTube da Casa.

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